Por que Deus nos concedeu o livre arbítrio?

Perguntado por: uvilela . Última atualização: 24 de maio de 2023
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Porém Deus concedeu essa vontade livre ao homem com a finalidade de demonstrar o seu agir bem. Demonstrou-se, em um segundo momento, a prova da existência de Deus, sendo o mesmo, fonte de todo o bem. Deus não é autor do mal, mas do livre-arbítrio que é um bem.

Com o livre-arbítrio, Deus nos assegura a mais absoluta de todas as liberdades. Com ela, podemos fazer nossas escolhas livremente, até mesmo em nossa relação com o próprio Deus criador. Foi-nos dada a liberdade para amá-lo ou não, de recebê-lo ou de rejeitá-lo. Deus em nada nos limita, em nada nos aprisiona.

Visão geral do livro
De libero arbitrio é um livro em três volumes escrito por Santo Agostinho no período de 387-395 d.C., em Roma, logo após ter sido batizado.

O poder de escolha (livre-arbítrio) ainda não é liberdade. A liberdade está em ter vontade de voltar-se para o bem. O livre-arbítrio nos condiciona a seguir ou não a vontade de Deus, porém só será livre, quem optar, mediante sua ajuda divina, fazer a vontade de Deus.

Tese 1: Temos livre-arbítrio. Tese 2: Se todos os acontecimentos são efeitos de causas anteriores, não temos livre-arbítrio. Tese 3: Todos os acontecimentos são efeitos de causas anteriores. Estas três teses são incompatíveis, porque com quaisquer duas consegue-se provar validamente que a restante é falsa.

Santo Agostinho introduziu na história da liberdade a idéia de livre- arbítrio.

A tradição grega da qual se louva Agostinho, havia estudado detidamente a natureza dos atos humanos, isolando aqueles que não correspondem a reações automáticas, instintivas, e impõem uma escolha. Esta depende da vontade que, para mover-se e impulsionar a ação, requer ser determinada.

O livre-arbítrio existe.
Todas as pessoas são influenciadas por muitos fatores, mas esses fatores não tiram nosso poder de escolha. Nós também influenciamos eventos. A Bíblia ensina que cada pessoa pode tomar decisões e é responsável por essas decisões. Deus nos ama e nos deu livre-arbítrio para podermos O amar também.

O Livre-Arbítrio É um Princípio Eterno
Deus nos disse, por intermédio de Seus profetas, que somos livres para escolher o bem ou o mal. Podemos escolher a liberdade e a vida eterna, seguindo Jesus Cristo. Somos livres também para escolher o cativeiro e a morte, seguindo Satanás (ver 2 Néfi 2:27).

A liberdade cristã consiste em ser livre para servir. Nesse conceito de liberdade se insere a humildade religiosa gerada pelo sentimento de dependência, de ser criatura diante do criador, e que é necessária para que se estabeleça a condição de ser livre para servir ao Deus vivo e soberano, e ao próximo.

A expressão livre-arbítrio costuma ter conotações objetivas, subjetivas ou paradoxais. No primeiro caso, as conotações indicam que a realização de uma ação (física ou mental) por um agente consciente não é completamente condicionada por fatores antecedentes.

5 sinônimos de livre-arbítrio para 1 sentido da palavra livre-arbítrio: liberdade de atuação segundo próprio discernimento: 1 livre-alvedrio, liberdade, autonomia, autogoverno, independência.

A fé em Jesus é a primeira base para a certeza da salvação. Aliás, todas as demais provas são evidências consequentes dessa fé. Para uma pessoa ser salva, de acordo com a Bíblia, ela tem que crer em Cristo. Sem a fé em Jesus, uma pessoa nunca estará salva.

17 Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; não obstante, podes aescolher segundo a tua vontade, porque te é dado; mas lembra-te de que eu o proíbo, porque no bdia em que dela comeres, certamente cmorrerás.

O seu livre-arbítrio (e a sua liberdade e o seu direito) termina quando começa o do outro. Repare que são as mesmas pessoas que confundem liberdade com poder que questionam a existência do livre-arbítrio, retratando o ser humano como um ser sem escolha ou sem capacidade de escolha.

Os limites do livre arbítrio são os mandamentos de Deus e os direitos das outras pessoas.

Agostinho defende que o livre-arbítrio é sempre um bem concedido ao homem por Deus, mesmo que o homem utilize-o de forma errônea, o que provoca o mal. Para sustentar tal afirmação, Agostinho desenvolve uma das teorias mais interessantes do período Medieval, acerca da liberdade da vontade e do mal.

Se pretendemos defender o livre arbítrio, cumpre, portanto, em primeiro lugar, mostrar que ele é possível. Em segundo lugar, provar que de fato existe.

A vontade livre é considerada uma faculdade particular de agentes racionais para escolher um curso de ação entre algumas alternativas que significa a possibilidade de uma autodeterminação interna sem obstáculos de uma pessoa na realização de determinados objetivos e atividades.

Segundo o filósofo, não há uma razão prática, por esta razão, a ética não pode ser prescritiva. Ademais, o progresso no âmbito moral é praticamente impossível, já que só a Vontade é livre. Não há progresso possível porque o livre-arbítrio é uma ilusão, ou seja, o arbítrio é servo.