Por que a energia no Nordeste é 220?

Perguntado por: smonteiro . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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Porque a rede elétrica do país foi implantada por empresas diferentes sem um padrão comum. Quando essa instalação ocorreu, lá no início do século 20, as companhias contratadas para o serviço eram estrangeiras e não tinham um modelo a seguir.

Por que algumas cidades têm como padrão 220v e não 110v? A resposta está na escolha feita pelas companhias elétricas, pois foram elas as responsáveis por montar suas redes elétricas e elas é que escolheram qual seria a tensão.

É por questão de segurança que a maior parte do Brasil utiliza 110 V. O choque elétrico que resulta de uma tensão de 220 V pode gerar mais danos que um choque de uma tensão de 110 V.

Começa em agosto a temporada de ventos fortes no Ceará, que segue até o mês de outubro, com ventos mais intensos, principalmente no litoral e na região serrana. O fenômeno ocorre devido à aproximação do centro de alta pressão no Oceano Atlântico Sul, chamado de alta subtropical do Atlântico Sul.

Resposta Esperada: A 110 volts é menos perigosa. Na hora que o dedo encosta acidentalmente num fio da rede, o choque de 220 volts é duas vezes mais forte que um de 110 volts. Isso porque, no caso do corpo humano, quanto maior a tensão na tomada, maior a corrente elétrica que causa o choque, tornando mais perigoso.

Quase 90% da energia consumida no Nordeste é oriunda dessa fonte renovável e a região é responsável por gerar, hoje, 86% de toda energia eólica produzida no país. Em agosto de 2019, em apenas um dia, 89% de toda a energia consumida na região vieram dos ventos.

A região Nordeste é líder em energias renováveis. Somente em fonte eólica, ela abriga cerca de 90% da capacidade instalada do país, com mais de 20 GW, o equivalente à capacidade inteira de Portugal, proveniente de todas as fontes.

Além de parques eólicos, a principal fonte de energia na região nordeste vem de usinas hidrelétricas (BORBA et al., 2011). Segundo Andrade et al. (2012), 97% da produção de energia do Nordeste provem das usinas Hidrelétricas.

Já no Nordeste, as primeiras concessionárias de energia fizeram a instalação de redes elétricas de 220 V, mas em Salvador, na Bahia, cidade nordestina, a voltagem comum é a de 110 V. A padronização nunca aconteceu no Brasil devido ao alto custo que o serviço teria.

Não há diferença técnica entre as duas tensões.
A quantidade de energia consumida por um aparelho que funciona a 110 V é igual à de um aparelho de 220 V. O consumo de energia não depende da tensão elétrica, mas, sim, da potência e do tempo de uso do equipamento.

A voltagem nos EUA é 110V. As tomadas são chatinhas.

Agora, se você ligar um aparelho 220V numa tomada 110V, ele não vai queimar, mas vai funcionar com metade da potência necessária porque a corrente elétrica não será suficiente.

Se ligarmos um aparelho 110V numa tomada de 220V, o aparelho vai receber o dobro de tensão elétrica e, como consequência, vai queimar, o que pode ser bem perigoso em muitos casos e também resultar em sobrecargas de energia.

A região Nordeste do Brasil mantém, em termos médios, problemas sociais históricos: defasagem e pouca diversificação da agricultura e indústria, grandes latifundiários, concentração de renda, agravados no sertão nordestino pelo fenômeno natural de secas constantes (ver: Polígono das secas).

A produtividade média também apresentou crescimento de 7,2% no Nordeste e saltou de 2.774 quilos por hectare em 2020/2021 para 2.973 quilos por hectare nesta safra. A Bahia foi o estado nordestino com maior volume de produção.

No entanto, estudos de longa data indicam que voltagens superiores a 50 volts em pessoas não molhadas e superiores a 12 volts em pessoas imersas na água (piscinas ou mar, por exemplo), podem ser muito perigosas e até fatais.