Por que Hiroshima e habitável e Chernobyl não?

Perguntado por: uhilario8 . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Ou seja, a radiação inicial de um acidente nuclear pode ser muito mais baixa que a de uma bomba, mas seu tempo de vida será muito mais longo. Calcula-se que milhares de anos se passarão – estimativas citam até 20 mil anos – para que a zona de exclusão de Chernobyl volte a ser habitável.

Em 1958, após uma grande recuperação e com a meta de transformar Hiroshima em um memorial, a cidade voltou a ter 410 mil habitantes, equivalente ao mesmo número pré-guerra. Hoje é um ponto de visita famoso no Japão, sendo a A-bomb Dome um dos símbolos da cidade.

Com a negativa japonesa em se render, os americanos optaram por utilizar a bomba atômica na cidade japonesa de Hiroshima. O ataque aconteceu no dia 6 de agosto de 1945 e foi realizado de um bombardeiro B-29 chamado Enola Gay. O avião era pilotado por Paul Tibbets, que escolheu a ponte Aioi como alvo central.

Os cientistas disseram anteriormente que, devido à enorme quantidade de contaminação na área de Chernobyl, a zona de exclusão não será habitável por muitos e muitos anos. Especialistas disseram que levará pelo menos 3 mil anos para que a área se torne segura, enquanto outros acreditam que isso é muito otimista.

Reconstrução de Hiroshima e Nagasaki
Hiroshima se reergueu ao redor da Cúpula Genbaku, uma das poucas construções próximas ao epicentro da explosão que hoje se tornou o Memorial da Paz de Hiroshima.

A bomba de Hiroshima estava carregada com 64 kg de urânio enriquecido. Estima-se que pelo menos 100 vezes mais radiação foi liberada em Chernobyl do que nas bombas de Hiroshima e Nagasaki.

RISCO DE ASSALTO : MÉDIO. Casos de crimes violentos tendem a acontecer na cidade Hiroshima, mas não com tanta frequência. Os turistas não costumam ser vítimas desses atos criminosos, mas a ameaça sempre existe.

Ainda que a justificativa oficial dos Estados Unidos tenha sido de que o lançamento das bombas atômicas tinha por objetivo acelerar a rendição do Japão e evitar ainda mais mortes, foi entendido como uma mostra de seu poder militar à União Soviética.

Usina de Fukushima

1) Usina de Fukushima, Japão
Com magnitude acima de 8, o tsunami causou uma série de liberações significativas e material radioativo no dia seguinte.

Os Estados Unidos queriam nada menos que a rendição incondicional dos japoneses. Ao longo de sua campanha de bombardeio primavera/verão, o exército estadunidense deixou algumas cidades japonesas intocadas. Duas delas eram Nagasaki e Hiroshima. Nessas cidades, eles queriam testar sua nova invenção — a bomba atômica.

O material de Chernobyl sofria fissão de forma controlada para geração de energia elétrica. No acidente, esse material foi exposto, liberando grande quantidade de urânio e de seus produtos de fissão em uma região ampla por um período prolongado.

No contexto da 2ª Guerra Mundial, em 6 de agosto de 1945, a cidade japonesa Hiroshima foi atingida pela bomba atômica “Little Boy”, lançada pelos Estados Unidos.

O bombardeio
O então presidente Harry S. Truman autorizou o ataque a Hiroshima. O avião bombardeiro B-29 dos EUA, o Enola Gay, lançou a bomba nuclear, codinome “Little Boy”, em 6 de agosto de 1945.

Truman utilizou essa frase para descrever a bomba atômica, arma que ele ordenou que fosse usada no ataque aéreo contra as cidades japonesa de Hiroshima, em 6 de agosto de 1945 e Nagasaki, três dias depois, durante a ofensiva de arrasamento total do Japão no final da Segunda Guerra Mundial.

Há exatos 35 anos, em 13 de setembro de 1987, ocorreu na capital de Goiás o maior acidente radioativo da história do país — e um dos maiores do mundo.