Por que não devemos consumir os alimentos em latas estufadas?

Perguntado por: atorres . Última atualização: 2 de junho de 2023
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A lata estufada pode indicar multiplicação de micro-organismos termofílicos ou termotolerantes (que resistem a altas temperaturas), com produção de gás. Geralmente, os gases são gerados por bacilos ou clostridios produtores de esporos.

Se uma lata de refrigerante estiver estufada na parte superior, inferior ou nas laterais, isso pode ser um indicativo de produção de gás por microrganismos, logo, não deve ser consumido. Porém, o armazenamento adequado também é essencial para manter o prazo de validade do produto.

Portanto, é possível consumir alimentos cujas latas estão amassadas, desde que a posição do amassamento não seja na junção do corpo com a tampa ou fundo, pois pode acarretar na perda da hermeticidade, que protege o alimento dos agentes externos.

É causada pela toxina do bacilo (bactéria) Clostridium botulinum, que pode ser adquirida pela ingestão de alimentos contaminados ou, mais raramente, por contaminação de ferimentos (Botulismo por ferimentos) ou pela produção de toxina no intestino de crianças menores de um ano e adultos com doenças intestinais ( ...

d) As latas que possuem alimentos contaminados pela bactéria Clostridium botulinum podem ficar estufadas devido ao acúmulo de nitrogênio.

Não se deve consumir o conteúdo da lata quando ela estiver estufada.

Comprar uma lata de conserva amassada no supermercado é desaconselhável porque o amassado pode. alterar a pressão no interior da lata, promovendo a degradação acelerada do alimento.

– Por outro lado, a Abeaço alerta que não devemos comprar enlatados se a lata estiver estufada, pois, nesse caso, provavelmente aconteceu uma falha no processamento do alimento e ele pode estar contaminado. A regra vale não só para latas, mas para qualquer tipo de embalagem que esteja estufada.

A principal causa do efeito estufa é a industrialização. Devido a esse processo, a queima de combustíveis de origem fóssil se intensificou nos últimos séculos. Os principais produtos da reação de combustão desses reagentes são os gases citados anteriormente como os principais para o efeito estufa.

Porém não devemos consumir latas perfuradas ou estufadas. Verdade! A lata preserva naturalmente todas as propriedades dos alimentos, sem necessidade de conservantes ou aditivos químicos.

A organização sem fins lucrativos Mayo Clinic aponta que os primeiros sinais mais evidentes de intoxicação incluem fraqueza muscular, pálpebras caídas, voz fraca, vertigem, secura na boca e visão turva.

As condições da tampa destas embalagens são responsáveis também pela qualidade do alimento: se ela estiver enferrujada ou amassada poderá facilitar a entrada de ar, levando a alteração do mesmo.

Muita gente acredita que alimentos em latas amassadas representam riscos à saúde. Porém, a Abeaço (A Associação Brasileira de Embalagem de Aço) esclarece que a lata de aço tem uma película interna elástica que não se rompe e se molda à embalagem sem prejudicar a qualidade dos alimentos.

Se uma lata de refrigerante estiver estufada na parte superior, inferior ou nas laterais, isso pode ser um indicativo de produção de gás por microrganismos, logo, não deve ser consumido.

Botulismo alimentar: náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal, que podem surgir antes ou ao mesmo tempo em que os sintomas neurológicos: visão turva, queda da pálpebra, visão dupla, dificuldade de engolir e boca seca.

Exames específicos que acusam a presença da toxina no organismo – e/ou nos alimentos ingeridos suspeitos – podem ser requeridos, visando à confirmação do diagnóstico em casos em que esse se apresenta inconclusivo após os dois procedimentos citados serem realizados.

Os alimentos mais comumente envolvidos são: conservas vegetais, principalmente as artesanais (palmito, picles, pequi); produtos cárneos cozidos, curados e defumados de forma artesanal (salsicha, presunto, carne frita conservada em gordura – “carne de lata”); pescados defumados, salgados e fermentados; queijos e pasta ...

O botulismo é uma doença bacteriana grave, não contagiosa, causada pela ação de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, encontrada no solo, nas fezes humanas ou de animais e nos alimentos. A doença pode levar à morte por paralisia da musculatura respiratória.