Por que a Ricardo Eletro quebrou?

Perguntado por: aveiga . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Com uma dívida de R$1 bilhão, fechou lojas e demitiu funcionários em 2002 para tentar sobreviver, mas não cumpriu o plano de concordata de 1998 ao deixar de pagar parcelas aos credores e teve a falência decretada pela Justiça.

A companhia brasileira de private-equity, a Starboard, deve ficar com 72,5% do grupo com o pagamento de R$ 250 milhões. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

Pedro Bianchi

Porém, a partir de 2014, a empresa entrou em um período de dificuldades e com a pandemia de Covid-19 precisou fechar todas as unidades para equilibra as contas em 2020. Foi nessa época que Pedro Bianchi, então sócio do fundo de private equity Starboard, assumiu o comando da empresa.

A Ricardo Eletro hoje tem apenas um e-commerce, mas com poucos produtos disponíveis. Existem várias categorias no site, mas muitas delas não têm nenhum item à venda. É o caso de eletrodomésticos, que era o produto principal da companhia. Todas as lojas físicas foram fechadas em 2020.

O que Ricardo Eletro faz hoje? A varejista, que ficou conhecida por ter foco em eletrônicos, agora abriu o escopo: vende uma série de outros produtos, além de eletrônicos, tornando-se assim, uma loja de departamento. Em fevereiro de 2022, deve abrir duas lojas físicas com a marca “Nossa Eletro”, segundo o Estadão.

A Máquina de Vendas está em recuperação judicial, a maior da história do país, desde agosto de 2020, e já não existem lojas físicas da Ricardo Eletro. Atualmente, o site da empresa tem apenas um banner prometendo novidades. As redes sociais estão paradas desde novembro.

A primeira loja foi fundada por Ricardo Nunes em 1989 na cidade de Divinópolis, Minas Gerais. Em 2017, a Ricardo Eletro tinha 701 lojas, e fechou o ano de 2019 com 290 lojas. Estava presente em 17 estados brasileiros, e é líder de vendas em Minas Gerais, estado onde está seu principal Centro de Distribuição.

Casada desde dezembro de 2020 com o ex-piloto da Stock Car Adibe Marques, diretor de varejo independente da farmacêutica Cimed, eles pensam em “ter uns três”. A tradição em casar cedo, Livia brinca, vem de família: a mãe casou aos 19 anos, a irmã, aos 20, e ela, aos 21.

A empresa chegou a ter 1,2 mil lojas e a faturar R$ 9,5 bilhões. No auge das operações ocupava grande fatia do mercado ao lado de gigantes como Casas Bahia, Ponto e Magazine Luiza. Com uma dívida superior a R$ 4 bilhões, a empresa entrou com processo de recuperação judicial em agosto de 2020.

Em 2022, houve crescimento de 5%, com a cifra indo a R$ 169,6 bilhões. Em 2023, o número deve ir a R$ 186 bilhões, com um valor médio anual de compras de R$ 470.

A varejista agora se chama Nossa Eletro e contará com 50 novas lojas até 2024.

Carreira

  • Venda da Ricardo Eletro. Desde 2015, Ricardo Nunes deixou o lado estratégico da Ricardo Eletro, junto ao seus quatro sócios na época, e já procurava expandir seus negócios para outras áreas. ...
  • Guinness Book. ...
  • Prisão.

Asma, Alergia e Imunologia da ASBAI, participa do. programa Faustão na Band, para falar sobre as.

55 anos (13 de novembro de 1967)