Por que a Teoria Malthusiana não se concretizou?

Perguntado por: odinis . Última atualização: 19 de maio de 2023
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A teoria malthusiana não se concretizou porque foi possível aumentar a produtividade na agropecuária e produzir alimentos com mais eficiência, equilibrando a oferta e demanda no mercado.

Resposta. Malthus alertava que a população crescia em progressão geométrica, enquanto a produção de alimentos crescia em progressão aritmética. No limite, isso acarretaria uma drástica escassez de alimentos e, como consequência, a fome. Portanto, inevitavelmente o crescimento populacional deveria ser controlado.

Resposta. Sim. Na realidade, a gente pode verificar que a população do planeta está consumindo de modo cada vez mais acelerado. Nessa dimensão da realidade, tal fato representa um alerta com relação à capacidade produtiva (alimentos de origem animal e vegetal) em todas as partes do planeta.

Soluções sugeridas pela Teoria Malthusiana
Ações estabelecidas por Malthus: Realizar a “sujeição moral”, ou seja, Malthus sugere que, para controlar a natalidade, as pessoas deveriam se sujeitar à abstinência sexual e ao casamento tardio; A prática da castidade antes do casamento.

Qual alternativa apresenta corretamente uma crítica à teoria de Malthus: A) A defesa da diminuição de programas assistencialistas para desincentivar a natalidade. B) A realização de pesquisas que defendiam a adoção de medicamentos contraceptivos.

Resposta: Pois ao fazer sua teoria, Thomas Malthus não contou com o avanço da tecnologia na produção de alimentos.

A teoria malthusiana diz que a população cresce continuamente e em ritmo mais acelerado do que a oferta de alimentos, dinâmica essa que acentuaria a pobreza e a miséria no mundo. Para conter esse cenário, propunha a adoção de medidas conservadoras no campo dos costumes para a população mais pobre.

Os preceitos incorretos da teoria malthusiana
Malthus acreditava que a população e a produção alimentícia cresciam em tendências distintas, assim, caso não fossem debatidas soluções para a redução populacional, sobretudo por meio da natalidade, em determinado momento haveria muita miséria.

A demografia atual é a reformista, e o que contrapõe é em relação à pobreza, a malthusiana acredita que a superpopulação é a causa da pobreza, já a reformista acredita que a má divisão ou distribuição da renda é a causa principal da pobreza, além da exploração dos países pobres pelos países ricos.

A partir do século XIX, as revoluções industriais e o desenvolvimento tecnológico da produção geraram descrédito sobre a teoria malthusiana. Entretanto, a partir da segunda metade do século XX e a explosão demográfica em todo mundo, a teoria malthusiana passou a ser retomada por alguns estudiosos.

O declínio populacional, portanto, traria boas notícia para o meio ambiente, com menos poluição e emissão de carbono. Eles também veem o crescimento da população como um “problema”, responsável pela fome, pobreza e desequilíbrio mundial.

Teoria Malthusiana e Neomalthusiana
A teoria Malthusiana defendia esse controle por meio de técnicas mais ideológicas como pregar a abstinência sexual e o casamento tardio. Já a teoria Neomalthusiana incentivava o uso de métodos contraceptivos e o controle do crescimento populacional com influência do Estado.

A Teoria Neomalthusiana teve forte embasamento na Teoria Malthusiana, uma vez que ambas viam o crescimento populacional como a principal causa da pobreza. Já a Teoria Reformista tem como premissa a ideia de que a pobreza é a principal causa do crescimento da população.

É possível afirmar, à guisa de conclusão, que as teorias da população de Malthus e Marx são diametralmente opostas. Na primeira, idealista, a dinâmica da população é determinada subjetivamente sendo seus determinantes de caráter individual e principalmente moral.

A teoria demográfica de Thomas Malthus apoiava-se em dois postulados que afirmavam que sem guerras, epidemias e desastres, a tendência era a população duplicar-se em 25 anos; e que a produção de alimentos não seria capaz de atender à demanda mundial, que cresceria em progressão aritmética.

A teoria reformista diz que as taxas de natalidade elevadas em países subdesenvolvidos são decorrentes da pobreza e da falta de oportunidades de sua população.

O crescimento populacional de um determinado território ocorre através de dois fatores: a migração e o crescimento vegetativo, esse último é a relação entre as taxas de natalidade e as de mortalidade.

Assim, para conseguir responder às duvidas sobre o futuro das sociedades o estudo sobre a dinâmica populacional elencou três tipos de indicadores, que funcionariam como padrões a serem analisados: mortalidade, natalidade e fecundidade.