Pode tomar dipirona e amoxicilina juntos?

Perguntado por: opeixoto . Última atualização: 17 de maio de 2023
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É permitido tomar amoxicilina junto com dipirona, paracetamol ou ibuprofeno? Sim, não há problema algum.

Não há nenhum problema em se associar um anti-inflamatório a um antibiótico. Pelo contrário, eles têm ação complementar.

Entre ser ingerido e começar a inibir a ação das bactérias no organismo, o medicamento antibiótico leva cerca de 30 minutos.

Analgésicos. A interação entre antibióticos e analgésicos não é grave, mas um pode anular o efeito do outro, ou, no pior dos casos, de ambos os medicamentos. Recomenda-se comunicar ao médico quais grupos de medicamentos você precisará ingerir em determinado período de tempo.

Quais são os tipos de analgésico?

  • paracetamol;
  • dipirona;
  • aspirina;
  • ibuprofeno;
  • naproxeno;
  • gel de diclofenaco.

Tomar o produto com o estômago vazio (1 hora antes ou 2 horas depois das refeições). Se o paciente apresentar distúrbios gastrintestinais com o uso do produto, tomá-lo no início das refeições. CONTRA-INDICAÇÕES: Em pacientes que têm hipersensibilidade a qualquer outra penicilina.

A amoxicilina tri-hidratada + clavulanato de potássio para administração oral, duas vezes ao dia, é um antibiótico indicado para tratamento de infecções bacterianas (causadas por bactérias) comuns, como: infecções das vias respiratórias superiores, inclusive ouvido, nariz e garganta (em particular sinusite, otite média ...

Para tratar infecções bacterianas, os médicos normalmente optam por utilizar meropeném – classe de antibióticos considerada mais forte e de amplo espectro -, mas o uso indiscriminado pode elevar ainda mais os índices de resistência bacteriana.

Esclarecido isso, podemos dizer que o antibiótico mais indicado para garganta inflamada é a amoxicilina.

faça repouso e evite forçar a voz; para umedecer a garganta, você também pode tomar um banho quente. É uma opção interessante para facilitar o repouso, especialmente durante a noite; medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios podem aliviar a dor de garganta.

A amidalite pode ser causada por vírus (mais frequentes nas crianças), por bactérias (atinge mais os jovens e os adultos) ou pela associação dos dois agentes. Geralmente, é transmitida por gotículas expelidas ao tossir, espirrar ou beijar.

“A administração simultânea da amoxicilina e de contraceptivos orais combinados, alopurinol e varfarina pode provocar alterações na absorção e no efeito desses remédios”, informa a farmacêutica.

Amoxicilina combate infecções causadas por bactérias que podem se manifestar nos pulmões (pneumonia e bronquite), nas amígdalas (amigdalite), nos seios da face (sinusite), no trato urinário e genital, na pele e nas mucosas.

Dose padrão para adultos: 250 mg (esta dose só pode ser obtida com a suspensão oral) três vezes ao dia (de 8 em 8 horas) com aumento para 500 mg (uma cápsula) três vezes ao dia (de 8 em 8 horas) nas infecções mais graves.

A dipirona pode se dissociar rapidamente dentro do corpo, sendo absorvida e distribuída pelos tecidos, até atingir seu objetivo. Pode demorar de 30 a 60 minutos para que a dipirona comece a surtir efeito, e sua ação tem posologia de 6 em 6 horas ou de 8 em 8 horas.

Os analgésicos opioides, em geral, são os medicamentos mais fortes para aliviar a dor. O medicamento de referência nesta classe é a morfina – com outras substâncias acima e abaixo dela em termos de potencial de alívio da dor.

Como agente anti-inflamatório, por sua vez, a dipirona não costuma ser indicada porque tem um efeito muito reduzido — existem melhores opções no mercado. O paracetamol não apresenta essa redução de efeito, sendo normalmente mais utilizado para a diminuição do processo inflamatório no organismo.

Misturar medicamentos pode gerar um problema que recebe o nome de interação medicamentosa, ou seja, ocorre a competição entre os medicamentos de forma a um impedir a ação do outro. Isso pode causar o atraso na melhora ou piora do quadro clínico.

Para ser eficientes, devem ser tomados no mesmo horário e administrados no intervalo correto, que varia entre 6, 12 e 24 horas, dependendo da tecnologia de cada medicamento. Não seguir o cronograma pode até intensificar a ação das bactérias”, explica.