Por que devemos discutir a segurança pública?

Perguntado por: ttorres3 . Última atualização: 30 de abril de 2023
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A segurança pública é a garantia da proteção aos direitos individuais de cada cidadão, fazendo com que possam exercer seu direito de cidadania em segurança, como trabalhar, conviver em sociedade e se divertir.

(i) priorizar a redução dos homicídios, preservando a vida; (ii) criar um indicador nacional de esclarecimento de homicídios; (iii) orientar a oferta de recursos públicos federais de acordo com metas de redução de homicídios.

Por se tratar de um setor essencial à população, quem trabalha no ramo precisa ser extremamente qualificado, além de prezar pela ética e responsabilidade social da profissão. O profissional de segurança pública é quem elabora, implementa e supervisiona programas sociais que visem reduzir a violência e a criminalidade.

A participação da Sociedade tem se mostrado eficiente nos lugares onde já foi implantado o policiamento comunitário promovendo um sucesso junto a condução da segurança pública, porque teve a capacidade de integrar policiais e comunidades em prol de um objetivo comum, pois os insucessos estão mais ligados a mau ...

Mesmo considerando as diferenças entre as Polícias Militar e Civil, Guarda Municipal e a esfera federal, o papel da polícia é, em última instância, garantir a segurança dos cidadãos e das cidadãs e isso inclui também os espaços públicos das cidades, o que pode, gradualmente, colaborar para uma convivência e uma ...

Ela é importante por diversas razões, tais como: Proteção dos funcionários: a política de segurança pode ajudar a proteger os funcionários de riscos ocupacionais e lesões. Ela estabelece diretrizes e práticas para minimizar ou eliminar ameaças à segurança física e psicológica dos trabalhadores.

A segurança pública abarca um conjunto de ações preventivas e reativas visando reprimir a criminalidade, e objetivando proporcionar aos indivíduos os direitos básicos de liberdade e vida assegurados pela Constituição Federal.

O Instituto Datafolha aponta que, para os moradores de São Paulo, os principais problemas de segurança pública são a falta de policiamento, os assaltos, o despreparo dos policiais, o tráfico de drogas e as leis brandas.

Como vimos, mais armas circulando não garante segurança, potencializa desentendimentos, incrementa as taxas de homicídio; mas, ao mesmo tempo, permite que o Estado lave suas mãos, uma vez que a responsabilidade por proteção se torna cada vez mais individual e menos coletiva.

Os estudos acerca das causas da falta de segurança sugerem fatores complexos como a pobreza, desigualdade, cultura, história, etnia, desemprego, religião e disputas de território.

A população penitenciária do Brasil cresce de maneira veloz: temos hoje mais de 700 mil pessoas detidas. Temos o crescimento mais veloz de população encarcerada do mundo. E quem são esses presos? São aqueles mesmos dos homicídios: são negros, são pobres, de baixa escolaridade”, diz.

Um dos desafios necessários para a efetiva implementação da segurança no Brasil é a parceria e melhor articulação entre os órgãos envolvidos na segurança pública, como o setor judiciário, Polícia Militar, Civil e Federal, órgãos municipais e representantes civis.

As secretarias de segurança pública (SSP) são responsáveis, no âmbito estadual, pela manutenção da ordem pública de cada estado. Fazem isso através da administração das forças policiais e de outras instituições – que variam de acordo com as iniciativas de cada estado.

"Tem que investir na polícia do ponto de vista de prevenção, em inteligência, investigação, no sentido de prevenir a violência”, explica. Em paralelo a isso, Lotin defende o investimento nas áreas sociais – educação, saúde, saneamento, moradia, trabalho – para colaborar no combate à criminalidade.

Assim, chamada a participar, a população deve melhor se informar sobre as atribuições dos órgãos estatais; participar dos conselhos de segurança e/ou da comunidade; cooperar com a polícia; denunciar a violação de direitos às autoridades competentes ou, ainda, apresentar soluções para seus problemas cotidianos.

Assim, por um lado, apontam que a corporação tem como função trazer proteção e segurança para a população, mas, por outro, é significada como uma força autoritária, violenta, repressora e coercitiva, mantendo ações diferenciadas de acordo com os interesses do Estado e de classes sociais.

Segundo a pesquisa, 53% da população também tem medo de ser vítima de violência da Polícia Civil e 59% teme ser agredida por policiais militares. Assim como os excessos na conduta, o medo de ser vítima dos agentes de segurança também sobe entre os jovens — 60% têm medo da Polícia Civil, e 67%, da Polícia Militar.