Por que alguns livros da Bíblia foram retirados?

Perguntado por: ubonfim . Última atualização: 18 de maio de 2023
4.1 / 5 11 votos

Estes livros são rejeitados porque ensinam uma doutrina contrária à de Moisés, além disso, nem Cristo nem os Apóstolos os citam.

Entre eles estão o Livro de Enoque, o Livro de 688 de Jubileu, o Apocalipse de Moisés, e muitos outros. Apesar de não ter sido admitido como cânone, muitas das suas doutrinas permearam na cultura popular, mesmo na antiguidade, incluindo-se entre os primeiros cristãos.

200 que o Livro de Enoque tinha sido rejeitado pelos judeus porque continha profecias que pertencem a Cristo. Existem várias referências possíveis no Novo Testamento ao Primeiro livro de Enoque, entretanto, nenhuma referência é tão evidente como na Epístola de Judas (v. 4.6.14).

Durante o Concílio de Trento, a Igreja Católica, pôs os livros apócrifos com o mesmo nível de igualdade que os outros livros inspirados da Bíblia (Escrituras) e todas as pessoas que não aceitassem os apócrifos, como sendo livros importantes, seriam amaldiçoados pela igreja.

Infelizmente, a Bíblia é uma das obras mais alteradas do mundo. Só Lutero retirou dela sete livros. E, atualmente, as suas alterações são, principalmente, para ocultar as verdades da reencarnação e do espiritismo nela encontradas com uma clareza meridiana.

Constantino teve um papel fundamental em prol do Cristianismo quando, com Licínio, assinou em 313 d.C. o Édito de Milão, decretando o fim da perseguição religiosa e garantindo oficialmente a legitimidade não só do Cristianismo, mas também de todas as outras religiões.

Depois que Lutero traduziu o Novo Testamento, ele se dedicou ao Antigo Testamento, trabalhando com vários outros teólogos e linguistas. Sozinho, ele não teria conseguido traduzir o texto do hebraico antigo e do aramaico, uma vez que não falava essas duas línguas tão bem quanto o latim e o grego antigo.

Bíblia para católicos
A principal diferença entre a Bíblia católica e a protestante é o número de livros considerados canônicos, de acordo com o padre e o reverendo. A católica tem uma quantidade maior: são 46 livros no Antigo Testamento, enquanto a protestante tem 39. Já o Novo Testamento tem 27 livros em ambas.

Ele tem um formato diferente dos Evangelhos que estão na Bíblia e se refere às palavras secretas de Jesus, denominado "Vivente", que teria proferido a Tomé, o Gêmeo. Por ser apócrifo, ou seja, não ter sido reconhecido como um ensinamento de Jesus Cristo, faz dele uma referência aos estudos gnósticos.

A única exceção é o Evangelho de João -- justamente o "estranho no ninho" entre os quatro textos aceitos no Novo Testamento, por não seguir a mesma linha básica de narrativa dos outros três e apresentar uma visão teológica muito desenvolvida e elevada de Jesus, considerado o Verbo de Deus encarnado.

João foi o último a escrever o seu Evangelho.

O livro de Enoch é um texto apócrifo que é mencionado por algumas cartas do Novo Testamento (Judas, Hebreus e 2ª de Pedro). Até a elaboração da Vulgata, por volta do ano 400, os primeiros seguidores de Cristo o mencionavam abertamente em seus textos e o aceitavam como real. Após a Vulgata ele caiu no esquecimento.

O pergaminho agora exposto é um dos textos mais misteriosos dos sete primeiros manuscritos do Mar Morto encontrados em 1947 em uma caverna do deserto da Judeia.

O Livro De Enoque Na Amazon.com.br.

Catolicismo Romano

  • Tobias.
  • Judite.
  • I Macabeus.
  • II Macabeus.
  • Sabedoria de Salomão.
  • Eclesiástico (também chamado Sabedoria de Jesus, Filho de Siraque, Sirácida, Sirácide, ou Ben Sirá).
  • Baruque (incluindo no último capítulo a epístola de Jeremias).

"No caso dos Evangelhos, não se contesta [a autoria], pelo menos nos estudos recentes. Lembrando que dois de seus autores, Mateus e João, foram apóstolos de Jesus. Os outros dois, Marcos e Lucas, por sua vez, construíram a narrativa colhendo os testemunhos dos apóstolos", explica.

São Jerônimo

A organização do texto bíblico latino é fruto do trabalho de um grande Santo da Igreja Católica do século IV-V d.C. São Jerônimo. São Jerônimo, traduziu, organizou e fez as explicações da Bíblia que ficou conhecida com o nome de Vulgata em latim.

Os católicos também o tiraram da Bíblia e depois acabaram aceitando-no como inspirado. Nos primórdios do cristianismo existiam, por exemplo, mais de 80 evangelhos que narravam a vida e a doutrina de Jesus de Nazaré, de sua família e de seus discípulos.