Por que a Itália apoiou a Alemanha?

Perguntado por: evargas . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Os três principais parceiros da aliança do Eixo eram a Alemanha, a Itália e o Japão. Estes parceiros tinham dois interesses em comum: a expansão territorial e a criação de impérios com base na conquista militar e na derrubada da ordem internacional do período após a Primeira Guerra Mundial.

Em 10 de junho de 1940, pouco antes da Alemanha derrotar a França, a Itália entrou na Guerra como aliada da Alemanha. Além de invadir a França, as forças italianas atacaram interesses britânicos no norte e no leste da África.

Desde a queda do líder fascista, Hitler planejava invadir a Itália a fim de impedir que os Aliados ganhassem espaço naquele território, o que os aproximaria da região dos Bálcãs ocupada pelos nazistas.

Tríplice Aliança: Alemanha, Áustria-Hungria e Itália. Esta uniu-se à Alemanha em represália à França, que frustrara a pretensão italiana de conquistar a Tunísia. Mas o fato de a Áustria-Hungria fazer parte do bloco incomodava os italianos, devido à questão das “cidades irredentas”.

A Itália se manteve ao lado de Hitler na guerra, mas buscava, em segredo, negociar a paz. Os Aliados, no entanto, só aceitavam a rendição incondicional. Nas ruas da Itália, a população começou a destruir os símbolos fascistas e a exigir a liberdade dos prisioneiros condenados pelo Tribunal Especial Fascista.

Entre esses inúmeros soldados, incluía-se Ludwig Baumann, que decidiu, em 1942, não participar mais “do massacre que Adolf Hitler estava promovendo pela Europa. Decidiu desertar. Mas foi pego e acabou condenado por trair a Alemanha.

A união entre a antiga URSS, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos mudou os rumos da Guerra, levando à derrota alemã em maio de 1945.

Em duelo da quarta rodada do grupo 3 na Uefa Nations League, a Alemanha humilhou a Itália no Borussia Park por 5 a 2 nesta terça-feira.

É neste contexto que se dá a unificação da Itália, em 1870, e da Alemanha, em 1871. O movimento de unificação de Itália (1840-1860) foi desencadeado pela revolução de 1848-1849. O grande objetivo desta revolução patriótica era, essencialmente, expulsar os austríacos do Norte e estabelecer um estado italiano coeso.

Os povos germânicos, pertencentes à linhagem indo-europeia, foram originalmente estabelecidos na área entre o atual norte da Alemanha, as regiões meridionais da Suécia e Dinamarca e as costas do Báltico.

Em 4 de junho de 1944, os Aliados libertaram Roma e retomaram o controlo da cidade. Mas os combates prosseguiram durante quase um ano, e foi só a 2 de maio de 1945 que alemães e italianos colaboracionistas assinaram o acordo de rendição definitivo aos aliados.

Resumo sobre Tríplice Aliança
Em 1915, os italianos abandonaram a Tríplice Aliança e aderiram à Tríplice Entente. Esse acordo buscava isolar diplomaticamente França e Rússia. O fracasso da política externa alemã fez Grã-Bretanha, França e Rússia se aproximarem entre si e formarem a Tríplice Entente.

Fim do fascismo na Itália
O fascismo chegou ao fim em 1943. Durante a Segunda Guerra Mundial, o fraco desempenho italiano fez com que o mesmo rei Vítor Emanuel III, em julho de 1943, despossasse Mussolini, que foi preso, mas resgatado por alemães em seguida.

Império Italiano

Precedido porSucedido por
Reino de Itália (1861–1946) Império Otomano Sultanato Migiurtinia Estado Livre de Fiume Império Austro-Húngaro Reino da Albânia Reino da Iugoslávia Império EtíopeItália Vaticano França Reino da Grécia Etiópia Reino da Líbia Somália República Socialista Federativa da Iugoslávia

Por razões estratégicas, Adolf Hitler fez repetidas garantias, antes da eclosão da II Guerra Mundial, de que a Alemanha respeitaria a neutralidade suíça no caso de um conflito militar na Europa.

O nazifascismo apoiou o Movimento Nacionalista liderado pelo general Franco. Esse apoio se materializou no envio de tropas e aviões construídos por alemães e italianos.

O reino italiano esperava que juntando-se à Tríplice Entente contra os Impérios Centrais iria ganhar a Trento (também conhecida como Trentino) e o porto de Trieste, assim como as províncias de Bolzano-Bozen, Ístria e Dalmácia.

Itália. No início da Primeira Guerra Mundial, a Itália abandonou a Tríplice Aliança e se recusou a participar do conflito. Contudo, em função das promessas territoriais que recebeu, a Itália entrou no conflito ao lado da Tríplice Entente.

A Itália teria suas ambições imperialistas na África defendidas por alemães e austríacos. A Itália ficaria neutra caso a Áustria-Hungria entrasse em guerra contra os russos. A Itália manteria relação amigável com o governo alemão.