Por que não se deve acordar um sonâmbulo?

Perguntado por: lcosta . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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A alegação comum é que se uma pessoa sonâmbula for acordada, pode sofrer um ataque cardíaco ou até morrer. Não é verdade! No entanto, se alguém acordar um sonâmbulo, pode causar-lhe confusão e, às vezes, medo. Alguns sonâmbulos podem até agir de forma agressiva e, por isso, é preciso cuidado ao acordá-los.

Já nos adultos, o sonambulismo é ligado a fatores como níveis altos de estresse físico e mental. Falta de rotina para o sono, depressão, ansiedade, problemas respiratórios como apneia e asma, além de consumo de drogas ou medicamentos também podem desencadear os episódios de sonambulismo.

O mais indicado ao perceber que alguém que está perto de você está tendo um episódio de sonambulismo, é encaminhar a pessoa de volta para a cama para continuar dormindo – e tentar não acordá-la! Acordar um sonâmbulo, ou seja, induzir estímulos externos, só faz com que a crise seja prolongada e demore mais para passar.

É normal acordar sempre às 3 da manhã? Independentemente do padrão de sono ou da qualidade de vida, é muito comum que despertemos algumas vezes durante o sono. Do ponto de vista neurológico, é completamente normal esse “leve” acordar, que geralmente ocorre nas transições de fases do sono e pode se dar na mesma hora.

Cuidados para proteger o sonâmbulo
Durante os episódios de sonambulismo, os pacientes podem se levantar dormindo, caminhar, falar e realizar alguma atividade motora durante o sono.

Para os seguidores dessa doutrina, uma das provas do sonambulismo mediúnico é a visão do sonâmbulo, que caminha com olhos abertos sem de fato enxergar ou lembrar no dia seguinte do que viu.

Ele é um distúrbio do sono em que as funções motoras da pessoa despertam, mas sua consciência permanece inativa. Um parecer médico é necessário para diagnosticar algumas doenças que podem estar desencadeando o problema.

a. Sonambulismo: episódios de despertar parcial do sono NREM com comportamentos automáticos. Ocorre predominantemente no sono profundo (também conhecido como sono de ondas lentas) com comportamentos de sentar na cama, levantar e andar, durando de poucos minutos a meia hora. Tendem a ocorrer no terço inicial da noite.

Falar dormindo (a soniloquência) é uma forma de sonambulismo, da mesma forma que andar e até mesmo mandar mensagens de celular dormindo, diz o neurocientista Matthew Walker em Why We Sleep (“Por que nós dormimos”).

O que pode induzir esse distúrbio no sono podem ser padrões e hábitos irregulares de sono, estresse e ansiedade, além de insônia e privação de sono. Dormir de barriga para baixo também pode desencadear crises de paralisia do sono.

As suas causas não são conhecidas mas a fadiga, a falta de sono e a ansiedade podem ser fatores desencadeantes. As alterações hormonais que ocorrem na adolescência, menstruação e gravidez podem igualmente ser um fator a ter em consideração.

Terror noturno
São episódios de gritos, medo intenso e agitação durante o sono, muitas vezes junto ao sonambulismo. Geralmente, as tentativas de acalmar a pessoa não têm sucesso e ela não se lembra do que aconteceu na manhã seguinte. É mais comum em crianças e adolescentes, embora também possa ocorrer em adultos.

Se necessita de acordar às 6h
Neste caso deverá recolher-se às 20h46, 22h16 ou às 23h46 – e se quiser mesmo adiar a hora do descanso então a última chamada é à 1h16.

Quem costuma acordar nessa hora relata sentir aumento dos batimentos cardíacos, sensações incômodas, excesso de pensamentos, entre outros sintomas decorrentes da queda do campo vibracional.

Idealmente, o objetivo deve ser passar por 5 a 6 ciclos de sono completos, por isso, para acordar às 4 da manhã, deve ir para a cama às 19 horas ou às 20h30.

O sonambulismo pode ser natural ou magnético. Não há diferença entre ambos, a não ser pela forma como se dão: um acontece espontaneamente; o outro é provocado, artificialmente, por meio de indução hipnótica ou magnética. O sonâmbulo age sob a influência de sua própria alma e exprime o seu próprio pensamento.

Os dados coletados e uma revisão da literatura sobre o caso sugerem que rir durante o sono, na maioria dos casos, é algo fisiológico e benigno, relacionado com sonhos e a fase do sono REM.