Pode usar próclise depois de vírgula?

Perguntado por: aaragao . Última atualização: 16 de maio de 2023
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Em regra, não é permitido próclise após a virgula (mas atenção com partícula atrativa que exista anteriormente) Em regra, não é permitido próclise após vírgula, todavia nesse caso ele é antecedido por pronome relativo: “que”. Linhas 28 e 29: “garantir o efetivo caráter público de que, em princípio, se revestem”.

PALAVRAS ATRATIVAS
Palavras existem que, dentro da frase, têm poder de atração sobre os pronomes pessoais oblíquos átonos (o, a, os, as; me, te, se, nos, vos; lhe, lhes). É o que se chama de caso de próclise.

Quando o verbo está abrindo um período, os pronomes átonos não podem ser colocados antes do verbo. Com isso, a próclise é proibida, será feito uso da mesóclise ou da ênclise.

O estudo da posição dos pronomes é feito sempre em relação ao verbo, dos quais são contadas as palavras me, te, lhe, o, a, nos, vos, lhes, os e as. De forma que eles podem estar antes do verbo (próclise), no meio do verbo (mesóclise) e no fim dele (ênclise).

É se valer do verbo informar, que tem mais flexibilidade e admite tanto pessoa quanto coisa/fato como sujeito passivo. Assim, em vez de "Fulano foi comunicado", podemos dizer: Josué foi informado de sua demissão; O inquilino será informado de que as tarifas devem aumentar.

Próclise é a colocação do pronome antes do verbo. Existem mais dois tipos de posição: Mesóclise (pronome no meio do verbo) e Ênclise (pronome depois do verbo). Exemplos: Não me diga que não vem!

O uso da próclise ou da mesóclise é opcional com os pronomes pessoais e com o infinitivo, desde que esses não façam parte da locução verbal. Já quanto à mesóclise, pode-se usar no início das frases, desde que não exista nada que atraia o verbo, seja no futuro do presente ou do pretérito.

Regra: no registro formal, não se deve jamais iniciar uma oração com um pronome oblíquo átono (me, te, se, o, a, lhe, os, as, lhes, nos e vos).

O «se» coloca-se depois do verbo (posição enclítica), quando pertence a uma oração principal ou independente na forma afirmativa: «Recomenda-se a substituição», «Diz-se que vai chover», «Eles casaram-se», «Ele feriu-se».

Em português os pronomes "enclíticos" juntam-se ao verbo através de um hífen, como em <compra-mo>, ao passo que em castelhano, por exemplo, acoplam-se ao verbo sem hífen: <cómpramelo>), subordinando-se, em ambos os casos, à estrutura silábica do verbo.

Na teoria, todos nós sabemos quais são os pronomes pessoais -- me, te, se, nos, vos, lhe(s), o(s), a(s) e quando usá-los. Eles podem ser usados, na língua padrão, antes do verbo (próclise), depois do verbo (ênclise) e no meio do verbo (mesóclise).

Quando a oração possuir uma conjunção subordinativa (quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que) antes do verbo que se liga ao pronome, ele é atraído por essa conjunção.

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Ênclise é o nome que se dá aos casos em que o pronome oblíquo se posiciona depois do verbo ao qual é ligado. Note que, quando ocorre ênclise, o pronome se liga ao verbo por meio de hífen. “Acordou-me tarde naquele dia.” “Falamo-nos depois!”

A forma correta é escrito. A palavra escrevido não existe e não deve ser usada como particípio do verbo “escrever”.

No registro regencial de nossa Língua, proceder exige a preposição (tem transitividade indireta): "O árbitro procedeu ao início da partida."

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