Por que dormir tarde diminui o tempo de vida?

Perguntado por: erocha . Última atualização: 3 de maio de 2023
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A ausência da melatonina provoca um gradual desequilíbrio entre a pineal, o hipotálamo, a hipófise e as glândulas, ou seja, o indivíduo passa a ter uma dessincronização neuro endócrino reprodutivo imunológica, desencadeando doenças graves.

Dormir cedo é muito mais eficaz para um bom funcionamento do corpo e existe uma explicação científica para isso. Acontece que nosso relógio biológico tem como regulador o ritmo ou ciclo circadiano. Esse funciona com base na percepção da luz do dia que estimula a produção de hormônios importantes para o nosso bem-estar.

Além dos problemas percebidos de imediato, existem outros danos que podem ser percebidos após uma série de noites com sono reduzido. Entre os problemas mais relatados, podemos citar: ganho de peso, aumento dos riscos de doenças cardiovasculares e derrames, diabetes, problemas gastrointestinais e envelhecimento precoce.

Os resultados revelaram que o aumento do risco de mortalidade entre aqueles que são claramente noturnos parece ser explicado principalmente por um maior consumo de tabaco e álcool em comparação com as pessoas consideradas matutinas.

Talvez você esteja se perguntando “então, quando devo dormir?”. Bem, um estudo publicado no European Heart Journal aponta que o melhor horário para cair no sono é entre 22h e 23h. Seguir essa recomendação, segundo os pesquisadores, pode reduzir o risco de problemas cardiovasculares e de derrame.

O Melhor Horário para Dormir
Idealmente, devemos tentar ir para a cama mais cedo e acordar nas primeiras horas da manhã. Esse padrão está mais alinhado com as nossas tendências biológicas de adaptação ao ritmo do sol. Você pode perceber que naturalmente fica com mais sono após o anoitecer.

Saiba o que acontece com quem tem uma rotina de sono ruim (foto: divulgação) É suficiente dormir 4 horas por dia? Um estudo publicado pelo Journal of American College of Cardiology mostrou que dormir menos de seis horas pode levar a diversos problemas de saúde como doença vascular crônica e progressiva.

Isso porque, de acordo com o estudo realizado pela britânica Anne-Marie Imafidon, a melhor hora para despertar é as 6h44min da manhã. Segundo a pesquisadora, no entanto, a pessoa não deve sair da cama até às 7h12. Esse tempo é reservado para acordar, espreguiçar.

O estudo, que será apresentado no dia 6 de março na Sessão Científica Anual do American College of Cardiology junto com o Congresso Mundial de Cardiologia, concluiu que homens que dormem bem vivem 4,7 anos mais, e mulheres têm a expectativa de vida aumentada em 2,4 anos.

Como veremos a seguir, eles sugerem que dormir à tarde, especialmente depois do almoço , pode ser uma verdadeira terapia, diminuindo o risco de doenças graves. Além disso, vale relembrar que, para um adulto na faixa de 30 a 60 anos, recomenda-se entre 7 e 8 horas de sono por dia.

Dra. Dalva lista os principais sintomas de insônia no curto e no longo prazo: "No curto prazo, é observado irritabilidade, sonolência, dificuldade para se concentrar e mal-estar geral. Alguns indivíduos suscetíveis podem ter dor de cabeça e até mesmo aumento da pressão arterial.

O sono polifásico é um padrão de sono alternativo em que o tempo de sono é dividido em vários cochilos de cerca de 20 minutos ao longo do dia, reduzindo o tempo de descanso para 2 horas por dia, sem causar danos para a saúde.

A privação de sono crônica pode aumentar os riscos de você ter uma hipertensão, AVC, diabetes, depressão ou mesmo engordar. Mas quantas horas de sono, afinal, cada pessoa precisa? Isso, na verdade, é muito relativo: para alguns pode ser seis horas, para outros dez.

De acordo com os especialistas, dormir demais gera a tendência de desenvolver doenças cardiovasculares e hipertensão, por exemplo. Isso porque, durante o sono há redução da atividade cardiovascular, queda da pressão arterial e da frequência cardíaca.

A pesquisa concluiu que aquelas que se definem como "noturnas" têm 10% mais chances de sofrerem uma morte prematura do que aquelas que se dizem "diurnas". Além disso, quem acorda mais tarde tem uma tendência maior também de ter doenças físicas ou mentais, segundo o estudo.