Por que Karl Marx não acreditava em Deus?

Perguntado por: vpereira . Última atualização: 25 de abril de 2023
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Nas palavras de Marx, aquele filósofo entende a religião o reflexo de si mesmo na realidade fantástica do céu, onde buscava um super-homem. Por isso, ele afirma que a religião não faz o homem, mas, ao contrário, o homem faz a religião.

O fundador do marxismo, o pensador alemão Karl Marx, tinha uma atitude crítica com religião. Por um lado, via a utilização dessa ideologia como "o ópio do povo", ou seja, instrumento usado pelas classes dominantes para dar à classe trabalhadora uma falsa esperança sobre a resolução dos problemas sociais apresentados.

FEUERBACH, MARX, NIETZSCHE E FREUD: A CRÍTICA DA RELIGIÃO NO SÉCULO XIX.

Socialismo científico: É a principal ideia de Karl Marx, na qual ele ensina que é preciso uma revolução e uma luta armada para mudar a sociedade e acabar com as injustiças. Por isso, ele fez uma análise crítica e científica do capitalismo.

Nesse sentido, podemos dizer que o filósofo Karl Marx estava coerente ao afirmar que a religião é alienação, narcótico espiritual. O homem cria uma falsa ideia de Deus e passa a acreditar que de fato ele existe.

A principal crítica feita ao marxismo na atualidade alega que este possui caráter simplista, seja na organização da sociedade em classes (capitalista e proletariado), seja nas diversas interpretações que Marx faz da interrelação direta entre os fatores sociais de consciência (como cultura, religião e política) e os da ...

A Igreja rejeitou as ideologias totalitárias e ateias, associadas, nos tempos modernos, ao «comunismo» ou ao «socialismo». Por outro lado, recusou, na prática do «capitalismo», o individualismo e o primado absoluto da lei do mercado sobre o trabalho humano ( 167 ).

O marxismo, na sua forma pura, defende que deve haver uma revolução pela qual a classe operária toma para si os meios de produção e o governo, suprimindo a burguesia e os seus meios de hegemonia e manutenção do poder, que constituem os conjuntos chamados infraestrutura e superestrutura.

Porque segundo a análise desses autores todo o lucro adquirido vem através da exploração da força de trabalho, ou seja, há uma disparidade entre aquilo que é produzido e o que é pago aos trabalhadores. Esse é o ponto central na discussão sobre A Mais Valia, de Karl Marx.

É necessário considerar a pobreza como resultante da contradição entre capital e trabalho. Sendo assim, Marx afirma que: Força de trabalho é aí comprada não para satisfazer, mediante seu serviço ou seu produto, às necessidades pessoais do comprador.

A alienação religiosa fundamenta-se, por um lado, na propria estrutura da consciência e, por outro, na tensão entre indivíduo e espécie daí decorrente. Em primeiro lugar, o homem tem consciência de si, isto é, ele é capaz de tomar sua própria essência como objeto de sua consciência.

A sentença "Deus está morto" significa: o mundo supra-sensível está sem força de atuação. Ele não fomenta mais vida alguma. A metafísica, isso significa para Nietzsche a filosofia ocidental entendida como Platonismo, está no fim.

Surgiu uma nova disciplina chamada mais tarde Fi- losofia da Religião. Hume e Hegel também fizeram importantes aportes. Porém, Baruch Spinoza já tinha praticado a Filosofia da Religião antes deles, ao ponto que há estudiosos que afirmam que foi este filósofo o verdadeiro fundador da disciplina.

Voltaire

Foram grandes as críticas de Voltaire à Igreja Católica que ele considera infame, supersticiosa, ridícula, absurda, suja de sangue e responsável pelo fanatismo e pela intolerância religiosa.

1. "A história se repete, a primeira vez como tragédia, e a segunda como farsa." Essa é talvez a frase mais famosa de Marx. Nela, o que está posto é uma reflexão sobre a importância de se conhecer os acontecimentos passados a fim de transformar o presente e o futuro, evitando reproduzir os erros já cometidos.

A principal forma de comunismo na história foi aquela concebida por Karl Marx e Friedrich Engels, que a definiu como "a doutrina das condições de libertação do proletariado".

Economia marxista
O sistema comunista sucederia ao capitalismo como modo de produção da humanidade por meio da revolução dos trabalhadores. De acordo com a teoria marxista da crise do capitalismo, o comunismo não é uma inevitabilidade, mas uma necessidade econômica.