Por que Lutero criticava?

Perguntado por: agalvao . Última atualização: 24 de janeiro de 2023
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Bom, o ponto principal da crítica de Lutero é a questão das indulgências.

Eram críticas de Lutero contra a Igreja Católica a percebida corrupção na Igreja, tendo criticado práticas como a Simonia e a venda de indulgências, a proibição católica da tradução e leitura individual da Bíblia e divergências teológicas pontuais, como a respeito da Salvação.

Martinho Lutero (1483 – 1546) foi o grande idealizador da Reforma Protestante contra as práticas de simonia e a venda de indulgências.

Em suas 95 teses, Lutero questiona e critica a extensão do poder do Papa, manifestando-se contra o comércio de indulgências, desencadeando questões de alcance religioso e intelectual, que se refletiram nos modos de ser e pensar do homem moderno.

O verdadeiro arrependimento deseja a punição de Deus para com o pecado, mas as indulgências ensinam a evitar a punição, uma vez que esse é o propósito de comprar uma indulgência. Nas teses 41–47, Lutero critica as indulgências com base em que estas desencorajam obras de misericórdia por aqueles que as compram.

Esses movimentos religiosos questionavam a falta de moralidade, o abuso do poder, a avareza, a corrupção e todo tipo de desvio comuns na Igreja Católica na Europa. Alguns historiadores entendem, por exemplo, que os valdenses, surgidos na França, no século XII, já eram um movimento reformista.

Lutero não queria uma separação dos católicos, mas o fato é que a reforma não agradou nem um pouco Roma, que acabou por exorcizar o religioso, o qual, por sua vez, criou a Reforma. O fato é que Martinho fundou o protestantismo e abriu as portas da Igreja Luterana.

Martinho Lutero (1483-1546) foi um sacerdote católico alemão, o principal personagem da Reforma Protestante realizada na Europa no século XVI, que contestava o poderio da Igreja Católica, o comércio de cargos eclesiásticos, a venda de dispensas, de indulgências e de relíquias sagradas.

O grande questionamento que movia Lutero era a questão da venda de indulgências, isto é, a Igreja pedia doações em dinheiro em troca de perdão pelos pecados.

A contrarreforma é entendida como a reação da Igreja Católica ao avanço do protestantismo pela Europa. Ela se deu por meio de uma série de ações realizadas pela Santa Sé, que incluíram a catequização de pessoas por meio dos jesuítas, a reativação do tribunal da Inquisição, a proibição de certos livros etc.

Resposta verificada por especialistas
Em suas críticas ele citou a venda de indulgencias ao fiéis, a venda de peças raras, como por exemplo: um pedaço da cruz de Jesus Cristo, eles vendiam e diziam que os fieis conseguiriam um "pedacinho" do céu.

Diz a lenda que, em 31 de outubro de 1517, o monge agostiniano Martinho Lutero (1483-1546), escandalizado com o vergonhoso espetáculo que a Igreja Católica oferecia e indignado com a venda de indulgências, pregou nas portas da igreja de Wittenberg as 95 teses que desafiavam o poder de Roma.

Martinho Lutero, com a tese 75, critica as indulgências, observando que não é pelo pagamento de uma quantia de dinheiro que os pecados de alguém sumirão.

No dia 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero fixou na porta da igreja do Castelo as 95 teses que criticavam certas práticas da Igreja Católica. Este fato é considerado estopim da reforma que mudaria para sempre o cristianismo.

Quais são as críticas de Lutero à autoridade do papa? Lutero afirma que o papa desconhece “as usurpações dos pregadores de indulgências”. No entanto acusa-o de possuir riquezas “maiores que os Cresos mais opulentos”.