Por que a Itália se rendeu?

Perguntado por: ajesus . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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As negociações para a rendição do país começaram quando Badoglio, a pedido do rei Victor Emanuel III, assumiu o governo provisório, em 25 de julho de 1943. Benito Mussolini, líder fascista e primeiro-ministro do país até aquela data, foi deposto e preso por ordens do rei, consolidando o colapso do regime fascista.

Os três principais parceiros da aliança do Eixo eram a Alemanha, a Itália e o Japão. Estes parceiros tinham dois interesses em comum: a expansão territorial e a criação de impérios com base na conquista militar e na derrubada da ordem internacional do período após a Primeira Guerra Mundial.

Já no século XX, Mussolini sustentava a ideia de que era necessário recuperar a honra e o orgulho italianos, e viu na conquista da Etiópia uma forma de fazê-lo. Ordenou a conquista do território africano com tropas que somavam mais de 200.000 homens e autorizou o uso de armas químicas.

A qualidade de vida na Itália é mais alta do que a qualidade de vida no Brasil em termos de acesso à saúde, segurança, educação, políticas públicas e renda no geral. Por mais que a Itália não seja um país perfeito, muitos serviços ainda são garantidos pelo Estado, como educação, saúde, políticas de bem-estar social.

De acordo com o XXI Relatório da associação católica sobre pobreza e exclusão social, intitulado O elo fraco, 9,4% da população italiana está em situação de pobreza absoluta, sendo mais grave no Sul do país.

O Quartel-General dos Aliados (AFHQ) decidiu começar uma campanha para reconquistar o Mediterrâneo e planejou começar pela invasão da Sicília e depois invadir o sul italiano. A campanha na Itália terminou somente em maio de 1945 com a rendição do Exército Alemão.

Resumo sobre Tríplice Aliança
Em 1915, os italianos abandonaram a Tríplice Aliança e aderiram à Tríplice Entente. Esse acordo buscava isolar diplomaticamente França e Rússia. O fracasso da política externa alemã fez Grã-Bretanha, França e Rússia se aproximarem entre si e formarem a Tríplice Entente.

O Duce foi localizado e libertado pelos alemães e a Itália ficou então dividida em duas zonas: o norte tinha um governo fantoche e colaboracionista, montado pelos alemães e liderado por Mussolini; o sul ficou sob comando das forças monarquistas e liberais, liderado por Badoglio.

Entre esses inúmeros soldados, incluía-se Ludwig Baumann, que decidiu, em 1942, não participar mais “do massacre que Adolf Hitler estava promovendo pela Europa. Decidiu desertar. Mas foi pego e acabou condenado por trair a Alemanha.

A principal causa da divisão da Alemanha foi o fim da Segunda Guerra e os resultados obtidos com esse conflito. O objetivo inicial era fazer a partilha do território e utilizá-lo para reaquecer a economia da Europa, fortemente afetada pelos gastos da guerra e suas perdas humanas.

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a Itália, assim como Alemanha e outras potências do Eixo, estava em ruínas e ocupada por exércitos estrangeiros, condição que agravou o fosso de desenvolvimento crônico para as economias mais avançadas da Europa.

Império Italiano

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Reino de Itália (1861–1946) Império Otomano Sultanato Migiurtinia Estado Livre de Fiume Império Austro-Húngaro Reino da Albânia Reino da Iugoslávia Império EtíopeItália Vaticano França Reino da Grécia Etiópia Reino da Líbia Somália República Socialista Federativa da Iugoslávia

Os grupos de origem indo-européia teriam chegado à Itália por volta de 2200 a.C., tendo os povos denominados itálicos ou italiotas ocupado o centro-sul da península, e os séculos, a Sicilía. Os dois principais subgrupos dos itálicos eram os samnitas e os latinos.

Ao contrário da maioria dos países do continente, nunca foi colonizada, mas foi ocupada pela Itália fascista de 1936 até 1941, quando os aliados venceram as tropas de Mussolini. Junto com a Eritreia e a Somália Italiana, a Etiópia formava, no período de ocupação, a chamada África Oriental Latina.

Brasileiro precisa de visto para entrar na Itália? Para turismo não. Brasileiros possuem livre circulação por até 90 dias na zona Schengen, que inclui 26 países da UE. Em 2024, no entanto, será necessária uma autorização ETIAS.

Perfil dos brasileiros que vivem na Itália. Estima-se que 70% dos brasileiros trabalha no comércio e quase 25% no setor industrial. O restante provavelmente faz bicos ou é desempregado. Mais da metade dos imigrantes brasileiros é composto por mulheres, cerca de 65-70%.

A qualidade de vida na Itália é muito boa. As pessoas são simpáticas, as coisas funcionam relativamente bem (transporte, segurança, saúde), o ritmo é bem menos frenético do que em Londres (onde morávamos) e come-se maravilhosamente bem com pouco dinheiro.

*A ocupação da favela localizada na Vila Itália teve início em outubro de 2013 e atualmente ocupa uma área total de aproximadamente 50.000 mil m2.

os salários mais baixos na Itália são os de quem trabalha no setor da agricultura, silvicultura e pesca, girando em média em 24.038 euros/ano, cerca de 2000 euros ao mês.

Lago Como é considerado o lugar mais aristocrático de Itália. Esta zona montanhosa, conhecida pelo seu famosos Lago, atrai pessoas de poder que querem viver numa villa elegante, cheia de história. A oferta de imóveis é baixa, assim como a oferta de serviços hoteleiros.

A subida de Mussolini ao poder permitiu que ele implantasse a ditadura fascista em território italiano, destruindo o sistema político do país, fechando todos os partidos, acabando com as eleições e silenciando e perseguindo os opositores. O Estado passou a ter um grande controle sobre aquela sociedade.