Por que investir em quadros?

Perguntado por: anunes . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Tem valor residual. Artistas consolidados tem uma grande tendência para valorizar seus nomes (e consequentemente seus trabalhos) ao longo do tempo. Adquirir uma obra desse tipo tende a ser um investimento extremamente seguro. É possível ter uma altíssima valorização comprando obras de um artista emergente.

O investimento no mercado de artes envolve a busca pela valorização de obras — como quadros, esculturas, fotografias e outras peças. A intenção, portanto, é vender o item por um preço maior que o valor pago no momento da compra.

Segundo Augusto Arbizo, diretor da galleria 11R, de Nova York, o preço é determinado por “históricos do artista em exposição e vendas (se houver), o nível da carreira e o tamanho das obras.” Ainda conforme ele, “às vezes, os custos de produção das obras devem ser recuperados”.

1° A valorização da arte sempre vai depender primeiramente do artista. O artista tem que ter uma história interessante, um percurso artístico. 2° A linguagem visual da obra do artista tem que ser inconfundível. 3° Ser representado por uma boa Galeria pode ajudar bastante.

Por que, então, os trabalhos artísticos não são valorizados no Brasil? A resposta é mais simples do que se imagina: porque a arte está diretamente ligada a momentos de entretenimento. Mas o que é entretenimento para o consumidor, é dedicação e, muitas vezes, exaustão para o artista.

A pintura "Salvator mundi" (Salvador do Mundo), de Leonardo da Vinci, foi leiloada em Nova York em 15 de novembro de 2017 por 450 milhões de dólares, tornando-se o quadro mais caro de todos os tempos. A pintura a óleo representando Cristo foi feita em madeira há 500 anos e mede 66 x 46 cm.

O principal critério é o renome do artista, a marca que sua assinatura atribui ao quadro. Para entender, pense que quando compra cadernos Moleskine ou cafés Starbucks, você não adquire apenas um bloco de papel ou um copo de bebida, mas a inclusão num grupo e o reconhecimento dos integrantes deste círculo.

Muitos pintores, ilustradores, designers, artistas gráficos podem, portanto, ganhar dinheiro vendendo impressões ou cópias de alta qualidade de seus trabalhos. Isso pode ser disponibilizado, por exemplo, na forma de pôsteres, prints, bottons ou postais.

Lucy Brown, da Sotheby's – Escócia, afirma que o mercado de arte decide o preço de uma obra e são os colecionadores que, em última instância, chancelam aquele valor de acordo com o que estão dispostos a pagar.

“A Caipirinha”, de Tarsila do Amaral, foi arrematado por R$ 57,5 milhões em 2020. Tarsila não participou da Semana de 22, mas acabou se tornando uma das principais representantes do movimento. Hoje, grande parte de suas obras valorizaram desde as últimas vendas e possuem valor inestimável.

Você pode não achar tanta graça na obra, mas ela foi um ponto de inflexão dentro da História da Arte. Pelo uso de técnicas inovadoras, de posições e percepções de Leonardo da Vinci quando concebeu a obra. Obras assim quebram paradigmas, e entram para um hall seleto de ícones dentro da História da Arte.

Mona Lisa

A obra de arte mais importante do mundo pode ser considerada a Mona Lisa de Leonardo da Vinci.

Valor é a qualidade relativa de um objeto a ser valorizado, que exprime uma relação — e, mais precisamente, uma relação dinâmica — entre este e o homem, conseqüentemente entre este e a sociedade.

A arte apresenta três valores estéticos fundamentais, são eles: Beleza. Equilíbrio. Harmonia.

A arte salva vidas, salva os nossos dias, salva a nossa esperança de que tudo isso vai acabar e logo estaremos juntos de novo. Neste momento, precisamos mais do nunca aprender a valorizar esses artistas e abrir os nossos olhos para a situação de todos eles.

A origem do termo galerista
É mais provável que os galeristas sejam vistos como pessoas que apoiam ou representam artistas que criam as obras mostradas em suas galerias, em vez de alguém cujo objetivo principal é vender arte.

De um modo geral, a arte proporciona às pessoas a possibilidade de desenvolver habilidades interculturais em todas as idades, combatendo, principalmente, os “pré-conceitos” que vivem na sociedade. Além disso, ela muda a forma como as pessoas interagem com o mundo, solucionam seus dilemas e enxergam outras culturas.

É neste sentido que a arte colabora com o desenvolvimento do indivíduo, com uma estrutura de provocações para adquirir resposta, o que ajuda no desenvolvimento de raciocínio e de ideias. Além disso, duplica o real no âmbito intrapsíquico quando permite vivenciar por meio indireto, emoções e sentimentos.