Por que a classe média e os conservadores não aceitavam o governo de Jango?

Perguntado por: exisco2 . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Exército e alas conservadoras não aceitavam a posse de Jango, pois, acusavam-no de ser um comunista. A crise intensificou-se quando surgiu uma ala legalista que se lançou à luta pela posse de Jango. Isso quase levou o Brasil a uma guerra civil.

O motivo apontado pelos militares para que Jango não tomasse posse foi o fato de ele ser ligado ao sindicalismo e às forças políticas de esquerda, o que segundo os militares abriria o caminho para a implantação do comunismo no Brasil.

Temendo a deflagração de uma guerra civil ou golpe militar, o Congresso contornou a crise aprovando um Ato Adicional à Constituição de 1946, para limitar os poderes do novo presidente. Por esse Ato Adicional: Foi instaurado o sistema parlamentarista de governo.

Os principais acontecimentos dele estão relacionados com a discussão em torno das Reformas de Base, reformas estruturais propostas pelo presidente, e da conspiração golpista, que se realizou durante o mandato de Jango e resultou na sua destituição por meio do Golpe Civil-Militar de 1964.

"João Goulart, longíssimo de ser um comunista, era um latifundiário muito ligado ao ideário do trabalhismo, que ele herdou de Getúlio Vargas", disse. "As reformas de base que ele propôs eram muito tímidas."

Reforma agrária: talvez a reforma que despertava maior resistência, a reforma agrária proposta por Jango e que dependia de alteração constitucional dispensava o pagamento prévio de terras desapropriadas em dinheiro e previa uma avaliação diferente das propriedades rurais para fins de reforma, o que levaria de fato a ...

Entre as principais características do governo estavam a emenda constitucional de 1960, o plebiscito realizado em 1963, que teve a vitória do presidencialismo e o plano trienal na área econômica.

Resposta: Há duas formas diferentes de interpretar o que seria que "de fato" incomodava aos militares no governo João Goulart: a ameaça que era feita aos seus privilégios e o risco do Brasil se encontrar "do lado errado" na Guerra Fria.

Humberto de Alencar Castelo Branco, o primeiro presidente de facto do regime militar.

O Governo Sarney, também chamado de Governo José Sarney (15 de março de 1985 - 15 de março de 1990) foi o período da história política brasileira que corresponde à posse de José Ribamar Ferreira Araújo da Costa Sarney na Presidência da República até a sua sucessão por Fernando Collor.

Enfraquecimento de Jango
Camponeses e operários urbanos estavam sublevados, as esquerdas exigiam a ampliação das reformas e defendiam uma postura mais enérgica do governo, e as direitas articulavam-se com as Forças Armadas pela tomada do poder. Nesse contexto, João Goulart deu demonstrações de enfraquecimento.

Jango enfrentou sérios problemas de governabilidade, agravados pelas dificuldades econômicas herdadas do período JK, como a dívida externa e, principalmente, a inflação.

Tratavam-na como solução para resolver questões referentes à economia, corrupção e segurança nacional. No entanto, os manifestantes que exigem este tipo de intervenção, normalmente, desconhecem as consequências que este ato traria para o direito democrático da sociedade.

Os principais grupos armados durante a ditadura no Brasil foram: Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), Vanguarda Armada Revolucionária – Palmares (VAR- Palmares) e Ação Libertadora Nacional (ALN). Guerrilheiros presos na serra do Caparaó.