Pode usar vírgula depois do eu?

Perguntado por: rgarcia7 . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Conjunções adversativas são palavras que unem dois elementos no enunciado dando sentido de oposição. A vírgula aparece após a conjunção adversativa. Veja: “Eu amo calor!

A vírgula é obrigatória antes e depois da conjunção e quando as duas situações que exigem vírgula ocorrem ao mesmo tempo na frase. Exemplos: Franco jogava videogame, distraído, e, quando a campainha tocou, tomou um susto.

Ex.: Quero, diga ele o que diga, que esclareças tudo. 6. Em qualquer das situações anteriores, pode ser colocada uma vírgula depois do que, quando se lhe segue um sintagma explicativo, circunstancial, uma oração, etc. Ex.: Penso que, quaisquer que sejam as circunstâncias, o deves ouvir com atenção.

Utilizamos “para eu” quando a expressão assume a função de sujeito em uma oração. Já o “para mim”, deve ser empregado quando tem função de objeto indireto em uma oração. Ou seja, a função sintática que os termos assumem nas orações é a principal diferença e parâmetro para saber quando utilizar cada um deles.

Tem só um caso em que vai vírgula, que é quando a frase depois do “e” fala de uma pessoa, coisa, ou objeto (sujeito) diferente da que vem antes dele. Assim: O sol já ia fraco, e a tarde era amena. PARA MIM) ou, até, NO MEIO da frase ("Viajar à noite, PARA. MIM, é arriscado).

Quando não devemos usar a vírgula? A ordem canônica de uma frase em língua portuguesa é sujeito, verbo e complementos. Quando essa sequência é respeitada, não se coloca vírgula alguma. Então, resumidamente, não se separa por vírgula sujeito e predicado, nem verbo e complementos.

Não usamos vírgula antes de “que” quando a oração iniciada por esse “que” restringe ou especifica o sentido da palavra a que se refere, sendo, portanto, indispensável ao sentido da frase. No caso 2, conclui-se que tenho outras blusas vermelhas, mas quero vestir aquela que está no varal.

Se ele introduzir uma enumeração (exemplos), a vírgula é necessária, em razão da pausa que se faz na fala. Em se tratando de comparações, não.

O “por favor” pode ser usado no começo, no meio ou no fim da frase, sempre sendo separado do restante da oração pelo uso de vírgulas. Obséquio é um dos sinônimos mais utilizados de por favor, mas costuma ser empregado em comunicações mais formais. Exemplo: “Peço, por obséquio, que os presentes saiam do recinto”.

A vírgula nesses casos é somente usada para enfatizar o fato de que o locutor tem certeza da vinda da chuva. A chuva virá amanhã, com certeza. Com certeza, a chuva virá amanhã. A chuva virá, com certeza, amanhã.

Palavras repetidas
Na língua portuguesa, a vírgula deve ser utilizada para separar elementos repetidos em um enunciado. Vejamos alguns exemplos: Logo, logo, vou chegar à cidade onde nasci. O evento de comemoração de 50 anos da empresa começa já, já.

A vírgula separa orações que estão ligadas por conjunções (orações coordenadas sindéticas), fora as orações introduzidas pela conjunção e. Usa-se a vírgula, por exemplos, antes das conjunções: mas, porém, contudo, no entanto, logo, portanto, pois, porque. Eu queria ir à festa, mas minha mãe não deixou.

- A vírgula deve ser usada para separar os incisos explicativos, retificativos ou continuativos (por exemplo, ou melhor, isto é, a saber, ou antes, aliás, digo, por assim dizer, além disso...): “O gerente era muito respeitado, ou melhor, muito temido.” “Ele deve, por exemplo, ouvir mais os seus funcionários.” 9ª.

Simplificando: fique atento para o fato de que o “eu” só será usado se ele for praticar uma ação. Além disso, é importante lembrar que “eu” é usado em frases afirmativas, enquanto “mim” é usado em frases negativas ou após preposições (como em “para mim”, “comigo”, “de mim” etc.).

Quando usar o mim? O mim é utilizado para substituir um substantivo na frase e exerce a função de objeto indireto. O mim será sempre acompanhado de preposições (a, até, de, com, para, por, em, sem, entre, contra, sob, sobre, etc.). Aqui, vale ressaltar que o mim não conjuga verbo.

Simplificando, ele responde algo relacionado ao verbo, mas sem a presença de preposição. Como em “Ele me obedece”, ou seja, quem obedece, obedece a alguém (me). Já o “mim” é um pronome oblíquo tônico com função de objeto indireto, por isso sempre será acompanhado de preposição. Como em “Isso foi feito para mim”.

Tanto a expressão “para eu” quanto a “para mim” estão corretas, existem e podem ser utilizadas na língua portuguesa. Entretanto, deve-se usar cada uma em situações diferentes. “Para eu” deve ser usado quando se assume a função de sujeito e “para mim”, quando se assume função de objeto indireto.

Na hipótese do vocativo ao final da sentença, ele será precedido pela vírgula: Parabéns, querido! É importante atentar para a colocação apropriada do vocativo, porquanto o termo é utilizado nas comunicações oficiais, e-mails institucionais e até mesmo nas peças jurídicas.

Um outro exemplo em que a vírgula é opcional é antes da conjunção "e" em orações que possuem sujeitos diferentes, ou quando o "e" não indica adição na frase.

A vírgula antes da conjunção e só tem vez se dois requisitos estiverem presentes: a conjunção e deve ligar orações com sujeitos diferentes; a falta da vírgula pode conduzir a uma leitura ambígua.

OUTRAS INDICAÇÕES ÚTEIS: Regra geral, separam-se por vírgulas: «aliás», «contudo», «enfim», «isto é», «pois», «por exemplo», «por favor», «porém», «talvez», «todavia».