Por que a floresta está em perigo?

Perguntado por: ualvim . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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A degradação da floresta resulta da fragilidade das árvores na fronteira das zonas desmatadas, de pequenos incêndios e da mortalidade de árvores devido a seca.

São vários os motivos que levam à acelerada degradação na Amazônia. A exploração desordenada de seus recursos, principalmente de madeira, a expansão da agropecuária e o garimpo vêm aumentando as áreas desmatadas. O processo de desmatamento acarreta consequências negativas, como a diminuição da biodiversidade.

O desmatamento na Amazônia é um problema ambiental que ameaça a biodiversidade desse bioma desde a década de 1970. Várias causas estão por trás dessa prática, como a construção de grandes obras de infraestrutura na região Norte do Brasil e o avanço da fronteira agrícola para áreas recobertas pela floresta.

Atividades agropecuárias, responsáveis por 80% do desmatamento em todo o mundo; Avanço da urbanização; Exploração comercial de madeira.

Logo, o grileiro, o desmatador da Amazônia que abre área para a pecuária são pessoas ligadas à atividade econômica, que expandem seus negócios por meio da devastação.

A expansão do agronegócio é considerada uma das principais causas do aumento do desmatamento no mundo todo.

O principal motivo é a expansão da fronteira agrícola do país. Fronteira agrícola é a área de expansão das atividades humanas, sobretudo da agropecuária, sobre as florestas e os recursos naturais.

As causas do desmatamento
As duas principais causas do desmatamento florestal são a agropecuária e o corte ilegal de árvores. De acordo com a organização Florest Trends, estima-se que a agricultura comercial seja responsável por 70% da destruição de florestas em países tropicais e subtropicais.

Embora seu desmatamento seja pauta frequente na mídia, as ameaças à biodiversidade amazônica são múltiplas. Construção de barragens e de estradas, fogo, mineração, caça, pesca, poluição das águas, exploração madeireira e mudanças climáticas impactam os vários ecossistemas amazônicos e sua flora e fauna.

As florestas são os pulmões do planeta: são lugares mágicos e repletos de vida, são o lar de mais de 75% da biodiversidade terrestre mundial, conforme o último relatório SOFO (The State of the World's Forests - 2018) sobre o estado das florestas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

A extinção de espécies pode ser ocasionada por diversos fatores tanto de ordem natural, caso de extinções em massa por catástrofes naturais como furações e enchentes, quanto de ordem artificial, como ocorre quando o ser humano destrói o hábitat natural das espécies e estas não conseguem se adequar aos outros habitats.

A Amazônia teve 167 km² desmatados em janeiro de 2023, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Sistema DETER, do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O número representa uma queda de 61% em relação a janeiro de 2022 –quando foi registrada uma área desmatada de 430 km² no bioma.

Mais de 90% do desmatamento que ocorre na Amazônia apresenta sinais de ilegalidade. Atividades ilícitas que destroem a floresta — incluindo extração ilegal de madeira, mineração ilegal e grilagem de terras — estão associadas a diversas práticas criminosas e ao acentuado aumento da violência na região.

O desmatamento causado pelo homem pode ser combatido com o reflorestamento. A plantação de árvores nas áreas desmatadas ajuda a restaurar o habitat de uma biodiversidade única e combate ao aquecimento global.

Em 17 de julho, é comemorado o Dia do Protetor da Floresta. No nosso folclore, a figura protetora dos ambientes florestais é o Curupira, chamado também de Pai do Mato, Caipora, Caiçara, Anhangá e outros.

Os povos indígenas e as comunidades rurais também são atores protetores das florestas brasileiras, fazendo uso sustentável das suas terras.

Greenpeace: Organização mundial, defensora do meio ambiente. SOS Amazônia: Criada em 1988 com o intuito de proteger a Floresta Amazônica e defender a causa extrativista. SOS Mata Atlântica: Organização fundada com o objetivo de defender os remanescentes florestais do domínio Mata Atlântica.

Em primeiro lugar está Altamira (PA), com 60.608 hectares desmatados, um crescimento de 11,9% no comparativo com 2019. Em segundo aparece São Félix do Xingu (PA), que desmatou 45.587 hectares, seguido por Porto Velho (RO), com 44.076 hectares suprimidos.

De acordo com a organização, o país perdeu cerca de 1,5 milhão de hectares de bioma nativo em 2021. Esse número é três vezes maior do que os índices da República do Congo, segunda colocada no ranking mundial com 500 mil hectares de desmatamento no mesmo ano.

O valor estimado do desmatamento no período de 01 agosto de 2021 a 31 julho de 2022 foi de 11.568 km2. Esse valor representa uma redução de 11,27 % em relação à taxa de desmatamento consolidada pelo PRODES 2021.

Degradação de habitat: a retirada da vegetação destrói o habitat de várias espécies, o que pode, inclusive, levá-las à extinção. Erosão: a retirada da vegetação também deixa o solo mais exposto à ação do Sol, dos ventos e das chuvas, o que pode desencadear o seu processo de degradação.