Por que gritar faz mal?

Perguntado por: amenezes . Última atualização: 2 de maio de 2023
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E AS FESTAS DE FIM DE ANO? Falar mais, mais alto ou gritar nos jogos causa um trauma (machucado) nas cordas vocais, que inflamam. Ou seja, incham e ficam bem avermelhadas, fazendo a voz ficar rouca e mais baixa. A inflamação depende da intensidade do esforço vocal.

Gritar serve para mostrar excitação, felicidade e surpresa, mas pode também servir para aliviar o stress e a tensão. Só que antes do grito deve vir a ponderação e, sobretudo, a compreensão desta necessidade. Duas psicólogas explicam porque sentimos vontade de dar gritos e como o podemos e devemos fazer.

Humanos gritam para expressar diversas emoções, da angústia à euforia. Estudar a diversidade de nossas vocalizações não verbais pode ajudar a fornecer indícios sobre as origens da fala.

Com o qual, se costumamos gritar, uma quantidade muito elevada de cortisol é liberada no cérebro de nossas filhas e filhos, o que leva à desregulação emocional, ativando um estado de alerta contínuo.

Vale lembrar que no Brasil ambas as práticas são proibidas desde 2014, quando foi promulgada a Lei Menino Bernardo, também conhecida como Lei da Palmada, que alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente e estabeleceu o direito de as crianças e os adolescentes serem educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou ...

Mantenha um tom de voz
Por outro lado, uma das maneiras mais fáceis de cessar um conflito é diminuindo sua voz. O nível do nosso tom de voz está ligado diretamente à pressão arterial, que, quando atinge um determinado ponto, torna mais difícil entender o que está sendo comunicado e manter-se calmo.

6 conselhos práticos para evitar os gritos em casa

  1. - Reconhecer o problema.
  2. - Estabelecer um compromisso.
  3. - Tomar um tempo para se tranquilizar.
  4. - Antes de falar, pense no que dizer e como dizer.
  5. - Pedir desculpas na hora.
  6. - Evitar jogar lenha na fogueira.

Dizer em voz muito alta.

De acordo com um estudo da Universidade de Michigan juntamente com a de Pittsburgh, na qual foram ouvidas quase mil famílias, gritar com o filho (seja apenas pelo tom de voz ou insultando-o) acarreta em outros problemas, como dificuldades no aprendizado, depressão, brigas no ambiente escolar e até pequenos roubos, ou ...

Uma intensa resposta a frustração – Para muitos pais, gritar é a resposta à uma frustração intensa. Como pai ou mãe, você é confrontado com muitas pressões e demandas conflitantes, e a frustração é comum. E quando seu filho continuamente o desafia, pode parecer impossível evitar os gritos.

Ao gritar estamos a ativar amígdalas e sistema límbico, zonas do cérebro, e liberta endorfinas, alivia o stress, tal como o exercício físico”, continua.

Abaixo estão as dicas que você pode usar para lidar e, espero, diminuir a tensão. Fique calmo e não alimente sua raiva. Dê uma 'pausa mental' para avaliar a situação. Não concorde com o gritão para acalmá-lo, pois isso o encoraja a gritar de novo no futuro.

Ao estudar os gritos gravados na pequena sala com isolamento acústico, a equipe identificou seis categorias de gritos acusticamente distintas: dor, raiva, medo, alegria, paixão e tristeza.

A metabolização da glicose resulta em ácido lático, que sofre uma mudança em sua estrutura e passa a se chamar lactato. Essa substância se acumula no sangue e nos músculos, provocando a fadiga. No caso do cérebro, a hipótese é a de um mecanismo parecido.

O grito que ameaça dispara níveis de cortisol e adrenalina da criança, fazendo com que ela fique em constante estado de preocupação. cérebro, com consequências duradouras. cerebrais e até a morte.

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