Por que Maria Navalha?

Perguntado por: ugaspar . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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MARIA NAVALHA: Uma Malandra Ou Uma Pombo Gira? “Acredito que ambas!” Maria Navalha é o nome adotado por muitos espíritos com apresentação feminina que trabalham de modo independente, costumam se apresentar na Umbanda, mas também em casas de Candomblé que cultuam entidades.

E seu nome, saravá, Dona Navalha!

As malandras surgiram a partir dos anos 50, com o surgimentos de uma entidade, que ninguém conhecia, chamada Maria Navalha.

Maria Navalha é o nome adotado por muitos espíritos de apresentação feminina que trabalha de forma independente. Esses espíritos trabalham como Pombas-Giras, principalmente, com a falange de Maria Padilha ou na linha dos Malandros.

Preferem bebidas como cervejas, batidas, água de coco, caipirinhas e aguardente. Pedem mais elementos para trabalho e solicitam mais oferendas que as Marias Navalhas Pombas Giras.

São mais livres e passionais em suas manifestações, usando trajes mais coloridos e alegres que os tradicionais vermelho e preto das Guardiãs. Também gostam muito de usar chapéu e lenço (usados também por algumas Marias Navalhas Pombas Giras).

Essa Malandra é muito amparada por Iansã, e é muito comum vê-la trabalhando com os filhos dessa Yabá, porém, pode trabalhar com os filhos de outros Orixás. Maria Navalha é contra o machismo e toda violência contra mulher, ela preza a liberdade feminina e encoraja todas aquelas que a procuram.

Maria Navalha é o nome adotado por muitos espíritos de apresentação feminina que trabalha de forma independente. Esses espíritos trabalham como Pombas-Giras, principalmente, com a falange de Maria Padilha ou na linha dos Malandros.

Pois bem podemos entender que a diferença clara e pertinente, entre a manifestação de pombagira e a de malandra – mesmo que elas tragam aspectos em comum – são o campo de atuação e a predisposição do trabalho dessas duas manifestações, tal como a organização espiritual em que esses espíritos pertencem no astral.

Esteve sempre ao meu lado, e ensinando a levar a vida do dia a dia, com ele aprendi a jogar, lutar e a viver, com essa navalha aprendi tudo. Esse homem que apareceu e misteriosamente sumiu se chama Zé Pilintra da Lapa,Hoje sou conhecida como Maria Navalha da lapa.

Num entardecer de inverno, ele esperou por Elisa na porta do puteiro e na penumbra, lhe deu sete facadas. Assustado, olhou o corpo ensanguentado da morta estirado no chão e um enfarto o matou ali mesmo! Elisa Passou a ser Pomba Gira como previu a Médium.

Os filhos desse Orixá são pessoas extremamente pessimistas e teimosas que adoram exibir os seus sofrimentos, daqueles que procuram o caminho mais longo e difícil para atingir algum fim. Deprimidos e depressivos, são capazes de desanimar o mais optimista dos seres; acham que nada pode dar certo, que nada está bom.

A vela (branca) astral para representar você mesmo, a vela verde para a prosperidade,a vela preta para remover obstáculos e a vela marrom para o emprego propriamente dito. Cada vela deve ser colocada num suporte a prova de fogo.

Já os Exus e as Pombogiras gargalham não apenas por alegria. Suas gostosas gargalhadas são também potentes mantras desagregadores de energias deletérias, emitidos com o intuito de equilibrar especialmente pessoas e ambientes.

Maria Padilha

No começo, Maria Padilha era apenas um nome nas fórmulas mágicas das feiticeiras da Europa. Mas no Brasil, com o passar do tempo, foi-se criando o ambiente certo para que ela se mostrasse em toda a sua glória.

A mais conhecida de todas é, sem dúvidas, Maria Padilha, que segundo consta foi uma rica cortesã no século XIV, amante de sete homens.

Zé Pelintra é a figura icônica do malandro nos terreiros do Brasil. Já a figura feminina que ocupa um lugar de protagonismo nas rodas da malandragem e nas giras dos exus é a pombagira.

José da Silva, popular Zé Navalha.
Filho de José Antônio e Isabel Silveira da Silva, natural de Brusque, nascido aos 19.03.1915. Dez filhos, sendo 8 com Ida Contensini : Getúlio, Nilma, Otacilho,Dorival , Jair, Catarina e as gêmeas: Maria Isabel e Maria Carolina; e dois com Luzia Silveira: Abel e Eduardo.

O advogado Victor Stephen Pereira Coelho, de 27 anos, morto na madrugada do último dia 23 no Centro do Rio de Janeiro, levou sete facadas, sendo uma delas um golpe fatal no tórax.

Graças a uma escrava fugida que viu o crime, escondida, foram reconhecidos assassino e vítima: a jovem era Ana Rosa, de 20 anos, e seu algoz era o próprio marido, Francisco Carvalho Bastos, conhecido como Chicuta, um influente carreiro com idade entre 40 e 45 anos.

Pombagira é mulher de Sete Maridos!