Por que acontece a melhora da morte?

Perguntado por: zgonzaga . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Parece que o paciente melhora, e seria o cérebro bombardeado de substâncias que fazem parte do processo do organismo de combater uma infecção. São alterações neurológicas, que acontecem próximo à hora da morte, conclui o médico.

Os membros começam a esfriar e ganham uma coloração azulada ou com manchas. A respiração pode ficar irregular. Confusão e sonolência podem ocorrer nas últimas horas. As secreções na garganta ou o relaxamento dos músculos da garganta provocam, por vezes, uma respiração ruidosa, denominada o estertor da morte.

Quais tipos de sinais/sintomas eu posso encontrar nas últimas 48 horas de vida do meu paciente?

  1. Anorexia e diminuição da ingesta oral.
  2. Delirium.
  3. Convulsões e mioclonias.
  4. “Ronco da morte”

Parece que o paciente melhora, e seria o cérebro bombardeado de substâncias que fazem parte do processo do organismo de combater uma infecção. São alterações neurológicas, que acontecem próximo à hora da morte, conclui o médico.

O estudo sobre a audição no momento da morte foi realizado por pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC). Na pesquisa foi constatado que a audição é o último sentido a se desligar no momento da morte.

Em suma, dependendo do grau de evolução do espírito, o indivíduo fica de 10 a 15 dias, em geral, imaginando que está encarnado e que está melhorando.

A sororoca (também conhecida como ruído da morte ou “death rattle”, em inglês) consiste em uma respiração ruidosa, causada pelo acúmulo de secreções no trato respiratório superior.

Tremores musculares ocasionais, movimentos involuntários, alterações na frequência cardíaca e perda de reflexos nas pernas e braços são sinais de que o fim de vida está próximo.

Nesta análise, pesquisadores americanos registraram altos níveis de ondas cerebrais na hora da morte até 30 segundos depois que o coração dos ratos para de bater — assim como aconteceu com o paciente epiléptico de Zemmar.

Em entrevista à Vice, especialistas chegaram a apresentar uma teoria: o cérebro tende a perder as funções gradativamente, primeiro deixando para trás características como o senso de identidade e a capacidade de pensar no futuro. É algo que leva de dez a 20 segundos para acontecer.

A primeira fase da decomposição de um cadáver é a autólise. Ela começa cerca de uma hora após a morte e consiste na interrupção da circulação sanguínea. Como consequência, tem-se o esfriamento e o palor da pele. Essa etapa costuma durar de 9 a 12 horas em temperatura ambiente.

Seus trabalhos descrevem a identificação dos cinco estágios que um paciente pode vivenciar durante sua terminalidade, que são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação(1).

Um dos mitos mais comuns a respeito da morfina é que ela acelera a morte, por ser comumente utilizada em tratamentos paliativos. Apesar de esta ser uma dúvida comum, ela é falsa. A morfina, quando administrada corretamente e na dosagem certa, apenas dá mais conforto ao paciente, pois diminui a dor sentida.

Ana Cláudia Arantes: É uma média de permanência curta, aproximadamente 15 dias. Mas, ao mesmo tempo, há pacientes que chegam para morrer e vivem meses.

Na sedação paliativa, o objetivo é aliviar o sofrimento, usando fármacos sedativos titulados apenas para controle dos sintomas. Na eutanásia, a intenção é tirar a vida do paciente, administrando-se um fármaco letal1,6.

Som da morte
As pessoas falam desse som como se fosse algo terrível, mas esse som, na verdade, me diz que o paciente está tão profundamente relaxado, e em um estado de consciência tão profundo, que sequer a saliva na garganta o incomoda enquanto as bolhas de ar entram e saem dos pulmões.