Por que a escravidão é ruim?

Perguntado por: dbotelho . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Segundo o pesquisador, a presença de escravizados afastava os imigrantes e o trabalho livre de maneira geral. Além disso, em regiões onde havia muitos escravos, não havia incentivo municipal para a abertura de escolas para alfabetizar a população.

O regime de escravidão no Brasil foi marcado por uma rotina de trabalho pesado e violência, onde os escravizados sofriam punições públicas com frequência. O tronco, o açoite, as humilhações, o uso de ganchos no pescoço ou as correntes presas ao chão, eram bastante comum no período.

Todo ser humano nasce igual em direito à mesma dignidade. E, portanto, nascemos todos com os mesmos direitos fundamentais que, quando violados, nos arrancam dessa condição e nos transformam em coisas, instrumentos descartáveis de trabalho.

Condições degradantes de trabalho, cerceamento da liberdade e outras violações dos Direitos Humanos configuram trabalho escravo, que ainda persiste na atualidade. A escravidão nos dias de hoje inclui: trabalho forçado ou por dívida, condições degradantes, altas jornadas e agressões físicas e psicológicas.

O trabalho escravo no Brasil atual é uma violação grave dos direitos humanos. Sessenta mil pessoas foram vítimas desse crime nas últimas duas décadas. O trabalho escravo no Brasil atual é uma violação grave dos direitos humanos, que preveem a liberdade e a segurança como direitos básicos.

De acordo com a OIT, mulheres e meninas estão ligeiramente em maior risco do que homens e meninos, e representam a grande maioria das vítimas de exploração sexual forçada. As crianças representam um quarto de todas as vítimas.

Impunidade dificulta combate ao trabalho escravo no Brasil, diz órgão da ONU. A impunidade tem sido um dos maiores obstáculos no combate ao trabalho escravo no Brasil, mostra pesquisa da OIT (Organização Internacional do Trabalho) divulgada nesta terça-feira (25).

No Brasil, 95% das pessoas submetidas ao trabalho escravo são homens. Geralmente, as atividades para as quais esse tipo de mão de obra é utilizado exigem força física, por isso os aliciadores buscam principalmente homens e jovens. Por outro lado, mulheres também são recorrentemente expostas a essa prática criminosa.

Entre elas, a causa mais comum foi a tuberculose, que matou 64 pessoas, ou seja, 42,6%, quase a metade dos óbitos entre os escravos.

No passado, elas viviam submetidas ao trabalho duro, castigos e grande violência. Com o fim da escravidão, elas tornaram-se livres dos jugos impostos pelo senhor, mas não conseguiu livrar das péssimas condições de trabalho e baixa remuneração pelas quais passaram.

As principais observações que os compradores queriam verificar nas “peças” eram a rigidez dos músculos (por isso apalpavam os escravos). Olhavam também os dentes, os olhos, os ouvidos e solicitavam que os escravos saltassem e girassem para constatar suas condições de saúde.

Formalmente, o trabalho escravo está abolido no Brasil desde 1888. Modelo adotado durante o período colonial e monárquico, a escravidão era permitida e apoiada pelo Estado. O termo correto a se usar é “análogo ao escravo”, exploração da mão de obra que ainda acontece em áreas rurais e urbanas do país.

O combate à escravidão depende de todos, desde autoridades e políticas públicas, quanto da sociedade em geral, através de denúncias e campanhas de conscientização e mobilização para tal. “Por meio dessa data espera-se que aumente o número de denúncias, que é uma das principais ferramentas contra esse tipo de crime.

No início da colonização, a mão-de-obra escrava proporcionou lucros que foram fundamentais para a ocupação e defesa do território brasileiro por parte dos portugueses. A importância dos lucros ainda se mantém com a descoberta do ouro, apesar da dinâmica da escravidão ter sofrido algumas alterações.

Quarenta e seis centavos de real: este é o preço de uma pessoa escravizada no Brasil, proporcionalmente.