Por que as pessoas que não estão adaptadas às regiões de grande altitude se sentem dificuldades respiratórias quando se encontram nelas?

Perguntado por: uramos7 . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
4.7 / 5 5 votos

Isso ocorre porque à medida que a altitude aumenta, a pressão atmosférica diminui e menos moléculas de oxigênio estão disponíveis no ar mais rarefeito.

O coração dispara, o pulmão fica sem ar… Parece paixão, mas é só a altitude Acima de 8 mil metros Nesta região, conhecida como zona da morte, o corpo humano, por mais aclimatado que esteja, morre aos poucos. O coração dispara para suprir a necessidade de ar, o que pode causar arritmia e até uma […]

A exposição aguda a alta altitude produz um aumento da frequência respira- tória e do volume corrente (hiperventilação), isso caracteriza um reposta fisiológica quando o corpo é induzido a hipóxia.

Ao nível do mar, o ar é pesado, com uma massa estável de 1 kg por metro cúbico. À medida que subimos, a pressão do ar vai diminuindo. Assim, numa altitude de 3 km, a pressão do ar é de somente 700 g por metro cúbico, causando dificuldade de respiração.

Se compararmos com uma pessoa que vive em locais de grandes altitudes, veremos que esta possui uma quantidade superior de glóbulos vermelhos. Isso acontece porque, em grandes altitudes, o ar é rarefeito, e assim precisamos de uma grande quantidade de hemácias para que o oxigênio chegue em todas as células do corpo.

Uma resposta comum às altas altitudes é a hiperventilação. Sabe-se que nativos dessas regiões apresentam uma taxa de respiração 40% maior do que indivíduos nativos das terras baixas. Outra adaptação importante é o aumento do número de hemácias circulantes, que possibilita um maior aproveitamento do oxigênio disponível.

A diminuição da pressão barométrica com a elevação da altitude reduz a densidade do ar e da pressão de oxigênio inspirado, e esses dois efeitos produzem efeitos frequentemente opostos na resistência e força contra poder e habilidades necessárias para o desempenho esperado do atleta principalmente o de elite.

A altitude influencia o clima, sobretudo através da pressão atmosférica. Sabe-se que a pressão do ar é responsável pelo aumento das temperaturas. Assim, quanto maior a pressão, mais quente fica; quanto menor a pressão, mais frio.

Com o aumento da altitude, a porcentagem de oxigênio permanece constante em 21%, porém o oxigênio realmente absorvido por nosso organismo diminui. Em uma altitude de 3600m, a pressão atmosférica é de 0,6 atm (480 mmHg) e nosso organismo absorve cerca de 40% a menos de oxigênio.

A alteração fisiológica mais característica é a elevação da frequência respiratória e do volume corrente. Nas primeiras horas de exposição à altitude, ocorre um aumento da produção de eritropoietina e algumas semanas depois, de hemácias na circulação. O consumo de carboidrato melhora a oxigenação sanguínea na altitude.

A pressão atmosférica é uma das forças mais atuantes em nosso cotidiano, é ela quem tem o poder de modificar até nossos batimentos cardíacos e nossa respiração, o que de fato: é o que nos faz estar vivos. É uma coadjuvante da gravidade, da pressão e da força. Atuam juntas na forma como dispõe a organização do Universo.

À medida que a altitude aumenta, a pressão diminui, pois diminui o peso da coluna de ar acima.

1) Água, água, MUITA água. Beber água é o segredo número 1 da aclimatação. Pode parecer estranho, mas encher o corpo de líquidos reduz os efeitos da altitude no seu corpo. Estou falando de grandes quantidades de água, de 4 a 6 litros por dia, caso tenha atividades físicas como esqui ou caminhadas programadas.

Em lugares mais baixos, a coluna de ar é maior, o que faz com que o “peso” do ar fique mais elevado. O contrário acontece nas áreas de maior altitude, como topos de montanha ou regiões montanhosas, onde o ar é mais leve e escasso. Por isso, quanto maior for a altitude, menor será a pressão atmosférica.

Isso acontece nas zonas de maior altitude, porque quanto mais elevado for o relevo de uma região em relação ao nível do mar, menores serão as suas temperaturas, em virtude das diferenças de pressão e dos efeitos menos intensos da insolação da superfície.

Quando o indivíduo passa muito tempo em uma região de grande altitude, onde a disponibilidade de oxigênio é menor, ele passa, naturalmente, a produzir um hormônio denominado EPO, que auxilia na adaptação a esse novo ambiente, poisa) aumenta o volume pulmonar.

Nas altitudes elevadas, o sangue contém menos oxigênio, produzindo uma coloração azulada da pele, lábios e unhas. Ao longo de algumas poucas semanas, para transportar mais oxigênio até os tecidos, o organismo responde produzindo mais eritrócitos (hemácias, glóbulos vermelhos).

Altitudes elevadas podem afetar rigorosamente a saúde do corpo humano. As pessoas que vivem em lugares com altitudes elevadas podem desenvolver um aumento da frequência cardíaca, falta de ar e cansaço.

Quanto maior a altitude, menor é a pressão atmosférica e, com isso, menor é a quantidade de moléculas de oxigênio no ar, o qual vai ficando cada vez mais rarefeito. Isso causa um impacto no corpo que resulta em alguns sintomas.