Por que a música nos dá prazer?

Perguntado por: areal . Última atualização: 27 de abril de 2023
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A dopamina promove sensações de surpresa e expectativa com relação ao que vai acontecer posteriormente. O mecanismo de antecipação da recompensa é fundamental para reforçar comportamentos necessários para a sobrevivência, como a alimentação e na atividade sexual.

dopamina

libera dopamina, conhecido como o hormônio do. prazer.

O ato de acompanhar uma música é capaz de ativar o hipocampo (responsável pelas memórias) e o córtex frontal inferior. Já para a execução de músicas, são acionados os lobos frontais - o córtex motor e sensorial.

Quando uma música emociona, são ativadas estruturas que estão nas regiões instintivas do verme cerebelar (estrutura do cerebelo que modula a produção e liberação pelo tronco cerebral dos neurotransmissores dopamina e noradrenalina), e da amídala (principal área do processamento emocional no córtex) .

O fato é que ouvir suas canções favoritas faz com que o seu cérebro produza o neurotransmissor conhecido como “dopamina”, cuja função é transmitir informações entre nossas células nervosas, os neurônios. A dopamina é conhecida por influenciar comandos cerebrais ligados à memória e, principalmente, à sensação de prazer.

As circunstâncias que foram marcadas por uma melodia são importantes de alguma forma para o indivíduo, então são armazenadas pelo cérebro. “São situações que foram significativas num determinado momento e, portanto, há mais facilidade de estarem acessíveis na memória”, Joselene elucida.

Os benefícios da música para a saúde
A música é capaz de estimular a liberação de dopamina e causa a sensação de bem-estar. Não à toa ela vem sendo bastante utilizada por médicos, terapeutas e preparadores físicos como tratamento de diversos problemas. E os resultados têm sido cada vez melhores.

A endorfina é o principal hormônio da felicidade e bem-estar. Ela é produzida pela hipófise, uma glândula localizada na parte inferior do cérebro, que libera a endorfina produzida para todo o corpo por meio do sangue.

Uma das principais características da dopamina está em sua ação no chamado sistema de recompensa. Ao realizar determinadas atividades, como beber quando se tem sede, a área tegmental do cérebro recebe os estímulos e ocorre a liberação de dopamina em determinadas regiões do cérebro, dando a sensação de prazer.

Ao analisar matematicamente as imagens do córtex auditivo e agrupando aglomerados de células cerebrais com padrões de ativação similar, os cientistas identificaram vias neurais que reagem quase que exclusivamente ao som da música – qualquer música.

São Paulo – Ouvir música pode estimular a concentração, fortalece o sistema imunológico e, para alguns, é melhor do que sexo. Essas são algumas das descobertas da ciência sobre o tema, que já serviu de mote para vários estudos.

O rock nos envolve emocionalmente e isso acaba tirando a nossa atenção da dor. Um ensaio realizado em 2012 demonstrou que pacientes com dor crônica se beneficiaram de duas sessões diárias de musicoterapia. Além disso, a música também é eficaz em reduzir a necessidade do uso de analgésicos pós-cirúrgicos.

A relação da música com movimentos corporais
Quem dança ao som de uma música, por exemplo, tem uma maior predisposição para construir a imagem do seu próprio corpo. Este fato é fundamental quando analisamos a forma como este indivíduo se expressará tendo esta facilidade em suas mãos.

Antes de tudo, é essencial entender que a música contém ondas sonoras potentes. Além disso, a velocidade dessas ondas tem a capacidade de influenciar as nossas emoções. As canções mais agitadas ajudam a elevar a disposição. Já as músicas mais lentas estimulam o estado de relaxamento.

Os pesquisadores observaram que pessoas com gostos musicais diferentes podem ter os mesmos traços de personalidade. Isso pode explicar, por exemplo, como os interesses musicais podem ir mudando de acordo com o passar do tempo com apenas uma pequena alteração na personalidade.

Um estudo recente publicado no Journal of Neuroscience mostra que algumas pessoas são mais suscetíveis que outras a se emocionar com músicas. Essa diferença pode estar na estrutura do cérebro, mais especificamente na chamada substância branca, conjunto de células que protege e auxilia neurônios e estruturas nervosas.

Além de influenciar positivamente na evolução e aprimoramento da imaginação e da criatividade ao ativar as funções do hemisfério direito do cérebro, a música tem ainda o poder de estimular componentes fundamentais para o desenvolvimento criativo.

Ouvir uma música repetidamente por si só tem muito mais a ver com o seu momento especial de sensibilidade para determinada letra ou sonoridade, evocando os sentimentos que você quer aproveitar. Fique tranquilo. Não é um sinal de TOC, é um sinal de que você está vivo e adora música ou em especial esta música.

A música é reconhecida por muitos pesquisadores como uma modalidade que desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, em especial em questões reflexivas voltadas para o pensamento.

Ela libera dopamina e causa uma sensação de bem-estar e, por isso, tem sido usada por médicos, terapeutas e preparados físicos como tratamento de diversos problemas – e tem trazido ótimos resultados.

É uma sensação parecida com a que você sente depois de fazer uma caminhada ou corrida e ainda quando recebe uma promoção. São várias as possibilidades de prazer geradas pelos hormônios mais conhecidos como o quarteto da felicidade: endorfina, dopamina, serotonina e ocitocina.