Por que a depressão faz chorar?

Perguntado por: acunha . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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Tanto na depressão quanto no transtorno de humor bipolar, o choro repentino acompanhado de tristeza ocorre porque temos uma baixa na produção de algumas substâncias que temos no cérebro, que são responsáveis pelo nossa sensação de bem-estar.

Aqui estão os diferentes tipos de depressão que são mais comuns.

  • Depressão maior. A depressão maior é o tipo mais grave de depressão. ...
  • Distimia. Entre os tipos de depressão, a distimia é menos grave que a depressão maior. ...
  • Depressão ansiosa. ...
  • Depressão Psicótica. ...
  • Depressão pós-parto.

Uma crise de choro é uma explosão de emoções negativas, e acontece quando elas estão acumuladas. Quando transbordam, o choro é incessante. Por isso, coisas simples como uma memória de infância ou até mesmo a compreensão de alguma mágoa podem gerar um ataque de choro.

Uma crise de depressão é quando os sintomas estão em seu pico de intensidade, impossibilitando da pessoa realizar suas atividades cotidianas impactando negativamente em tudo o que vai fazer. As crises se caracterizam principalmente pelo descontrole emocional e a incapacidade da pessoa de lidar com o conflito.

A culpa também compartilha muitos sintomas com a depressão, como pensamentos autodepreciativos, desesperança e falta de perspectiva para o futuro. Logo, quem se culpa demasiadamente tem mais probabilidade de desenvolver essa patologia. A ansiedade é outra condição que possui uma ligação forte com a culpa.

Como sair da depressão em 7 passos

  1. Construa uma rede de apoio. ...
  2. Reduza o estresse ao máximo. ...
  3. Melhore sua higiene do sono. ...
  4. Melhore seus hábitos alimentares. ...
  5. Aprenda a lidar com os pensamentos negativos. ...
  6. Combata a procrastinação. ...
  7. Aumente sua serotonina naturalmente.

Chorar faz muito bem para saúde mental. Pode ser tanto uma forma de expressão de tristeza quanto de liberação de sentimentos engarrafados. Através do choro, liberamos a tensão acumulada e diminuímos dores emocionais. As lágrimas também lubrificam as pálpebras e os olhos, prevenindo a desidratação das mucosas oculares.

A depressão psicótica é mais um dos tipos de depressão. Ocorre quando somam-se aos sintomas da depressão maior alguma forma de psicose, como por exemplo alucinações e delírios, como ouvir vozes ou ter sentimentos intensos de inutilidade e fracasso.

Não existe um tempo médio para a durabilidade da depressão. Ela pode durar meses ou anos. A durabilidade da doença está associada a vários fatores, como intensidade, demora em buscar o tratamento, falta de apoio de familiares e amigos, genética, existência de outras doenças, dentre outros.

A pessoa depressiva vive em meio a sentimentos pesados e negativos, como por exemplo desesperança, baixa autoestima, sensação de vazio e amargura que se refletem inclusive fisicamente. Além disso, é comum os pacientes apresentarem transtornos de sono e apetite no começo da depressão.

Quando se deve consultar um psiquiatra
Quando os problemas de ordem emocional passam a interferir de forma recorrente nas atividades rotineiras da pessoa, quando a insônia começa a ser frequente ou as mudanças ou estados de humor interferirem no trabalho e na relação interpessoal, tem-se um ponto de alerta.

Quem costuma chorar à toa geralmente parece ser uma pessoa mais triste, mas de acordo com o psiquiatra Daniel Barros, isso não é necessariamente um sinal de depressão, até porque o choro pode ser também de alegria.

Inspirar e expirar de forma profunda e discreta é o primeiro passo para controlar o choro. É possível respirar fundo sem que as pessoas percebam para se manter calmo diante de conflitos. À medida que o ar entra e sai dos pulmões a pessoa consegue se acalmar e se sentir relaxada.

Segundo o psiquiatra, itens altamente processados/industrializados, bebidas energéticas, café, álcool, fast-food, açúcar em excesso, são alguns alimentos que, se presentes nas escolhas diárias, podem impactar negativamente o quadro depressivo pois contribuem para o surgimento ou potencialização de alguns dos sintomas.

O desinteresse da pessoa deprimida é geral, como se nada valesse a pena. Amor e depressão podem coexistir na mesma pessoa. Somos seres de afectos, com a capacidade de dar e receber amor. A pessoa com depressão, não deixa de amar o seu par, só não consegue demonstrar.