Por que não pode tomar muita dipirona?

Perguntado por: amoura . Última atualização: 7 de maio de 2023
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Se tomada em excesso, a dipirona também pode alterar a contagem das células do nosso sangue, causando efeitos colaterais na medula óssea. Assim como os outros medicamentos com efeito analgésico, só deve ser ingerido com prescrição médica.

Quais os riscos da alta dosagem de dipirona e seu uso diário? O que precisamos entender desde já, é que todo remédio provoca efeitos colaterais em variados níveis. Tomar medicamentos todos os dias aumenta o grau destes efeitos, acarretando irritações no estômago, esofagite, gastrite e úlceras.

O uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode trazer, ainda, conseqüências como: reações alérgicas, dependência e até a morte. Entre os riscos mais freqüentes para a saúde daqueles que estão habituados a se automedicar estão o perigo de intoxicação e resistência aos remédios.

A dipirona também começa a fazer efeito em média 30 minutos após a administração oral, atingindo a maior concentração plasmática em 2 horas. Além disso, o efeito no manejo da dor dura entre 4 a 6 horas, sendo posteriormente expelida pela urina.

O medicamento deve ser administrado por via oral, com auxílio de água. Pode ser ingerido com acompanhamento ou não de alimentos. Não deve ser partido, aberto ou mastigado. A bula de Dipirona Sódica recomenda tomar de 1 a 2 comprimidos, até 4 vezes ao dia.

Nos pacientes mais sensíveis, o consumo de dipirona, a depender da dose ingerida, pode causar reações de hipersensibilidade, como alterações no sangue (agranulocitose, leucopenia e trombocitopenia). Distúrbios renais também podem acontecer de forma bastante ocasional.

Para adultos e adolescentes acima de 15 anos, a dose recomendada é de meio a 1 comprimido, administrado até 4 vezes por dia. Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito analgésico ter diminuído, a dose pode ser repetida, respeitando-se o modo de usar e a dose máxima diária, conforme descrito acima.

Já se você sofre de insônia, o ideal é procurar um tratamento que atue de forma primária contra seus problemas para dormir, pois a Dipirona não é recomendada para ser utilizada contra insônia ou para ajudar no sono.

A dipirona sódica é contra-indicada a pacientes que apresentem hipersensibilidade aos derivados pirazolônicos (dipirona sódica, isopropilaminofenazona, propifenazona, fenazona ou fenilbutazona) ou para certas doenças metabólicas, como porfiria hepática ou deficiência congênita da glicose-6-fosfato desidrogenase.

Uma dose alta de dipirona pode provocar náuseas, vômito, vertigem, arritmia cardíaca, queda brusca de pressão arterial e comprometimento dos rins. Raramente, podem acontecer efeitos colaterais que são fatais, como diminuição das células sanguíneas e o choque anafilático.

Problemas respiratórios e perda da consciência são os principais sintomas de uma overdose. No entanto, eles variam de acordo com o tipo de substância ingerida, a quantidade, a procedência da droga e a própria reação do organismo. O ideal diante desse quadro é procurar ajuda médica especializada o mais rápido possível.

1. Dose excessiva de uma substância ou acima do que é recomendado. 2. Grande quantidade ou intensidade de algo (ex.: superdose de televisão).

Alguns princípios ativos atuam no sistema nervoso central e diminuem os reflexos, causando sonolência”, afirma o neurologista Shigueo Yonekura. Apesar de aumentarem o sono, essas medicações não devem ser utilizadas para driblar a dificuldade de dormir, que deve ser tratada individualmente, com acompanhamento médico.

É um fármaco antigo, usado desde 1922 na medicina, mas proibido em diversos países. Isto acontece em virtude de um trabalho datado de 1970 que mostrou uma porcentagem de risco de agranulocitose, uma anemia associada a baixa de células imunes, por uso de dipirona.

A ingestão de 2 a 3 gramas dessa substância pode levar à morte. Os efeitos colaterais vão de boca seca e alterações nos batimentos do coração até alucinações, tremor, agitação e, em doses altas, delírio e coma.

Não.

Na verdade, quando se fala em dipirona, não existe diferença entre a dipirona sódica e monoidratada, é apenas uma questão de nomenclatura. Por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada no ano de 2011, o nome da dipirona sódica foi alterado.

É inegável a eficácia de paracetamol como analgésico e antitérmico. Considera-se um mito a idéia de que dipirona supere os efeitos de outros fármacos – ácido acetilsalicílico, paracetamol e ibuprofeno – nas mesmas indicações (ver Uso Racional de Medicamentos: temas selecionados de número 9, em 2004).

A orfenadrina é uma droga potencialmente tóxica e há relatos de mortes associadas à superdosagem (ingestão de 2 a 3 g de uma só vez). Efeitos tóxicos, tipicamente anticolinérgicos, podem ocorrer, rapidamente em 2 horas, em intoxicação aguda, com convulsões, arritmias 1 cardíacas e morte.

A dipirona pode causar choque anafilático, reações anafiláticas/anafilactoides que podem se tornar graves com risco à vida e, em alguns casos, serem fatais. Estas reações podem ocorrer mesmo após Dipirona FURP ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões sem complicações.

A dipirona monoidratada comprimido 1g: adultos e adolescentes acima de 15 anos: ½ a 1 comprimido até 4 vezes ao dia. Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito analgésico ter diminuído, a dose pode ser repetida respeitando-se o modo de usar e a dose máxima diária, conforme descrito acima.