Por que a Igreja Católica foi contra a Reforma protestante?

Perguntado por: ohilario6 . Última atualização: 3 de maio de 2023
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A Igreja Católica precisava urgentemente se posicionar perante o avanço das novas igrejas cristãs, dos reis que aproveitaram o movimento protestante para se opor ao Papa e da perda de fiéis. A resposta dela a todo o movimento iniciado pela Reforma foi chamada de Contrarreforma.

Lutero negava o direito divino do solidéu papal e da autoridade de possuir as chaves do Céu que, segundo ele, haviam sido outorgadas apenas ao próprio Apóstolo Pedro.

A intenção da contrarreforma era espalhar a fé católica, catequizando as regiões não cristianizadas. Seu objetivo era agrupar as variações de religiões, ou então condená-los por heresia, como o caso da religião protestante.

Eram críticas de Lutero contra a Igreja Católica a percebida corrupção na Igreja, tendo criticado práticas como a Simonia e a venda de indulgências, a proibição católica da tradução e leitura individual da Bíblia e divergências teológicas pontuais, como a respeito da Salvação.

Assim, podemos concluir que o que Martinho Lutero defendia era a volta às origens da religião, a valorização da fé, da conexão com Deus e a ajuda aos pobres, colocando fim ao chamado comércio de indulgências.

Houve perseguições em nome da nova religião aos suspeitos de crimes de adultério, bruxaria e até mesmo discordância entre os dogmas dentro do protestantismo, como a respeito do batismo. Católicos também eram perseguidos, assim como judeus. Na Inglaterra, houve a caça às bruxas, que matou centenas de mulheres.

Além disso, “desde o final do século 20, a Igreja Católica tem sido criticada por seus ensinamentos sobre sexualidade, sua ausência de sacerdotes mulheres e por lidar com casos de abuso sexual de menores envolvendo clérigos”, conta Italu.

Falsidade ideológica, quebra do celibato e até homicídio estão entre as heresias e delitos cometidos por importantes dirigentes da Igreja Católica. O amplo poder delegado aos papas abria caminho para uma série de ações questionáveis.

Em 3 de janeiro de 1521, o papa Leão 10 excomungava o teólogo alemão Martinho Lutero. Era o clímax do conflito entre duas visões da religião cristã que acabaria numa das mais importantes cisões do Cristianismo. Em 1514, o padre Martinho Lutero assume, aos 31 anos, a igreja de Wittenberg.

Na verdade, Lutero era contra as práticas abusivas na venda das indulgências, venda feita por pessoas inescrupulosas como era o caso do frade dominicano Johann Tetzel com quem Martinho Lutero entrou em atrito direto.

Os vendedores de indulgências se aproximavam da região de Wittenberg, onde Lutero vivia e lecionava. O monge vinha debatendo o assunto em seus sermões desde abril daquele ano de 1517. Perguntava, por exemplo, por que o papa, sendo um homem rico, precisava pedir dinheiro ao povo pobre.

No dia 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero fixou na porta da igreja do Castelo as 95 teses que criticavam certas práticas da Igreja Católica. Este fato é considerado estopim da reforma que mudaria para sempre o cristianismo.

Esses movimentos religiosos questionavam a falta de moralidade, o abuso do poder, a avareza, a corrupção e todo tipo de desvio comuns na Igreja Católica na Europa. Alguns historiadores entendem, por exemplo, que os valdenses, surgidos na França, no século XII, já eram um movimento reformista.

Provocaram a dispersão da população - que antes estava reunida apenas na Igreja Católica - para outras religiões, também cristãs, mas que não se submetiam mais aos dogmas católicos e à autoridade do papa.

resumindo: Lutero criticava a igreja por que ele sabia da verdade e não aceitou o sistema de mentiras dos padres e da igreja Catolica APOSTOLICA ROMANA.

Criada como reação ao protestantismo, a Contrarreforma foi marcada pela repressão e pela reafirmação dos dogmas católicos. A Contrarreforma foi um movimento de reação da Igreja Católica ao surgimento de novas doutrinas cristãs na Europa, em um processo conhecido como Reforma Protestante.