Por que a obesidade é um problema no Brasil?

Perguntado por: ialmeida . Última atualização: 27 de abril de 2023
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Isso pode ser consequência de dois principais fatores: Um aumento no consumo de alimentos muito calóricos, ricos em gordura e açúcar; Uma redução da prática de atividades físicas e aumento do sedentarismo. O sedentarismo e a alimentação inadequada e excessiva são, portanto, as principais causas da obesidade.

A obesidade é fator de risco para outras enfermidades, como: doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e alguns tipos de câncer. Isso sem falar da maneira como o problema é visto pela sociedade, podendo levar a estereótipos e discriminação.

- No Brasil a porcentagem de obesos atinge 11% da população adulta, número bastante superior de subnutridos, que é de 4%. As principais causas da obesidade é o alto consumo de alimentos não saudáveis, sedentarismo e consumo de alimentos industrializados.

Ou seja, se você não tem uma alimentação com as quantias ideais para o seu corpo, existe um excesso de energia que pode resultar na obesidade. O sedentarismo também é um segundo possível fator que contribui para a obesidade.

O que provoca o excesso de peso? As pessoas com maus hábitos alimentares comem demasiado açúcar e gordura. A gordura e o açúcar em excesso fornecem energia adicional. Se o nível de exercício físico não for suficiente para queimar toda esta energia, a gordura ingerida é armazenada sob a forma de gordura corporal.

No Brasil, os números atuais mostram que a obesidade já é um problema de saúde pública, acometendo cerca de 40% da população brasileira, o que aumenta o risco de doenças como pressão alta, diabetes, colesterol alterado, entre outras.

Um aumento no consumo de alimentos muito calóricos, ricos em gordura e açúcar; Uma redução da prática de atividades físicas e aumento do sedentarismo. O sedentarismo e a alimentação inadequada e excessiva são, portanto, as principais causas da obesidade.

Quando ela é acompanhada de um estilo de vida pouco saudável, traz a possibilidade de desenvolver diversas outras doenças crônicas, como quadros de hipertensão, diabetes tipo 2 e colesterol alto, além de problemas respiratórios, dificuldade para dormir, sensibilidade nas articulações e dor nas costas, entre muitos ...

Evitar o consumo de alimentos e bebidas ultraprocessados está entre as principais mensagens do Guia, paradoxalmente, incentivo fiscais à produção de refrigerantes continuam sendo oferecidos pelo governo Brasileiro (Decreto no 10.254/2020).

Atualmente é considerada Saúde Pública todo o conjunto de medidas executadas pelo Estado para garantir o bem-estar físico, mental e social da população. Em nível internacional, a saúde pública é coordenada pela Organização Mundial de Saúde – OMS, composta atualmente por 194 países.

A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo de energia na alimentação, superior àquela usada pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia-a-dia. Ou seja: a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente.

Além disso, pesquisas apontam que o excesso de tempo em frente às telas e o consumo de alimentos não saudáveis e ultraprocessados estão associados à obesidade na adolescência e menos atividade física nessa faixa etária.

A obesidade pode ter uma predisposição tanto genética quanto biológica. "Quanto mais grave a obesidade na família, maior a herança genética relacionada à obesidade. Mas a pessoa também pode ir adquirindo ao longo da vida. A partir do momento que comemos mal, começamos a acumular gordura.

Consiste no acúmulo de gordura na região da cintura e abdômen e, em alguns casos, pode se distribuir na área do peito e do rosto. Embora seja mais comum em homens, também pode acometer mulheres e é um fator de risco para o desenvolvimento de problemas cardiovasculares, doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e trombose.

Estigma e ridicularização agravam o excesso de peso. Além de afetar a saúde, a obesidade pode levar à solidão. Pessoas muito acima do peso são muitas vezes estigmatizadas, ridicularizadas ou excluídas da sociedade, aponta um estudo divulgado na Alemanha nesta quarta-feira (21).

Pela definição da Organização Mundial da Saúde, obesidade é o excesso de gordura corporal, em quantidade que determine prejuízos à saúde. Uma pessoa é considerada obesa quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 30 kg/m2 e a faixa de peso normal varia entre 18,5 e 24,9 kg/m2.

A obesidade aumenta o risco para o desenvolvimento de diversas doenças, tanto físicas como psicológicas, com impacto na qualidade de vida. É importante controlar o peso e combater a obesidade, mas a estratégia mais simples e mais eficaz é não deixar que o excesso de peso se instale.

A obesidade grau I atinge 20% e a obesidade grau II já é 7,7% da população, o que representa 1,6 milhões de pessoas em 2022. Já o sobrepeso atinge atualmente 31% ou 6,72 milhões dos brasileiros que participaram da tabulação do SISVAN.