Por que a vacina da Pfizer dói tanto o braço?

Perguntado por: ialegria . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Isso tem a ver com o volume de líquido injetado também. Aquilo tem que ocupar um espaço dentro do músculo e pode gerar dor. Se você comprimir, vai ter dor; se fizer movimento naquele músculo, vai ter dor.

As reações mais comuns após a aplicação da vacina da Pfizer são dor de cabeça, fadiga e febre, além de dor no local da aplicação. Também, é possível ainda sentir desconforto estomacal, entre outros sintomas.

RESUMO: As reações adversas às injeções de vacina tendem a ser brandas e são incrivelmente raras. No entanto, vários casos de eventos em ombros, como bursite, dor generalizada ou diminuição da amplitude de movimento, foram relatados após vacinações de rotina.

Não aplicar qualquer produto sobre o local da vacinação, como cremes, pomadas e outros, bem como não fazer curativos. Evitar coçar. Lavar o local da aplicação apenas com água e sabão e mantê-lo seco.

Após a aplicação da vacina, a região do braço pode ficar vermelha, inchada e dura, causando dor ao mexer ou tocar. Estes sintomas são comuns e geralmente não são motivo para preocupação, mesmo que causem um pouco de desconforto e limitem os movimentos durante alguns dias.

A intramuscular, que como o próprio nome diz vai diretamente ao músculo, é a que mais incomoda por penetrar mais fundo em nossos braços ou glúteos.

O Manual de Vigilância Epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação recomenda compressa fria no local, nas primeiras 24-28 horas após a aplicação (nos casos de dor e reações locais intensas) para fazer vasoconstrição e assim reduzir o processo inflamatório local e consequentemente a dor local.

Por exemplo, a dor no braço pode indicar alterações nos músculos, nos tendões ou cardiovasculares. Essas caraterísticas podem evidenciar que você executa atividades repetitivas, possui uma tendinite ou má circulação sanguínea.

Os resultados apontam que sete dias após a 2ª dose da vacina da Pfizer houve proteção de 95% a 100% contra a Covid-19. Depois de seis meses, a proteção se manteve em 100% em um grupo de pessoas, mas chegou a reduzir para 86% em outras, principalmente na América Latina, incluindo Brasil e Argentina.

De acordo com o Instituto Butantan, fabricante da CoronaVac, analgésicos comuns, daqueles que são comprados sem receita médica (dipirona, paracetamol e outros anti-inflamatórios não esteroidais) podem ser usados porque não interferem na vacinação.

A vacina da Pfizer aplicada em três doses é capaz de neutralizar a variante Ômicron do novo coronavírus. Estudo mostra que uma terceira dose do imunizante aumenta os títulos de anticorpos em 25 vezes em comparação com apenas duas doses.

Veja a resposta: “O paciente pode tomar vacina em qualquer um dos braços, não há diferença alguma se o braço é o esquerdo ou o direito”, afirmou Hajjar. Portanto, é falsa a notícia de que as pessoas devem tomar vacina em apenas um braço.

De acordo com ele, com os componentes inflamatórios da vacina, seja pela extensão do tempo que o antígeno é liberado no organismo ou seja pela presença de substâncias que são naturalmente inflamatórias, as reações são semelhantes a uma inflamação no local.

Sabe aquela marquinha de cicatriz no braço que quase todo mundo tem? A famosa marca é resultante de uma reação do corpo à vacina BCG, administrada em recém-nascidos preferencialmente antes do bebê deixar a maternidade. É por causa dessa vacina que os casos graves de tuberculose são bem mais raros hoje em dia.

No local da vacina, você deve colocar um band-aid redondo e, então, por a couve por cima. Isso aliviará a dor e funciona melhor que fazer compressa gelada, pois o bebê mexe muito e se sente incomodado. Já a couve deixa o bebê com os movimentos livres.

De acordo com os profissionais, caso a pessoa esteja se sentindo 100% bem, não há nenhuma contraindicação para a prática de atividade física após a vacinação.

Segundo ele, a “vacina de vento” pode causar embolia gasosa.

Você pode acompanhar o registro da vacina no sistema de informação com a equipe do estabelecimento de saúde ou Secretarias estaduais ou municipais de saúde. Certificar se os registros foram transmitidos à Rede Nacional de Dados em Saúde do Ministério da Saúde.

Uma série de sintomas devem servir de alerta para investigação de possíveis eventos trombóticos, como falta de ar, dor no peito, inchaço ou dor nas pernas, dor abdominal persistente e sintomas neurológicos, incluindo dores de cabeça graves.