Pode tomar Coca depois de tomar remédio?

Perguntado por: aviana . Última atualização: 19 de maio de 2023
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A administração de medicamentos concomitantemente com líquidos que não seja a água, comochá, café, sucos ou refrigerantes é comum, pela população mundial leiga. Esta prática pode levarà interações medicamentosas com os componentes do líquido, levando à alterações físicoquímicas,farmacocinéticas e farmacodinâmicas.

A cafeína quando associada à dipirona é capaz de potencializar seu efeito analgésico. Esta potencialização de efeito analgésico produzida pela cafeína também já foi demonstrada com o paracetamol, existindo alguns produtos comercializados com esta associação.

Interações medicamentosas de Paracetamol + cafeína
A cafeína pode aumentar a excreção renal de lítio e reduzir seu efeito terapêutico.

Continue a tomar o medicamento! E de preferência com água. Nada de leite, suco, refrigerante.

Antiácidos. Antiácidos podem diminuir o efeito dos antibióticos, pois reduzem a absorção do princípio ativo, que, geralmente, tem pH ácido. Por isso, é indicado tomar o antiácido no mínimo uma hora depois da ingestão do antibiótico.

Lembre-se que a cafeína é um estimulante do sistema nervoso central, que pode causar agitação e pressão alta. Se estamos falando de um medicamento destinado a produzir um efeito sedativo ou tranquilizante, misturar com café ou qualquer bebida com cafeína vai ser prejudicial porque vai neutralizar os efeitos da droga.

O mais indicado é sempre água, pois a interação de sucos, leite e refrigerantes com a medicação pode comprometer a absorção e ação do medicamento.

Então, não se deve tomar remédios perto do horário das refeições? Não é bem assim. De fato, tomar remédios com o estômago vazio (pelo menos uma hora antes das refeições ou duas horas após ingerir alimentos) pode garantir absorção mais rápida e completa da medicação.

Bebidas e cigarros possuem substâncias que potencializam os níveis do hormônio estrogênio no organismo e não devem ser ingeridos com nenhum outro medicamento.

Para ser eficientes, devem ser tomados no mesmo horário e administrados no intervalo correto, que varia entre 6, 12 e 24 horas, dependendo da tecnologia de cada medicamento.

Não. Existem alguns medicamentos que devem ser ingeridos preferencialmente após as refeições, pois em jejum podem causar irritações no estômago, como por exemplo, os anti-inflamatórios.

Caso se tenha ingerido paracetamol nas últimas horas, pode ser administrado carvão ativado. Se o nível de paracetamol no sangue estiver elevado, administra-se geralmente acetilcisteína por via oral ou intravenosa, para reduzir a toxicidade do paracetamol.

A cafeína não corta totalmente o efeito do clonazepam, mas pode reduzir seus efeitos calmantes justamente por se tratar de um tipo de estimulante.

Medicamentos e alimentos podem interagir entre si, interferindo na recepção do organismo ao remédio. O Leite é um alimento e, por isso, estimula a produção de sucos digestivos. Vários medicamentos podem perder seus efeitos ao serem degradados pelo suco gástrico liberado pelo organismo.

A administração simultânea da amoxicilina e de contraceptivos orais combinados, alopurinol e varfarina pode provocar alterações na absorção e no efeito desses remédios”, informa a farmacêutica. Um outro problema comum é a interrupção da terapia na metade, quando os sintomas melhoram.

Certos alimentos devem ser evitados durante o tratamento com antibióticos, especialmente glúten, laticínios e açúcar. Eles são alergenos muito comuns, especialmente se a droga estiver lutando contra qualquer fonte potencial de inflamação ou processo de doença subjacente.

O líquido mais indicado para acompanhar a ingestão de antibióticos – assim como de todos os outros medicamentos – é a água. “Isso porque eles podem desencadear reações químicas quando ingeridas com sucos, leite, refrigerantes, chás ou café, que podem comprometer sua eficácia”, explica a farmacêutica Patrícia.

alguns antibióticos são mais bem tolerados quando tomados com as refeições; outros devem ser tomados com o estômago vazio.

Para tratar infecções bacterianas, os médicos normalmente optam por utilizar meropeném – classe de antibióticos considerada mais forte e de amplo espectro -, mas o uso indiscriminado pode elevar ainda mais os índices de resistência bacteriana.

Além de uma alimentação adequada, o uso de probiótico se mostra eficiente para auxiliar a recuperação da microbiota após o tratamento com antibióticos. Os probióticos são amplamente prescritos para a prevenção da disbiose associada a antibióticos e efeitos adversos.