Por que enterrar em pé?

Perguntado por: lcosta . Última atualização: 1 de março de 2023
4.7 / 5 3 votos

Essa forma de sepultamento, além de mais bonita, confortável e organizada, também é mais limpa e respeita a natureza. Como as impurezas são filtradas, não há risco de contaminação do ar, água e solo, que é o que acontece na maioria dos cemitérios tradicionais.

O memorial de Santos foi o primeiro cemitério vertical da América Latina: existe desde 1983. Mas a ideia de enterro vertical ainda é novidade para muitas pessoas.

Há religiões que dizem que o espírito fica 24 horas no corpo e que, por isso, deve-se esperar esse tempo para o enterro. Mas a origem da tradição da espera mínima de 24 horas pode ter a ver com uma doença que a faz a pessoa parecer estar morta sem estar, a catalepsia patológica.

Homem não era enterrado com os pés calçados, pois Jesus sempre andou descalço. Se aparecesse na porta do céu de sapatos, estaria querendo ser melhor que o filho de Deus, e o castigo para tal ofensa era dos mais graduados.

Quando a peste bubônica assolou a Inglaterra, em 1665, criou-se a regra de enterrar as vítimas a 6 pés de profundidade – ou sete palmos, algo em torno de 1,80 m. Assim, cachorros não conseguiriam acessá-las, nem contaminar mais gente. No Brasil, a medida varia entre 1,30 m e 1,60 m, dependendo do Estado ou da cidade.

Para que os lábios permaneçam cerrados durante o velório, eles são suturados às gengivas.

No Brasil Colonial, o vestuário da pessoa falecida possuía grande importância, tanto é que no testamento de pessoas de famílias rica era colocada a roupa que deveriam ser enterradas. À época, a crença era de que se o morto não se vestisse adequadamente sofreria consequências.

Há um ditado que diz: "Que chuva em dia de algum velório, significava que a morte não era aceita ou esperada. Que a pessoa não queria morrer." No dia de hoje (03/12), se confirma esse ditado com a maior maestria que já vi na vida!

Embora faça sentido que muitas pessoas pensem que esse tipo de sepultamento seja feito com o corpo em pé, essa suposição não condiz com a realidade. Neste tipo de inumação, o corpo jaz deitado, na horizontal, assim como em sepultamentos tradicionais.

Existe um limite de tempo que o corpo possa ficar sepultado? Não. Nos casos de espaços adquiridos de forma perpétua, o corpo do ente querido pode ficar sepultado pelo período que a família desejar, desde que seja mais do que 3 anos, que é o tempo mínimo estipulado por lei.

Tanto nos lóculos quanto nos memoriais, os corpos ficam em uma câmara lacrada, onde ocorre a decomposição. "Tem toda uma tecnologia por trás, mas é como se fosse em um cemitério normal. A câmara é lacrada, não tem cheiro, não tem bichinho", explica Edelstein.

A terra do cemitério é contaminada. Nela, podem existir bactérias de infecções que mataram algumas pessoas que estão enterradas por lá. Esses microrganismos são resistentes ao tempo e sobrevivem na terra por meio de esporos, que podem ficar nos sapatos”, explica Dr.

Você já se perguntou por que é colocado algodão no nariz e orelhas dos mortos? Esse processo é praticado para que secreções e sangue não sejam liberados durante o velório.

Depois de morto, como foi citado, o corpo humano fica infestado de bactérias, vírus e microorganismos patogênicos. Estes têm a capacidade de infiltração no solo com ajuda hídrica, podendo contaminar o corpo d'água abaixo do cemitério.

Outros costumes bem presentes em velórios de antigamente eram colocar o defunto com os pés voltados para a porta de frente, colocar uma bacia com água debaixo do caixão (servia para inibir o odor).

O segredo da tesoura é conhecido em diversos lugares do mundo e a metodologia é muito procurada na América do Sul. De acordo com informações do Horóscopo Sideral, trata-se de um amuleto de proteção contra a inveja, mau olhado e poderoso contra as más energias.