Por que devemos lembrar do Holocausto?

Perguntado por: ocampos . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Além de ser ocasião de lembrar os milhões que perderam a vida ou foram de algum modo submetidos à máquina mortífera do Holocausto, a data nos intima a deixar de lado a indiferença e a condescendência diante da discriminação, da exclusão e da injustiça. A reflexão deve ter sempre presente os relatos das vítimas.

O Holocausto refere-se especificamente à perseguição sistemática, patrocinada pelo Estado nazista, e ao assassinato de 6 milhões de judeus entre 1933 e 1945. Contudo, houve milhões de outras vítimas de perseguição nazista que também foram assassinadas durante esse mesmo período.

Segundo a historiadora, “o problema do Holocausto não é só o que aconteceu, mas também as lições que se podem tirar para o presente e para o futuro”. Até porque “a História constitui um aviso daquilo a que pode levar um novo recrudescimento do racismo e da xenofobia”, remata.

27 de janeiro

A 27 de janeiro assinala-se, anualmente, o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Este dia foi implementado através da Resolução 60/7 da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a 1 de novembro de 2005.

Em sua apresentação, afirmou que os testemunhos ganharam papel de destaque na reconstrução histórica a partir do final da Segunda Guerra Mundial, na apuração dos crimes cometidos pelos nazistas contra os judeus.

Os educadores devem ser encorajados a terem presentes as diferentes formas como a sociedade e a cultura se referem ao Holocausto, uma vez que estas noções sociais podem influenciar a compreensão dos alunos. A cultura e o discurso populares podem perpetuar mitos e interpretações erradas da história.

Para executar a “Solução Final”, os alemães coordenaram e perpetraram o assassinato em massa dos judeus europeus. Eles mataram milhões de judeus ao implementarem políticas que levavam à fome, a doenças, bem como através de atos aleatórios de terror, de fuzilamentos em massa e de uso de gás asfixiante.

1. [ Religião ] Sacrifício em que a vítima era consumida pelo fogo. 2. [ Religião ] Vítima oferecida em sacrifício.

Holocausto é o nome que se dá para o genocídio cometido pelos nazistas ao longo da Segunda Guerra Mundial e que vitimou aproximadamente seis milhões de pessoas entre judeus, ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová, deficientes físicos e mentais, opositores políticos etc.

Os pacientes internados eram submetidos a todo tipo de tortura: eram violentados, passavam frio e fome. Nem roupas eram fornecidas para os pacientes, que andavam quase nus. Poucos conseguiam alguns trapos para se vestir. Em noites de frio, chegaram a ser registradas 60 mortes.

Cerca de 6 milhões de judeus foram assassinados. O genocídio teve e ainda tem impacto indiscutível no mundo contemporâneo. No entanto, movimentos reacionários têm minimizado ou negado a gravidade do Holocausto. A partir disso, historiadores alertam para o fortalecimento de grupos ultradireita e neonazistas.

Importância histórica
O museu do Holocausto de Curitiba é o primeiro a representar o Holocausto no Brasil, e expõe uma série de documentos, objetos, fotografias e testemunhos que são pertinentes para a conservação.

No 27 de janeiro de 1945, há 75 anos, as tropas soviéticas descobriram o campo de concentração de Auschwitz. Segundo a Unesco, o local foi o maior complexo de extermínio e “o maior centro de assassinatos em escala industrial, construído para implementar o genocídio dos judeus da Europa”.

Em uma luta diária pela sobrevivência, Nanette deveria suportar o insuportável para manter-se viva. Através de um depoimento ao mesmo tempo sensível e brutal, ela questiona a capacidade de compaixão do ser humano, alertando o mundo sobre a necessidade urgente da tolerância entre os homens.

Os relatos de guerra são uma importante fonte de documentação para se conhecer o cotidiano enfrentado pelas pessoas durante os conflitos. Uma das principais formas de se conhecer os horrores das guerras é principalmente através de relatos escritos por pessoas que viveram cotidianamente os conflitos.

Afinal, uma lição que ficou de Auschwitz, para ela: é preciso "achar sua força interna" e "abraçar o possível, porque tudo pode virar uma oportunidade na vida". Parece papo de autoajuda, ok. Mas "não tem verão sem inverno", e é importante entender isso se você quer superar um trauma, afirma.

Em 31 de Julho de 1941, sob instruções de Adolf Hitler, Hermann Göring enviou uma carta a Reinhard Heydrich determinando que este lhe submetesse, assim que possível, um plano geral, incluindo uma previsão de meios materiais e organizacionais necessários para implementar uma "solução final para a questão judaica".

8 de maio de 1945