Por que a morte é um mistério?

Perguntado por: hinfante7 . Última atualização: 4 de maio de 2023
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Resposta: Pq ninguém sabe o que acontece quando morremos, e isso se torna um mistério já que se a pessoa morrer não tem como ela contar o que acontece, e não há como nós, vivos, descobrirmos.

Os dicionários definem a morte como a cessação definitiva da vida, especialmente a humana, fim da existência de qualquer ser ou ente da natureza.

Quando ocorre a morte encefálica, não existe mais a consciência do paciente. Ele não consegue mais pensar ou perceber o meio ao redor. Ele deixa de existir como pessoa e seus órgãos fora do sistema nervoso continuam funcionando de forma artificial”, afirma Duarte.

A audição no último momento de vida
Na pesquisa foi constatado que a audição é o último sentido a se desligar no momento da morte.

A morte faz parte da vida. Todos começamos a morrer exatamente no dia em que nascemos. A morte, portanto, é um etapa da nossa existência com a qual temos que conviver. Pode-se conviver melhor ou pior com ela.

Um estudo inglês apontou que as emoções vivenciadas com o luto provocam desequilíbrios químicos no cérebro. Além disso, são responsáveis por sintomas como dor no peito, sudorese, tremedeira, tontura e fraqueza. Muitas pessoas que passam por esse momento extremamente delicado da vida relatam experiências semelhantes.

Josef Mengele

No Brasil, Josef Mengele (1911-1979), um dos nazistas mais procurados do planeta, virou escritor. O “anjo da morte”, responsável pela seleção de quem viveria ou não em Auschwitz, morreu afogado em Bertioga.

Cada um vive seu luto, dessa forma, o ideal é fazer uma despedida que se encaixe para todos. Imagine que você não quer acompanhar o velório, não vá. Mas, se seu irmão quer ir, por exemplo, deixe que ele vá. Possibilite as cerimônias para os interessados, e os que não se sentem bem, não precisam ir.

A morte é o acontecimento humano mais temido e menos discutido. Esse temor se deve ao fato de que ela é um destino ine- vitável para todos nós e imprevisível, no que diz respeito à temporalidade. O homem é, entre todos os seres, o único que tem consciência da morte.

A morte é um processo natural, porém doloroso e poucos sabem encará-la de frente. A dor da perda ou de saber que a pessoa amada pode partir a qualquer momento, faz refletir sobre a vida e a forma que estamos vivendo.

Quem morre sente saudades de quem ficou, de maneira muito parecida com o sofrimento terreno. Há os mais conformados e esclarecidos. Porém a saudade é inevitável e o desejo de estar junto ao seio familiar é latente, principalmente ao se deparar com a dor provocada nos que ficaram.

Rigor mortis: nessa fase, o corpo se torna rígido, pois todos os músculos ficam tensionados devido às mudanças celulares. O rigor mortis começa de 2 a 6 horas após a morte e pode durar de 24 a 84 horas.

0-1 dia: Pallor Mortis, Algor Mortis, Rigor Mortis e Livor Mortis são os primeiros passos no processo da decomposição, antes da putrefação. 2-3 dias: Descoloração aparece na pele do abdômen. O abdômen começa a inchar, devido à formação de gás. 3-5 dias: Veias descoloridas se tornam visíveis e a descoloração avança.

No entanto, um novo estudo publicado na revista Frontiers in Aging Neuroscience sugere que seu cérebro pode permanecer ativo e coordenado durante e após a transição para a morte, e pode até ser programado para orquestrar toda a experiência.

O cérebro usa até 25% do oxigênio do nosso corpo. Por isso, ele é o primeiro órgão a morrer quando paramos de respirar.

Como sabemos que o paciente está se aproximando da morte? Tremores musculares ocasionais, movimentos involuntários, alterações na frequência cardíaca e perda de reflexos nas pernas e braços são sinais de que o fim de vida está próximo.

1- "Começamos a morrer no dia em que nascemos", essa frase foi dita pelopoeta romano Marcus Manilinus no século la. C. Ela reflete a condição imutável. da vida de todo ser humano.

Morte como tabu social: desapego do conceito negativo
A morte é tão natural quanto o nascimento. É um ciclo pelo qual todo ser vivo passa. É considerada um tabu social porque muita gente não quer falar sobre ela. Entre os principais motivos estão medo, tristeza e perda.