Por que eu não gosto da minha família?

Perguntado por: ebrito8 . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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O núcleo familiar não é como a pessoa deseja, e isso é motivo suficiente para negar o seu amor. É comum que esse ódio surja porque a pessoa sente que a família falhou de uma forma séria ou quando sofreu maus-tratos graves.

Infelizmente esse é um quadro ideal e não o real. Na realidade, não apenas você, mas muitas outras pessoas se sentem assim. Talvez esse seu sentimento corresponda a de fato como sua família é, ou pode ser uma visão distorcida sua.

Pense no que dirá ao resto da família, quando alguém perguntar sobre sua decisão de afastar-se. Procure ser breve e contundente, sem abrir espaço para discussões. Você pode, por exemplo, dizer algo como: “Decidi que me afastar seria o melhor para mim, e até agora não me enganei.”.

Afastar-se do seu pai ou da sua mãe vai ajudar você a se sentir mais confiante para encarar o mundo de frente. Caso não queira cortar o contato completamente, reduza as visitas e comunicações por um tempo para ver como você se sente com os seus pais ocupando um espaço menor na sua vida.

Uma família tóxica, também muitas vezes chamada de família disfuncional, é aquela que causa dor, sofrimento e angústia através dos seus comportamentos tóxicos. Esses comportamentos podem ir desde chacotas, xingamentos ou até mesmo abusos.

Se alguém vem a Mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser Meu discípulo” (Lucas 14:26). Assim foi traduzido este verso na Almeida Revista e Atualizada no Brasil, mas com a seguinte nota ao pé da página: “Aborrecer – isto é, amar menos.

Mães são humanas e humanos têm sentimentos controversos. O ódio certamente é um deles. E para além da crueldade da própria dor, de ter que carregar a raiva do filho dentro do peito, mesmo que momentânea, mulheres que são mães ainda têm que lidar com a "tal" da culpa social.

A raiva pode ser sintoma não só de transtorno explosivo intermitente, mas também de que algo não está bem na sua vida. Por isso, se você sente esse sentimento com frequência, o ideal é procurar um especialista em saúde mental para te avaliar de maneira individual.

É possível existir até ódio entre irmãos. O primeiro sinal desse sentimento pode partir do ciúme, em uma primeira fase, podendo evoluir para inveja e chegar a uma situação extrema que é o ódio. A chave de uma bom relacionamento entre irmãos são os pais.

O distanciamento familiar tem sido definido como o afastamento e a perda de afeto que ocorrem ao longo de anos ou mesmo décadas em uma família. Não está claro se isso está aumentando nos dias de hoje, já que é um campo de pesquisa relativamente novo.

Olha, normal não é. Essa condição de vazio de sentimentos se chama "atimia" que consiste na ausência de sentimentos e de manifestações afetivas.

Quando as relações familiares são tóxicas, o cenário é diferente. Os conflitos muitas vezes são múltiplos e ocorrem com frequência. É normal que não haja diálogo ou que ele seja agressivo e acusatório, desviando o foco dos problemas para questões pouco significativas.

Segundo a psicóloga Beatriz Lima, “família tóxica ou disfuncional é aquela que frequentemente tem comportamentos não-saudáveis, como chacotas, mentiras, chantagens e manipulação, dando margem a sentimentos de angústia e sofrimento”.

Esses pais são chamados de tóxicos porque, ao exagerarem na superproteção e até mesmo no autoritarismo, acabam impactando negativamente no desenvolvimento das crianças. Com isso, afetam principalmente a autoestima, autoconfiança e autonomia de seus filhos.

A sensação de rejeição pode ser uma confusão de sentimentos por parte dos pais, mas algumas fases do desenvolvimento infantil contribuem para isso, como é o caso da transição do bebê para criança, o momento de começar a escola, a vivência de uma situação difícil ou a entrada na adolescência.

O sentimento de culpa nasce justamente quando você acredita que fez algo que impactou negativamente o seu filho. Antes de falarmos disso, pais precisam compreender que influências externas e/ou conflitos internos não-resolvidos afetam o seu comportamento e, consequentemente, a maneira como criam os seus filhos.