Por que amamos tanto uma pessoa?

Perguntado por: agouveia . Última atualização: 3 de maio de 2023
4.1 / 5 14 votos

Na psicologia, chamamos isso de apego e nem sempre ele é construído de forma positiva. Frequentemente, esse amar demais pode ser desencadeado por transtornos psíquicos tratáveis, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada e o Transtorno da Personalidade Borderline.

É, no entanto, também a ciência que sugere que, sim, para além de qualquer cinismo, o amor pode sim ser duradouro – e é isso que a psicóloga Sue Johnson defende.

Amar-nos a nós próprios é imprescindível! Porém, é necessário termos limites para esse amor, porque gostarmos demais de nós pode ter os seus sérios inconvenientes e apelidar-se de narcisismo.

A “teoria dos 3 amores” ainda mostra que podemos ter várias paixonites ao longo da vida e até namorar e se comprometer com mais de três pessoas, mas apenas três delas são capazes de despertar esses três tipos de amores que somos capazes de experimentar.

O toque cria a química entre duas pessoas
Um aperto de mão, um toque, um abraço e até uma carícia são mais duradouros e intensos. Mesmo algo mais sutil carrega um imenso valor aos dois sendo um modo de revelar o que sentem por dentro.

O que atrai uma pessoa a outra? Esta pergunta virou tema de pesquisa que concluiu que existem fatores bem claros para aproximar ou repelir uns aos outros. A afinidade é o ponto chave. Segundo os cientistas, preferências, interesses e valores aproximam, mas a pressa em buscar pontos comuns pode levar a erros.

Amar dói na medida em que revela a alteridade e, portanto, a individuação e a solidão pessoais. Encarar a presença da alteridade refreia a onipotência, resulta na necessidade de abandonar o estado narcísico e seus eventuais benefícios.

Porque há lembranças inoxidáveis, histórias e vivências que foram escritas por meio da paixão e daquela magia que deixa marcas indeléveis na memória. Desse modo, independentemente de querermos ou não, é impossível apagar os amores do passado porque eles também nos ajudaram a ser quem somos agora.

Estudos científicos revelaram que a paixão dura de 12 a 48 meses. “Existe uma situação que chamamos de apaixonamento, que é se apaixonar pelo que eu projeto no outro”. Depois disso toda a ilusão que foi criada começa a ser desfeita e a pessoa começa a enxergar realmente quem é o parceiro.

A importância de amar o próximo
Engana-se quem pensa que o amor deve ser demonstrado apenas para aqueles que têm participação direta no nosso dia a dia. Na verdade, esse sentimento é a base para melhorar e mudar a vida de muitas pessoas. Sem conseguir amar o próximo não é possível, por exemplo, ter empatia.

O amor patológico, como é chamado pelos psiquiatras e psicólogos, causa sintomas de necessidade e abstinência, ansiedade e até depressão. "A pessoa costuma deixar suas atividades, cuidados com ela mesma, com o trabalho, e fica pensando somente no parceiro.

A diferença entre gostar e amar é que, quando você gosta de alguém, você apenas aprecia a presença daquela pessoa na sua vida. Já quando você ama alguém, você não consegue imaginar a sua vida sem a presença daquela pessoa.

Sim. Normal. Atração física é um estimulo hormonal, não tem a ver com "amor" especificamente. Você pode gostar do seu par, mas, nada impede que você olhe para outras pessoas.

Um homem quando ama, admira. E dificilmente consegue estar sem lhe tocar durante muito tempo, seja a dar-lhe um beijo de boa noite, a oferecer-lhe colo quando estão no sofá, a dar-lhe a mão quando passeiam ou a procurar o seu corpo durante a noite.

Os 3 tipos amores definidos pelos gregos e utilizados por muito autores até os dias atuais são: Eros, Philia e Ágape.

A teoria dos três amores

  • O primeiro amor. Geralmente acontece no início da vida, na adolescência, pode ser chamado de “amor de escola” por aparecer mais durante o ensino médio. ...
  • O segundo amor. ...
  • O último amor.

Exposição simples. A exposição repetida a uma pessoa geralmente é suficiente para gerar atração. É interessante saber que a exposição repetida a qualquer estímulo (seja uma pessoa, uma pintura, um registro ou o que quer que seja) quase sempre torna o estímulo mais agradável para nós (Zajonc, 1968).