Por que a ave do terror foi extinta?

Perguntado por: lveloso . Última atualização: 1 de maio de 2023
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De acordo com o especialista, estima-se que as aves do terror deixaram de existir há três milhões de anos, quando grandes mamíferos predadores passaram a transitar entre as Américas. “O fechamento do istmo do Panamá permitiu o fluxo de fauna entre as Américas do Norte e do Sul.

1. Dodô O dodô é uma espécie extinta de ave que viveu nas Ilhas Maurício, na costa de Madagascar. Ela não voava e era lenta para para se reproduzir, o que a tornou vulneráveil à chegada de humanos e ratos, bem como à introdução de animais domesticados no final dos anos 1500.

Kelenken guillermoi

Kelenken. Em estatura, o Kelenken guillermoi é considerado a maior de todas as espécies de 'Aves do Terror' já descobertas pelos cientistas. Estes gigantes habitavam a província do Rio Negro, na Argentina, há aproximadamente 15 milhões de anos atrás.

A ave mais primitiva que se tem registro é o Archaeopteryx, que foi extinto há aproximadamente 150 milhões de anos, no final do Jurássico.

O Paraphysornis brasiliensis - do grego: para (próximo de) + physis (natureza) + ornis (ave) - nome científico da Ave do Terror, era carnívora e podia atingir cerca de 2 m de altura e pesar até 200 quilos. Não voava e, provavelmente, perseguia suas presas por terra como faziam os dinossauros terópodes.

O Terror terminou com o golpe de 9 de Termidor em 27 de julho de 1794, que desalojou Robespierre do cargo de presidente do Comitê de Salvação Pública e no dia seguinte, Robespierre, Saint-Just e mais de uma centena de jacobinos foram executados na guilhotina.

O tráfico de animais silvestres e a destruição do habitat são os principais fatores de ameaça à espécie.

A morte do jornalista, médico e escritor Jean-Paul Marat – o Amigo do Povo, próximo aos sans-culottes –, em julho de 1793, por Charlote Corday, ligado aos girondinos, foi o que desencadeou as ações da fase do terror da Revolução Francesa.

Entre as aves raras mais populares, o gavião pega-macaco com certeza está no topo da lista. Como o próprio nome sugere, o pássaro é carnívoro e se alimenta de mamíferos, aves e répteis. Ele chega aos 65 cm de comprimento e pode pesar mais de 1 kg. Tem uma cauda longa e asas em forma de pá.

ararinha-azul

Um caso recente e muito conhecido é da ararinha-azul (Cyanopsitta spixii). A espécie foi considerada extinta na natureza nos anos 2000, e, desde então, uma série de pesquisadores luta para garantir a reintrodução da espécie ao seu habitat natural.

O rinoceronte negro do oeste africano é o animal mais recentemente extinto desta lista. Em 2011, esta subespécie desapareceu de seu habitat.

As “aves do terror”, da família Phorusrhacidae, eram animais carnívoros que atingiam até 3 metros de altura. Esses pássaros pré-históricos viveram predominantemente na era cenozoica na América do Sul.

gavião-real

O gavião-real é considerado por especialistas como o pássaro mais forte que existe.

Alcançava cerca de 3 m de altura e 250 kg, com um crânio de 71 cm de comprimento (45 cm correspondendo ao bico), essa grande ave predatória possuía a maior cabeça entre todas as aves já conhecidas.

Qual é a ave que vive mais? Duas espécies de pássaro dividem o troféu de ave mais duradoura do planeta: o albatroz-real (Diomedea epomophora) e o albatroz-viajeiro ou errante (Diomedea exulans), que sobrevivem por mais de 40 anos livres na natureza.