Por que muitos nobres da Alemanha apoiaram as ideias de Lutero?

Perguntado por: dgonzaga . Última atualização: 3 de maio de 2023
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As ideias de Lutero foram fortemente abraçadas por muitos no Sacro Império, e a base de teologia luterana é a ideia de que “o justo viverá pela fé”. Assim, não são boas obras que garantem a salvação de uma pessoa, mas sim a sua fé.

A nobreza germânica apoiou Lutero, pois suas ideias ofereciam uma justificativa para que eles se vissem livres da interferência política da Igreja nos principados germânicos do Sacro Império.

Resposta. Pelo fato de também não aceitar as fraudes, irregularidades, e desvios que a igreja Católica pregava.

Os nobres tinham interesse em se apoderar das terras da Igreja. Ao mesmo tempo, a burguesia local procurava reduzir o pagamento de impostos devidos aos eclesiásticos.

QUAIS AS CLASSES SOCIAIS QUE APOIARAM LUTERO? feita pela Igreja. para a Igreja o lucro era pecado. Parte dos nobres- queria pegar as terras da Igreja.

Lutero teve apoio de Felipe Melanchton, professor da Universidade de Wittenberg, para consolidação da sua doutrina.

Com suas teses, rompe com Roma e encoraja a população da Alemanha a se opor às práticas da Igreja Romana. As obras de Lutero tornam-se prolíficas entre os anos de 1517 e 1520. Aliado à imprensa, publicou textos e manifestos que podiam ser lidos pela população alfabetizada.

Essa reforma foi motivada pela insatisfação de Lutero com as práticas e alguns princípios teológicos praticados pela Igreja, sendo um de muitos movimentos do tipo que aconteciam na Europa desde a Idade Média.

Lutero não concordava com as ações dos camponeses, posto que defendia a nobreza, principalmente pelo fato de alguns príncipes acolherem Lutero. Müntzer chegou a chamar Lutero de “Doutor Mentiroso”. Apesar de sua força, o movimento camponês não conseguiu superar as forças repressivas da nobreza alemã.

O interesse levou a burguesia a apoiar a reforma protestante foi puramente financeiro e comercial, visto que a Igreja enxergava aqueles com desejo de prosperar economicamente como pecadores. A Igreja pregava a pobreza e a miséria para a população, não deixando a economia e o comércio se desenvolverem livremente.

Resposta: Na verdade, Lutero era simpático a muitas das reivindicações dos camponeses porque as considerava justas, embora considerasse que havia exageros. Ele então visitou os acampamentos onde os camponeses se organizavam. O que viu o decepcionou profundamente.

Nesta época, os territórios e cidades da Alemanha possuíam uma administração autônoma. No tempo da Monarquia, os sermões de Martinho Lutero eram contrários às doutrinas da Igreja e os alemães começaram a notar que todos os seus recursos financeiros estavam sendo apropriados por Roma.

As 95 teses espalharam-se com rapidez pela Europa por conta da imprensa (criada em 1430 por Johann Gutenberg), a qual permitia a cópia e a impressão de livros em uma velocidade inédita para a época. Com isso, as ideias de Lutero propagaram-se e conquistaram seguidores em toda a Europa.

A Reforma Protestante teve causas relacionadas a aspectos políticos, econômicos e teológicos e resultou da corrupção existente na Igreja Católica. Além disso, teve resultado de interesses políticos oriundos de nobres que viram na reforma uma possibilidade de romper o vínculo de autoridade com o papa.

John Wyclif e Jan Hus elaboraram novas interpretações da doutrina cristã que influenciariam Martinho Lutero mais de um século depois. Martinho Lutero foi o principal nome associado à Reforma Protestante do século XVI.

A proclamação da República no Brasil foi apoiada, principalmente, por dois grupos sociais: os latifundiários, donos das grandes riquezas do país, e os militares, que tinham ganhado prestígio social com a Guerra do Paraguai.

Condenando os movimentos insurgentes, Lutero apoiou as forças senhoriais que reprimiram o movimento. Somente em 1555, com a assinatura da Paz de Augsburgo, os conflitos sociais e religiosos cessaram de vez.

Assim, podemos concluir que o que Martinho Lutero defendia era a volta às origens da religião, a valorização da fé, da conexão com Deus e a ajuda aos pobres, colocando fim ao chamado comércio de indulgências.