Por que diminuiu a quantidade de filhos no Brasil?

Perguntado por: ipereira . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
4.2 / 5 15 votos

A educação sexual, o planejamento familiar e a grande participação da mulher no mercado de trabalho são outros aspectos que acarretaram redução da taxa de fecundidade no Brasil. Os gastos com a criação dos filhos estão cada vez mais elevados, especialmente com escolas, creches, hospitais e transporte.

Fatores como urbanização, queda da fecundidade da mulher, planejamento familiar, utilização de métodos contraceptivos, a mudança ideológica da população entre outros têm interferido diretamente na redução desse crescimento populacional.

Em vez disso, a redução está associada principalmente a dois fatores - maior acesso das mulheres a educação, com consequente maior participação no mercado de trabalho, e maior acesso a métodos contraceptivos.

Redução do trabalho familiar: essa era uma prática comum no meio rural, consistia em ter muitos filhos para exercer atividades nas propriedades rurais, assim a família não precisava pagar um trabalhador assalariado.

Homem com 102 filhos e 12 esposas decide parar de aumentar família: 'Minha renda ficou menor' Luiz Eugênio de Castro - Publicado em 27/12/2022 às 15:35 .

b) A redução da taxa de fecundidade da população brasileira passou a ocorrer especialmente a partir de 1970, devido à crescente urbanização do país, que provocou uma série de transformações, das quais destacamos: • maiores facilidades de acesso aos meios contraceptivos; • maior participação da mulher no mercado de ...

3,07

A taxa de fecundidade no Brasil diminuiu de 6,28 para 1,87 em 50 anos (1960 a 2010). Em 2030 deve ser alcançado o patamar de 1,5. O tamanho médio das famílias brasileiras diminuiu de 3,62 pessoas em 2008 para 3,07 em 2018. número de filhos das que têm até 3 anos de estudo.

A fecundidade reduzida leva a uma pequena frequência de filhos menores e diminui a chance de pobreza nessas famílias por facilitar que as mulheres trabalhem com remuneração.

O Brasil registrou em 2021 o menor número de nascimentos desde 1974, quando o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) começou a computar os dados. Foram 2,63 milhões de nascimentos no país, 1,6% a menos do que no ano anterior. Os dados fazem parte das Estatísticas do Registro Civil, divulgadas hoje.

A queda é atribuída pelo Ministério da Saúde, responsável por mensurar os dados no país, à melhoria na prestação dos serviços de Atenção Primária à Saúde, como pré-natal e acompanhamento do crescimento da criança no primeiro ano de vida.

Os números revelam que quanto mais pobre e sem instrução a mãe, mais filhos tem. Cerca de 38% das crianças de até 14 anos nascem em famílias com renda per capita de até meio salário mínimo. Mães que freqüentaram pouco a escola chegam a ter, em média, cinco filhos.

Como o continente europeu tem as mais altas taxas de escolarização, as mulheres acabam por ter mais conhecimento sobre anticoncepção e maior acesso aos métodos contraceptivos. Com isso, podem decidir se, quando e quantos filhos terão.

A educação sexual, o planejamento familiar e a grande participação da mulher no mercado de trabalho são outros aspectos que acarretaram redução da taxa de fecundidade no Brasil. Os gastos com a criação dos filhos estão cada vez mais elevados, especialmente com escolas, creches, hospitais e transporte.

Essa queda da natalidade está ligada ao alto custo de vida nas cidades e também aos gastos, cada vez maiores, que os pais têm para educar os filhos. As famílias brasileiras estão menores, muitas vezes, por imposição da economia.

Lançado globalmente nesta quarta-feira, 17, o relatório Situação da População Mundial, do Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa-ONU), mostra que a família brasileira tem uma média de 1,7 filho - na década de 1960, essa média era de 6 filhos.

Os bebês eram alimentados pelas amas-de-leite e permaneciam sob os cuidados de terceiros até atingirem cerca de oito anos de idade. Após essa idade as crianças eram integradas às atividades domésticas cooperando como força de trabalho e sendo consideradas adultos em miniatura (Ariès, 1981).

Os gémeos nasceram a 4 de Maio de 2021 e, aos 19 meses, são oficialmente detentores do recorde do maior número de bebés nascidos de uma gravidez a sobreviver. São cinco meninas, Adama, Fatouma, Hawa, Kadidia e Oumou; e quatro meninos, Bah, Elhadji, Mohammed e Oumar.

Apenas um homem teria batido o recorde do imperador mongol, um sultão do Marrocos, chamado de Moulay Ismael. A história aponta que ele teve cerca de 1.171 filhos de 500 mulheres em um período reprodutivo de 32 anos.

Teoricamente, não há limite para o número de filhos que um indivíduo pode gerar.

Durante as últimas décadas, o Brasil tem apresentado grande redução na taxa de natalidade e de mortalidade. Isso indica que houve melhora nas condições de vida da população, desde melhoria na alimentação, avanço da medicina, acesso à educação e saúde, dentre outros fatores.

O nível considerado ideal para manter o tamanho da população é de 2,1 filhos por mulher, e as taxas de fecundidade têm relação com condições de educação, renda e saúde.