Por que a Igreja Católica acredita em santos?

Perguntado por: hsantos4 . Última atualização: 28 de abril de 2023
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"Os santos não têm somente a função de servir de incentivo, de estímulo para os fiéis; contribuem também para fortalecer e acrescentar a união existente entre a Igreja dos falecidos (chamada de triunfante) e a Igreja peregrinante deste mundo.

Os Santos agem como intercessores no caminho ao encontro de Jesus. “Recorrer a Nossa Senhora e aos Santos não é idolatria, uma vez que os veneramos e respeitamos como amigos de Deus. São nossos intercessores na comunhão”, escreveu o Padre no livro “20 passos para a paz interior”.

Isso teria feito com que, ao longo do tempo, as imagens e esculturas de santos fossem concebidas como pessoas vivas, que falam aos homens, se movem, sangram, choram, curam milagrosamente as doenças que os devotos lhes imploraram.

Levítico 19–20 relata a ênfase do Senhor na santidade. A palavra santo em hebraico é “qadash” que significa ser santificado, consagrado e dedicado ou separado do mundo e da iniqüidade.

O culto ao santo simplesmente surgia depois da morte da pessoa, inicialmente na região onde ela vivera, para só depois se espalhar pelas outras comunidades cristãs.

Apropriando-se da maneira de cultuar adotada pelos nativos, estes foram, aos poucos doutrinando-os através das concepções religiosas características do Catolicismo. A idolatria esteve quase que exclusivamente atrelada, no período medieval e das chamadas Grandes Navegações, a um contexto religioso.

Ao velar o crucifixo, até a Sexta-feira Santa, e as imagens dos santos, até a Vigília Pascal, a Igreja antecipa o luto pela morte de seu Senhor, incutindo nos fiéis uma mortificação à sua visão.

Em resposta, o papa Gregório Magno endereçou a ele uma carta, por volta do ano 600, em que destacava três funções principais das imagens: contribuir para o melhor entendimento das passagens bíblicas, especialmente para os iletrados que não têm acesso à palavra de Deus através da Bíblia Sagrada; trazer à memória a ...

Celebramos, hoje, o dia de Nossa Senhora de Guadalupe. Um dos grandes sinais de Deus para os nossos tempos, é a aparição da mãe de Deus na cidade de Guadalupe, a um indígena, Juan Diego.

Para o cristianismo, ela tem papel fundamental: tornou-se a mãe de Jesus Cristo. Chamada de virgem por dois dos evangelistas, Mateus e Lucas, acredita-se que ela tinha cerca de 15 anos quando ficou grávida — pela doutrina cristã, por obra do Espírito Santo, ou seja, sem ter tido relações sexuais com homem algum.

Orar é fazer uma oração de maneira espontânea, improvisando as falas. Rezar é fazer uma oração já existente, repetindo uma prece pronta. Importante: existe a oração do Pai Nosso, mas a pessoa reza o Pai Nosso.

Êxodo 20:3-6.

Os que fazem imagens não prestam, e os seus deuses, que eles tanto amam, não valem nada. Os que adoram imagens são tolos e cegos e por isso serão humilhados.

No primeiro, o Senhor ordenou: “Não terás outros Deuses diante de mim” (Êxodo 20:3). Séculos depois, quando perguntaram a Jesus: “Qual é o grande mandamento na lei?” Ele respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mateus 22:36–37).

Deus nos fez para que fôssemos santos e irrepreensíveis, porque Ele é todo santo e irrepreensível, e não se deixa levar por nenhum erro ou mal. É verdade que nossa natureza ficou indisciplinada, mal inclinada e, muitas vezes, deixamos de ser santos, não conseguimos ser puros como precisamos ser.

Por fim, um santo pode passar a existir formalmente para os fiéis católicos pela comprovação de milagres. Com um caso comprovado, torna-se beato. Para a canonização e posterior declaração de santidade, porém, é preciso a comprovação de um segundo milagre: é o caso de Santa Dulce dos Pobres.