Por que dói tanto amar?

Perguntado por: spacheco . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
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Todos nós já sofremos por amor e sabemos o quanto custa. Mas porque é que um “coração partido” dói tanto? Os cientistas explicam que um desgosto de amor é um fenómeno universal semelhante à síndrome de abstinência causada pela droga, conta o ABC.

Iniciar um hobby, fazer novos amigos ou até mesmo começar um novo relacionamento podem ajudar. Assim, suas prioridades são rearranjadas, abrindo portas para que você se apaixone de novo. — Não há razão neurológica para afirmar que é melhor superar uma relação sozinho e não com outra pessoa — afirma o americano.

Como parar de sofrer com amor

  1. Ame-se incondicionalmente. Um amor não correspondido mexe com a autoestima e autoconfiança de qualquer pessoa. ...
  2. Desligue-se da pessoa. ...
  3. Evolua. ...
  4. Mude o foco. ...
  5. Permita-se o novo. ...
  6. Desenvolva sua Inteligência Emocional.

Depois de seis semanas a maioria das pessoas começa a se adaptar à vida sem o antigo namorado, mas pode demorar até três meses para voltar ao normal, diz Durvasula. "Pode ser muito mais rápido", diz ela. Se tudo falhar e você ainda sentir que está na mesma rotina, pode ser hora de considerar a terapia.

Mais do que trazer angústia, sofrer por amor pode fazer mal à sua saúde. Conhecida como Síndrome do Coração Partido, a doença afeta o sistema cardiovascular de pessoas que vivem um longo período de tristeza. Dor no peito e taquicardia ao pensar no ser amado são os principais sintomas que caracterizam o distúrbio.

Como lidar com o coração partido

  1. Não tenha medo da dor. ...
  2. Desprenda-se e aproveite sua independência novamente. ...
  3. Ria e chore. ...
  4. Procure fazer algum exercício físico. ...
  5. Crie o seu próprio mundo. ...
  6. Encontre esperança.

Entretanto, sofrer é transformar essa dor no objeto do seu sentimento, valorando-a como substituição àquele sentimento que parece não mais existir. É então que vive o problema. Chorar as dores de um amor é normal. Todas as pessoas com condições emocionais normais sofrerão após uma decepção amorosa ou um término.

Psicólogos sugerem que o paracetamol seja usado para aliviar a dor oriunda da rejeição emocional.

Sintomas da síndrome do coração partido

  • Aperto no peito;
  • Dificuldade para respirar;
  • Tonturas e vômitos;
  • Perda de apetite ou dor no estômago;
  • Raiva, tristeza profunda ou depressão;
  • Dificuldade para dormir.
  • Cansaço excessivo;
  • Perda de autoestima, sentimentos negativos ou pensamento suicida;

Dicas para esquecer e superar

  1. Fuja do clico vicioso. ...
  2. Cuide de você ...
  3. Trabalhe sua autoestima. ...
  4. Aposte na ocitocina e dopamina. ...
  5. Perdoe e encerre a história. ...
  6. Dê tempo ao tempo. ...
  7. Desenvolva sua Inteligência Emocional.

Para cada pessoa pode durar um tempo, mas, sem manipulação de energia, terapias e conscientização, o término pode durar até metade do tempo que durou a relação, ou seja, em uma relação que durou um ano, o tempo para superá-la pode chegar a seis meses.

Porque há lembranças inoxidáveis, histórias e vivências que foram escritas por meio da paixão e daquela magia que deixa marcas indeléveis na memória. Desse modo, independentemente de querermos ou não, é impossível apagar os amores do passado porque eles também nos ajudaram a ser quem somos agora.

Podemos amar a mesma pessoa de várias formas e com intencidade diferentes, dependendo da situação e época de nossas vidas. Tive alguns pacientes que vieram a terapia falando não amar mais o companheiro(a) e após algum tempo de terapia a pessoa volta a enxergar de outra forma a situação.

Amor patológico é uma doença que causa dependência, como se fosse uma droga, sendo a parceira ou parceiro o entorpecente. Esse amor doentio não é restrito a casais, pode atingir pais, irmãos e até amigos.

Na psicologia, chamamos isso de apego e nem sempre ele é construído de forma positiva. Frequentemente, esse amar demais pode ser desencadeado por transtornos psíquicos tratáveis, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada e o Transtorno da Personalidade Borderline.