Por que dói tanto a dor da morte?

Perguntado por: eAvila . Última atualização: 7 de maio de 2023
4.7 / 5 2 votos

Um estudo inglês apontou que as emoções vivenciadas com o luto provocam desequilíbrios químicos no cérebro. Além disso, são responsáveis por sintomas como dor no peito, sudorese, tremedeira, tontura e fraqueza. Muitas pessoas que passam por esse momento extremamente delicado da vida relatam experiências semelhantes.

O enfrentamento dos entrevistados diante da morte é permeado por sentimentos como: impotência, angústia, sofrimento, medo, os quais interferiram na assistência prestada ao enfermo e sua família.

Somos seres sensíveis e, como tal, sentimos bastante quando perdemos algum ente querido. Não é fácil lidar com a dor da perda porque envolve muitos fatores emocionais. Temos saudades, tristeza, abandono, frustração e, às vezes, até uma certa culpa e desespero.

Geralmente entendemos o luto como algo que ocorre após o falecimento de alguém querido, mas você sabia que existe também o luto antes da morte? É isso mesmo. Ele pode chegar muito antes da partida de alguém que amamos. Nós chamamos essa opção de luto antecipatório ou antecipado.

Uma das cinco fases do luto mais intensas é a depressão. A pessoa é acometida por um grande sofrimento, o qual pode se prolongar por semanas ou meses. Ela se apega à dor causada pela partida do ente querido, usando-a como combustível para permanecer em estado depressivo.

Vocês sabem qual é o último sentido que perdemos quando nós morremos? A audição. Segundo pesquisas da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá é possível que o cérebro humano responda aos estímulos sonoros quando estão a beira da morte.

Sete dias também é o tempo de luto dos familiares. Isso significa que a família fica esse tempo de luto a fim de eliminar as interferências da morte na vida dos que ficam e, com isso, diluir um pouco da dor. Mas é claro, o luto pode continuar (e geralmente segue fazendo parte da rotina) ao longo da vida de quem fica.

É muito comum frases como: “não chore”, “seja forte”, “vai passar” “fulano/a não gostaria de ver você chorando assim”. São frases que invalidam o sofrimento e a dor da pessoa que passa pelo processo de luto.

Os cinco estágios do luto descritos por ela:

  • Primeiro estágio: negação e isolamento. ...
  • Segundo estágio: raiva. ...
  • Terceiro estágio: barganha. ...
  • Quarto estágio: depressão. ...
  • Quinto estágio: aceitação.

Estar morto é um estado que ocorre após a morte e, claramente, não faz parte da vida. A morte está entre o morrer e o estar morto; está no fim do morrer e no princípio do estar morto [1].

Como aceitar a morte?

  1. Trabalhe para aceitar a morte antes que ela ocorra.
  2. Pratique o desapego. Mantenha uma visão otimista.
  3. Crie formas de aceitar a morte.
  4. Aceite o seu sofrimento.
  5. Tenha uma rede de apoio.
  6. Encontre uma forma de dizer adeus.
  7. Pratique o desapego e tenha boas lembranças.

“Sobre o fenômeno da melhora repentina do quadro e o paciente morrer depois, não tem nada comprovado, nada de certeza. Nós temos alguns indícios em estudos que indicam ser a liberação massiva de neurotransmissores, de hormônios do corpo tentando dar aquele último suspiro.

Um período de três meses a um ano é a media de duração do luto, mas pode chegar a até dois anos. Se a tristeza não diminui e o indivíduo não consegue retomar a vida, fica o tempo todo se sentindo culpado e infeliz, o problema se torna um luto patológico.

Saber como aceitar a morte é difícil, mas é possível lidar com esse momento. Muitas vezes, pode ser interessante buscar auxílio profissional, seja com terapia ou com grupos de enlutados, por exemplo. Com isso, é possível começar a superar essa dor e evitar que a situação se agrave.

O Que Você Pode Esperar e Como Você Pode Ajudar
Tremores musculares ocasionais, movimentos involuntários, alterações na frequência cardíaca e perda de reflexos nas pernas e braços são sinais de que o fim de vida está próximo.

Os fenômenos cadavéricos abióticos imediatos são: perda da consciência; desaparecimento dos movimentos e do tonus muscular, perda dos movimentos respiratórios e dos batimentos cardíacos, perda da ação reflexa a estí- mulos táteis, térmicos e dolorosos e perda das funções cerebrais.

A reportagem explica que os principais sintomas das pessoas que estão a beira da morte são a alteração do estado de consciência (apesar de muitos conservarem a lucidez até o final), a sensação de afogamento, a dor, alterações alimentares, psicológicas, respiratórias e os quadros de confusão mental.

Um estudo inglês apontou que as emoções vivenciadas com o luto provocam desequilíbrios químicos no cérebro. Além disso, são responsáveis por sintomas como dor no peito, sudorese, tremedeira, tontura e fraqueza. Muitas pessoas que passam por esse momento extremamente delicado da vida relatam experiências semelhantes.

O pior dia do luto é um dia normal, que você tá seguindo sua vida, e acontece algo besta e você pensa em contar pr´aquela pessoa e é esmagado pela dor insana da realidade”. E quem é que nunca se sentiu esmagada pela realidade? Por isso, é importante dizer: é sobre isso e não tá nada bem.

O transtorno de luto prolongado é um distúrbio no qual há uma resposta persistente e generalizada caracterizada por saudade ou preocupação persistente após uma perda Ao mesmo tempo, há uma intensa dor emocional que envolve sentimentos diversos como tristeza, culpa, raiva e negação.