Por que é errado iniciar frases com pronome oblíquo?

Perguntado por: msilveira . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Uma perguntinha para você: É correto iniciar uma oração com um pronome oblíquo átono? A resposta é simples: não, pelo menos não nos textos escritos que pretendem adequar-se à norma culta da língua. Na oralidade e nos gêneros literários, o pronome oblíquo átono no início da oração está liberado.

Dentre os pronomes pessoais, os únicos permitidos para figurarem em início de sentença são os pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele e etc.). Os demais pronomes pessoais (os oblíquos: me, te, o, a e etc. e os reflexivos e recíprocos: nos, se e etc.), ocupam posição interna na sentença.

Os pronomes pessoais oblíquos átonos podem ser posicionados antes, depois e no meio do verbo. O pronome pessoal é do caso reto quando tem função de sujeito na frase. O pronome pessoal é do caso oblíquo quando desempenha função de complemento.

Apenas a forma "Amo-te" está correta. É errado iniciar uma frase com um pronome oblíquo, sendo desaconselhado o uso de "Te amo".

No que diz respeito às regras de uso, "o que" é utilizada no início de frases e "o quê", no final.

Pronomes oblíquos átonos

  1. Próclise - o pronome vem antes do verbo. Ex.: Não me interessam seus motivos.
  2. Ênclise - o pronome vem depois do verbo. Ex.: Interessam-me seus motivos.
  3. Mesóclise - o pronome vem no meio do verbo: Ex.: Interessar-me-ão os seus motivos.

Desde os tempos de antanho aprendemos que não devemos iniciar frase com conjunção. O que aprendemos é que as conjunções servem para unir frases, coordenadas ou subordinadas. O 'mas', no caso, é uma conjunção adversativa, que tem sido usada com sentido distorcido.

Quando o pronome oblíquo estiver antes do verbo (próclise, as formas utilizadas são as padrões: o, a, os, as. Quando o pronome oblíquo estiver depois do verbo (ênclise), as formas do pronome variam de acordo com o verbo que acompanham.

Deve ser empregada quando há proximidade com palavras negativas, conjunções, outros pronomes, advérbios e em perguntas. Ex.: Não me chamo José.

É, sim, possível começar um período com preposição que introduz um complemento circunstancial. Colocado no início da frase, esse termo aparece isolado por vírgulas.

Vírgula e colocação pronominal
Segundo as regras de colocação pronominal, não se deve utilizar os pronomes oblíquos átonos logo após sinais de pontuação que indicam pausa (ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação, ponto e vírgula e vírgula).

Em Português, as questões atreladas à colocação pronominal se dão quando utilizamos os pronomes pessoais oblíquos átonos junto aos verbos — ou seja, pronomes oblíquos que não são precedidos de preposição e que são, portanto, clíticos, utilizados juntamente aos verbos.

O pronome oblíquo, na frase, exerce a função de complemento verbal. Por isso ele se comporta como um objeto direto ou um objeto indireto do verbo. Eles também têm função de agente da passiva e de adjunto adverbial.

Uma perguntinha para você: É correto iniciar uma oração com um pronome oblíquo átono? A resposta é simples: não, pelo menos não nos textos escritos que pretendem adequar-se à norma culta da língua. Na oralidade e nos gêneros literários, o pronome oblíquo átono no início da oração está liberado.

Está é a forma conjugada do verbo estar na 3. ª pessoa do singular do presente do indicativo (ele está, ela está, você está) ou na 2. ª pessoa do singular do imperativo (está tu). Estar é a forma do verbo no infinitivo (vai estar, pode estar, deve estar).