Por que dom Pedro não aboliu a escravidão?

Perguntado por: abernardes . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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D. Pedro II tentou ao parlamento a abolição da escravatura desde 1848. Uma luta contra os poderosos fazendeiros por 40 anos. O Parlamento sempre negava o projeto de lei, pois muitos tinham influências diretas ou indiretas com os grandes cafeicultores escravocratas.

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Os grandes acontecimentos do seu reinado foram a Guerra do Paraguai e a abolição do trabalho escravo. Foi deposto, em novembro de 1889, por meio de um golpe que resultou na proclamação da república. Morreu no exílio, em 1891.
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Segundo Reinado

  • Proibição do tráfico negreiro;
  • Guerra do Paraguai;
  • Abolição da escravidão.

Ao abdicar do trono brasileiro em 1831 a situação se invertera, sendo odiado pelos liberais brasileiros que o acusavam de tramar um “golpe absolutista” e, amado pelos liberais portugueses, que o festejavam como baluarte das liberdades na luta contra o absolutismo de D. Miguel.

Considerada por historiadores como a última cidade brasileira a abolir, na prática, a escravidão da população negra, Campinas (SP) detém justamente na principal rua do comércio no Centro a data simbólica que marca, nesta sexta-feira (13), os 134 anos da abolição garantida pela Lei Áurea.

Em 1803, a Dinamarca aboliu o comércio de escravos, seguindo-se a Inglaterra em 1807, a França em 1817, a Holanda em 1818 a Espanha em 1820 e a Suécia em 1824. Nas colônias britânicas, a escravidão foi finalmente abolida em 1833, nas holandesas em 1863.

O primeiro, foi o Haiti, 95 anos antes, em 1793. A maioria demorou para seguir o pioneiro, e fez suas abolições entre os anos 1830 e 1860. Os Estados Unidos, em 1865. Cuba, a penúltima a abolir a escravidão, o fez dois anos antes do Brasil.

Pergunta inevitável que sempre fazem para dona Ladeisse é por que justamente Redenção se tornou a primeira cidade brasileira a libertar seus escravos, 15 meses antes do restante da então Província do Ceará, a pioneira no País, e cinco anos antes de ser proclamada a abolição da escravatura em todo o Brasil.

A escravidão no Brasil atendia à demanda dos portugueses por trabalhadores braçais (tipo de trabalho que os portugueses desprezavam) e, nos séculos XVI e XVII, isso está relacionado, principalmente, com o trabalho nas roças.

Luís Gastão de Orléans e Bragança
Luiz de Orléans e Bragança, este seria o Imperador do Brasil hoje se ainda fossemos uma Monarquia, ele é o atual chefe da Casa Imperial e conta com o auxílio de seu irmão D. Bertrand segundo na linha sucessória nessa tarefa.

Pedro II tornou-se um homem com forte senso de dever e devoção ao seu país e seu povo. Por outro lado, ressentiu-se cada vez mais de seu papel como monarca.

Os desdobramentos do exercício do Poder Moderador por D. Pedro, a rixa entre políticos conservadores e liberais, bem como a rivalidade entre brasileiros e portugueses que estavam radicalizados no Brasil, culminaram na abdicação do imperador, formalizada no dia 7 de abril de 1831.

A morte de Pedro 1º (1798-1834), primeiro imperador do Brasil, já foi alvo de muitos boatos relacionados à vida sexual notoriamente agitada do monarca. Embora historiadores tratem como consenso que ele morreu de tuberculose, por muito tempo foi dito que ele foi vítima de sífilis.

Os longos nomes se tornaram normais, tanto para mostrar que os membros reais eram especiais, quanto para distinguir as famílias e mostrar de quais casas reais as pessoas faziam parte.

No dia 7 de setembro de 1822, D. Pedro 1º proclamou o grito de independência às margens do rio Ipiranga e o Brasil se consolidou como uma nação independente.

A conclusão é evidente: a rentabilidade do trabalho escravo teria permitido prolongar o sistema escravista quase até o fim do século. Foi somente a pressão abolicionista que provocou a mudança das expectativas dos fazendeiros do Rio de Janeiro e arredores, e isso tardiamente, nos anos 80.

Como podemos perceber, Pará, Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Paraná lideram a lista dos Estados da Federação com maior número de escravos.