Por que mim não conjuga verbo?

Perguntado por: lalves . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Você já ouvir dizer que mim não conjuga verbo? É justamente porque o pronome “eu” vai aparecer antes de verbos, no momento em que estivermos indicando uma ação.

Vale lembrar que o “mim” não conjuga verbo, somente o “eu”. Portanto, nunca devemos usar: “para mim fazer”; “mim começa”; “mim gosta”, etc.

Quando um verbo de ligação (verbos que não indicam ação, mas o estado do sujeito) aparecer junto de um predicativo do sujeito ou de verbos específicos (faltar, bastar, custar e restar), o certo é o uso de mim.

Tanto a expressão “para eu” quanto a “para mim” estão corretas, existem e podem ser utilizadas na língua portuguesa. Entretanto, deve-se usar cada uma em situações diferentes. “Para eu” deve ser usado quando se assume a função de sujeito e “para mim”, quando se assume função de objeto indireto.

Diferença entre me e mim
O que os diferencia é o uso de preposição: me pode ser objeto direto ou indireto, dependendo da transitividade do verbo. Mim sempre vem regido de preposição.

Já o “mim” é um pronome pessoal do caso oblíquo tônico (aqueles que têm a pronúncia mais forte e aberta), empregado como objeto indireto e estará sempre acompanhado de uma preposição ao final da frase, por exemplo: “Você trouxe o jantar para mim?” e “Eu disse para ele contar pra mim”.

Mim é um pronome pessoal oblíquo tônico, sendo regido por uma preposição e tendo, na frase, a função de objeto indireto. Exemplo: Ele ajudou a mim. Me é um pronome pessoal oblíquo átono, podendo assumir a função de objeto direto ou indireto. Exemplo: Ele ajudou-me.

Para mim fazer ou para eu fazer: qual é o certo? Antes de verbos no infinitivo, o correto é utilizarmos “eu”. Logo, a expressão certa é “para eu fazer”. Escrever “para mim fazer" é considerado erro sintático.

Para eu é usado quando há função de sujeito, e o termo eu é seguido de um verbo no infinitivo que indica uma ação. Para mim é usado quando há a função de objeto indireto, ou seja, é um complemento em uma oração, já que o mim é um pronome pessoal oblíquo tônico.

É difícil para eu esquecer ou É difícil para mim esquecer? Mim, no caso, não é sujeito de esquecer, mas complemento de difícil, que rege a preposição para (difícil para mim).

Resposta verificada por especialistas. Modo correto a se falar é Igual a mim, pois o uso correto do Pronome "Eu" é antes de verbos e o Pronome "mim" não conjuga verbos.

O uso do pronome “eu” ocorre quando o mesmo é o sujeito da oração, já o pronome “mim” é usado como complemento, ou seja, é o objeto da oração. Usamos o pronome do caso reto (eu, tu, ele (a), nós, vós, eles (as)) quando nos referimos ao sujeito da oração.

De acordo com a norma culta da língua, a primeira oração está equivocada! O correto é: "entre mim e você" ou "entre mim e ti"! Esse fato é justificado pelo emprego do pronome oblíquo após preposição (entre), em vez do pronome pessoal. Obedecendo a esse princípio, a segunda oração está adequada!

O correto é "me ajuda", uma vez que o pronome "mim" é utilizado somente no final de frases, além de que ele não conjuga verbo.

O correto é "Vou ao mercado comprar algo para eu beber"! Antes de verbos, nunca se usa "mim", sendo empregado em seu lugar o "eu", que é o sujeito da oração. Assim, em todas as frases que você for utilizar "para" + sujeito + verbo, deve se usar o "eu".

Desse modo, quando usar Mim ou Me, é só lembrar que MIM não conjuga verbo e por isso, deverá estar acompanhado de preposições (a, até, com, contra, de, em, entre, para, por, sem, sob, sobre,), sendo indicado sempre como um objeto indireto.

As duas formas estão corretas.

Se for apenas uma pessoa, a forma correta será “ajudar”, no singular. Se for mais que uma pessoa, a forma correta será “ajudarem”, no plural. Espero ter esclarecido sua dúvida!

O correto é : "Tinha uma foto de MIM na academia" O MIM é um pronome oblíquo tônico e surge após uma preposição: para mim, de mim, por mim. Exemplo: "Ela foi fazer aquele trabalho para mim" "De EU"não existe!

A sentença "Ele me fez" é adequada, pois a gramática aceita a próclise (pronome oblíquo antes do verbo) após um pronome pessoal do caso reto. Apesar disso, a frase "Ela fez eu lembrar" também está correta gramaticalmente.

A forma correta de completar o enunciado é com a palavra "eu", uma vez que se trata do sujeito de oração. Assim sendo, o enunciado completo fica: "É para eu trabalhar hoje às 13h30".

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