Por que Infartamos?

Perguntado por: rcavalcante2 . Última atualização: 19 de janeiro de 2023
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O infarto cardíaco, pode ser caracterizado pela morte dos miócitos (células do músculo cardíaco), causado por uma isquemia prolongada, que é a falta de fornecimento sanguíneo para o tecido cardíaco.

Dor ou desconforto em membros superiores - pode ser em um ou ambos os braços, costas, estômago, pescoço ou mandíbula; Falta de ar - pode vir acompanhada ou não de dor no peito; Outros sintomas - incluem tontura, suor, indigestão ou náusea.

Mesmo podendo acometer todas as pessoas em faixas etárias distintas, o infarto é ainda mais frequente em homens, a partir dos 55 anos, e nas mulheres, após 65. “O infarto acontece em decorrência da oclusão arterial. Sem receber o sangue, o tecido não irrigado morre.

Quais são os tipos de infarto?

  • Tipo 1: Instabilidade da Placa.
  • Tipo 2: Desbalanço de oferta e demanda.
  • Tipo 3: Morte Súbita.
  • Tipo 4: Relacionado a ATC.
  • Tipo 5: Relacionado a Cirurgia Cardíaca.

Infartos podem acontecer em qualquer parte do corpo, mas, quando afeta o músculo cardíaco, é chamado de infarto do miocárdio, ou infarto agudo do miocárdio, quando ocorre de forma súbita.

Isto acontece porque de manhã há uma maior descarga adrenérgica (liberação de hormônios como a adrenalina, que elevam a frequência cardíaca), maior tendência de elevação da pressão arterial e maior agregação plaquetária, um fenômeno do sangue que favorece a obstrução de um vaso.

O excesso de peso causa uma sobrecarga ao coração e ao sistema cardiovascular. Isso porque, quanto mais peso, maior é o esforço do coração para bombear sangue para o organismo inteiro. Afinal, para manter tudo funcionando bem, o coração precisará bater mais rápido e mais forte do que o normal.

De acordo com uma pesquisa do Estudo Longitudinal de Saúde (Elsa-Brasil), dados mostraram que o aparecimento de distúrbios psiquiátricos como ansiedade e depressão estão associados ao risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Agora, sabe-se também que a sobrevida média depois do infarto é de apenas 5,5 anos para mulheres. Nos homens, a estatística é de 8,2 anos. O dado foi divulgado no relatório de 2021 da Associação Americana de Cardiologia. A situação brasileira é semelhante.

De acordo com Felipe Gavranic dos Reis, especialista em Cardiologia e Médico Cardiologista da CCRmed, o paciente normalmente apresenta sinais entre uma e até duas semanas antes do infarto e costuma recorrer ao pronto-socorro para ser medicado.

Por que ataque cardíaco em jovens costuma ser fatal? O ataque cardíaco em jovens costuma ser fatal pois, ao contrário de pessoas mais velhas, eles não têm a rede de circulação colateral. Essa rede é composta por pequenos vasos sanguíneos que atuam como uma proteção em casos de entupimentos de artérias.

Para o Dr. César Jardim o tabagismo, hipertensão arterial, sedentarismo, obesidade e estresse são fatores de risco para o infarto. “O infarto é mais frequente em homens, especialmente a partir dos 45 anos, porém, também tem acometido pessoas mais jovens.

O sintoma mais clássico do infarto é uma dor opressiva na região do tórax, com uma pressão forte no peito, dor nos ombros, braços, queixo e até abdômen. É possível haver ainda suor frio e falta de ar. As dores no peito podem ter durações distintas, variando de 4 a 20 minutos, por exemplo.

Nos casos em que todas as áreas do coração são recuperadas, no entanto, a vida pode voltar ao normal gradativamente”. O cardiologista recomenda que o paciente só volte às atividades regulares como trabalhar, por exemplo, um mês depois do ocorrido e inicie atividades físicas moderadas.

Em situações de estresse repentino, a defesa do organismo faz com que hormônios como a adrenalina e a noradrenalina sejam liberados, causando redução do calibre dos vasos sanguíneos, espasmos das artéria coronárias, aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca.

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