Por que a vida moderna tornou as pessoas mais sedentárias?

Perguntado por: amorais6 . Última atualização: 2 de junho de 2023
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Não é novidade que o sedentarismo é comum à vida moderna. O aumento do home office, a falta de deslocamento para o trabalho e o pouco estímulo para atividades físicas estão agravando ainda mais o quadro de sedentarismo.

"O desenvolvimento da economia e a urbanização levaram a um estilo de vida e a mudanças epidemiológicas caracterizadas pelo aumento da prevalência da inatividade física e pelo subsequente fardo de doenças crônicas, como observado na China e no Brasil.

Sendo assim, uma das causas do sedentarismo na adolescência é justamente a falta de incentivo, principalmente dos pais, durante a infância do filho. Desde pequena, a criança deve realizar atividades que coloquem o corpo em movimento, sejam brincadeiras, danças ou esportes.

A agricultura possibilitou a vida sedentária, o aumento populacional e o cultivo de alimentos que sustentavam um grupo durante todo o ano. A necessidade de cultivo fez com que se tornasse necessário o domínio dos rios e a construção de obras públicas, o que ocasionou em uma Revolução Urbana.

O sedentarismo traz muitos riscos ao corpo e contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, osteoporose, diabetes tipo 2, obesidade, aumento do colesterol, hipertensão, infarto do miocárdio, entre outros problemas.

No Neolítico, os grupos humanos deixaram de ser nômades, ou seja, mudar constantemente de lugar em busca de melhores condições de sobrevivência, e se transformaram em sedentários. Os hominídeos se fixaram em um determinado lugar. Isso possibilitou o desenvolvimento da agricultura.

O sedentarismo se caracteriza pela falta de atividades físicas em pessoas de qualquer faixa etária. Entretanto, engana-se quem acredita que isso vale apenas para aquelas que não fazem nenhum tipo de exercício. Na verdade, também se caracteriza como sedentarismo a redução da prática de exercícios.

A falta de atividade física atrapalha a saúde das pessoas ao impedir que tenham um estilo de vida saudável. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais sedentário da América Latina e ocupa a quinta posição no ranking mundial.

Considerado o mal do século, o sedentarismo é um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares. Caracterizado pela falta ou a diminuição da atividade física, o sedentarismo atinge órgãos vitais e impacta diretamente na saúde dos músculos e ossos.

O reflexo de quem passa a maior parte do seu dia jogando vídeos games, utilizando computadores, assistindo televisões, usando seus smartphones contribui para ter uma vida mais sedentária, tendo ao mesmo tempo, prejudicando a saúde e na sua vida social.

O sedentarismo vem sendo apontado como uma epidemia do século XXI, pois devido a alta carga horária de obrigações e diversos outros motivos, tem-se um crescente número de pessoas sedentárias.

Com a expansão da tecnologia, aparelhos eletrônicos como: DVD, computadores, televisão, celulares e tablets, tornaram as crianças mais inativas e propícias ao sedentarismo. Este fenômeno influência diretamente a maturação cognitiva, afetiva, social e motora das crianças (PAIVA; COSTA, 2015).

“A falta de atividade física reduz o metabolismo e prejudica a capacidade do organismo, podendo aumentar o risco de mortalidade pelo surgimento e agravamento de doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e obesidade. Por esse motivo é muito importante manter uma rotina física ativa, com práticas regulares”, disse.

Veja alguns problemas causados pelo sedentarismo

  • Doenças cardiovasculares. O coração é o órgão do corpo humano que mais sofre com uma rotina sedentária. ...
  • Diabetes. A ausência de gasto energético, vez ou outra, incide sobre o acúmulo de gordura corporal. ...
  • Obesidade. ...
  • Problemas ósseos. ...
  • Prejuízo ao sono.

Sedentarismo é considerado fator de risco para diferentes doenças, portanto, movimentar-se mais e fazer atividades físicas são ações benéficas à saúde. O sedentarismo é um grave problema de saúde pública e está relacionado com o tempo destinado a atividades que não levam a um gasto de energia considerável.