Pode tomar vitamina D por conta própria?

Perguntado por: obotelho . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Contudo, não é recomendado tomá-la sem orientação médica. "O ideal seria passar em consulta médica e dosar a vitamina D por meio de um exame de sangue. Ao tomar a suplementação sem a supervisão de um médico, pode-se ingerir uma dose inadequada, abaixo ou acima do nível correto.

O excesso de vitamina D aumenta a captação intestinal de cálcio, reabsorção tubular renal e reabsorção óssea, levando a hipercalcemia-nível elevado de cálcio no sangue-sintomas relacionados, como náusea, vômitos, fraqueza, anorexia, desidratação e quadro agudo insuficiência renal.

O déficit de vitamina D é comprovado por meio de exames de sangue específicos. De acordo com a OMS, há insuficiência quando a concentração é menor do que 30 ng/ml (nanogramas por mililitro de sangue). Valores abaixo de 10 ng/ml são classificados como insuficiência grave.

Em relação a horários, não há uma regra padrão sobre como tomar vitamina D. A principal recomendação é que a dose diária seja ingerida em conjunto ou após uma refeição sólida, como o almoço ou café da manhã, de preferência com alimentos que contenham alguma fonte de gordura saudável.

Ao tomar a suplementação sem a supervisão de um médico, pode-se ingerir uma dose inadequada, abaixo ou acima do nível correto. Em casos do uso excessivo, por exemplo, pode ocorrer uma intoxicação por vitamina D no organismo, desencadeando outros problemas para a saúde", observa o médico.

Como saber se você está com deficiência de vitamina D? A identificação da falta desse hormônio ocorre com atenção aos sinais emitidos pelo corpo. Entre eles, dor muscular, queda de cabelo, adoecimento frequente, alterações no sono, cicatrização mais lenta etc.

A deficiência de vitamina D enfraquece os ossos, tornando-os mais sensíveis e prejudicando a absorção de cálcio. Isso pode levar a uma situação de osteoporose e tornar as fraturas mais comuns e factíveis. Da mesa maneira, é possível perceber dores nos ossos e nas articulações.

A falta de vitamina D aumenta a chances de se ter doenças graves que afetam os ossos como raquitismo e osteoporose, mas também pode aumentar o risco de desenvolver outras doenças como: diabetes, obesidade, hipertensão arterial, artrite reumatoide e esclerose múltipla.

Seus principais benefícios são regular a absorção de cálcio e fósforo pelo organismo, manter o cérebro funcionando, fortificar ossos, dentes e músculos. Para as mulheres, ela é fundamental na prevenção da osteoporose.

1 – Vitamina D3 é a melhor versão para a saúde óssea
Uma das grandes atuações dessa vitamina no nosso corpo é a sua intrínseca relação com a saúde dos ossos e prevenção de doenças como osteoporose e artrite, por exemplo.

Os profissionais de saúde podem recomendar que pessoas com níveis muito baixos de vitamina D tomem doses semanais muito altas de 50.000 UI por 8 semanas, seguidas de uma dose de manutenção de 2.000 UI por dia após seus níveis atingirem 30 ng/mL (3).

Não há qualquer risco em tomar sol.

Isto porque a vitamina D é essencial para uma boa saúde do coração, para regular a presença de cálcio e ferro no sangue e prevenir o raquitismo na infância. Além disso, ela auxilia no combate a doenças autoimunes e até mesmo na prevenção da depressão.

Infelizmente, nenhuma fruta contém vitamina D.
É preciso ressaltar, no entanto, que os cogumelos produzem vitamina D2, enquanto os animais produzem vitamina D3. Embora a D2 também ajude a aumentar os níveis de vitamina D que circula em nosso sangue, alguns estudos apontam que ela pode não ser tão eficaz quanto a D33.

Segundo a Endocrine Society7 e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM),8 para alcançar a melhor saúde óssea é recomendável a suplementação de crianças até 1 ano com pelo menos 400 UI/dia; entre 1 e 70 anos com pelo menos 600 UI/dia; enquanto que acima dos 70 anos com 800 UI/dia.

A suplementação pode ser feita com diversos esquemas: – 50.000 UI, 1 vez por semana por 8 semanas; – 6.000 UI ao dia, por 8 semanas; – 3.000 a 5.000 UI ao dia, por 6 a 12 semanas.

Vitamina D: Níveis baixos de vitamina D estão associados a cansaço, falta de energia, maior risco de depressão e crises de ansiedade, sintomas que poderão ser aliviados com a suplementação em vitamina D.