Pode tomar as 3 doses da Pfizer?

Perguntado por: rpinheiro . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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A vacina da Pfizer aplicada em três doses é capaz de neutralizar a variante Ômicron do novo coronavírus. Estudo mostra que uma terceira dose do imunizante aumenta os títulos de anticorpos em 25 vezes em comparação com apenas duas doses.

Para que uma pessoa seja elegível para tomar a dose de reforço, além de ter mais de 18 anos, é necessário que ela tenha recebido a segunda dose de imunizantes Pfizer, Coronavac ou AstraZeneca há pelo menos 4 meses.

O intervalo entre a segunda dose e o reforço deverá ser a partir de quatro meses. A imunização complementar, para as crianças que tomaram a primeira e a segunda dose da Pfizer ou da Coronavac, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer.

A vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech pode ser administrada com um intervalo maior entre a 1ª e a 2ª dose? Para que o esquema vacinal seja completo, devem ser aplicadas duas doses da vacina, com um intervalo recomendado de 21 dias (3 semanas) entre a primeira e a segunda dose.

De forma geral, o estudo sugere redução da proteção contra infecção sintomática a partir de 10 semanas após o recebimento da segunda dose. Já contra hospitalizações, o nível de proteção se manteve elevado por pelo menos 20 semanas.

Assim como as vacinas comuns, o objetivo do RNA mensageiro é criar anticorpos contra um vírus que ameaça a saúde humana. Mas, ao invés de inserir o vírus atenuado ou inativo no organismo de uma pessoa, esse novo imunizante ensina as células a sintetizarem uma proteína que estimula a resposta imunológica do corpo.

Uma delas, publicada no início de fevereiro na Nature Medicine, mostrou que a aplicação da terceira dose da vacina da Pfizer seis meses após a imunização com duas da CoronaVac confere uma eficácia de 92,7% contra a doença. Já contra casos graves do SARS-CoV-2, a proteção sobe para 97,3%.

Os resultados reforçam a recomendação do Ministério da Saúde, em nota técnica divulgada em novembro de 2021, para que o Brasil priorizasse a utilização de vacinas de RNA mensageiro (Pfizer) na dose de reforço, independentemente do esquema vacinal primário.

A vacina Johnson & Johnson pode ser usada para doses primárias ou como reforço, mas o CDC diz que as vacinas Pfizer e Moderna são recomendadas na maioria das situações devido ao risco de eventos adversos graves com a vacina da Janssen.

A primeira dose de reforço da Janssen deve ser aplicada entre 2 e 6 meses após a dose única, com o mesmo imunizante. Já a segunda aplicação de reforço deve ser feita 4 meses depois da primeira dose de reforço. Nesse caso, podem ser usadas as vacinas da Pfizer, Astrazeneca ou a própria Janssen.

Três doses da vacina AstraZeneca contra a Covid-19 oferecem “níveis de anticorpos significativamente aumentados” contra a variante Ômicron do novo coronavírus. A informação foi divulgada pela farmacêutica, nesta quinta-feira (23), citando um novo estudo da Universidade de Oxford.

As vacinas contra a Covid-19 e Influenza podem ser administradas de forma simultânea na população acima de 12 anos de idade, sem a necessidade de intervalo entre as doses.

Fatos – Não há contraindicação para o uso de medicamentos antes ou depois da aplicação dos imunizantes. Quanto aos medicamentos de uso contínuo, a bula da Coronavac explica que não é preciso interromper a administração, a não ser sob orientação médica.

Misturar vacinas contra a Covid-19 no momento da segunda ou da terceira dose pode aumentar a imunidade. É o que diz Cristiano Zerbini, coordenador do teste clínico da vacina da Pfizer no Brasil.

Atualizado em 05/05/2022: Não. Ainda não existem estudos científicos que garantam que é seguro e eficaz tomar uma dose da vacina de um laboratório e a outra dose de um laboratório diferente. Se você tomou uma vacina que exige mais de uma dose e doses de reforço, elas devem ser do mesmo laboratório. Fonte: Fiocruz.

A Anvisa informa que os Estados Unidos (EUA) relataram a ocorrência de casos de miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e de pericardite (inflamação do tecido que envolve o coração) após a vacinação contra Covid-19 com imunizantes de plataforma de RNA mensageiro (RNAm), como as vacinas da Pfizer e da Moderna.

Isso tem a ver com o volume de líquido injetado também. Aquilo tem que ocupar um espaço dentro do músculo e pode gerar dor. Se você comprimir, vai ter dor; se fizer movimento naquele músculo, vai ter dor.

As reações mais comuns após a aplicação da vacina da Pfizer são dor de cabeça, fadiga e febre, além de dor no local da aplicação. Também, é possível ainda sentir desconforto estomacal, entre outros sintomas. Todas essas reações são passageiras, aparecendo e sumindo em até 48 horas após a aplicação.

“As vacinas são seguras, foram testadas e aprovadas pela Anvisa. Portanto, a nossa recomendação é que todos completem o ciclo vacinal. Inclusive com a aplicação da dose de reforço, que, em geral, é oferecida 4 meses após a segunda aplicação”, reforça o diretor executivo da Secretaria da Saúde, Andrei Kolaceke.

Não existe isso de usar algo mágico para tirar componentes da vacina do seu organismo, o nosso organismo elimina naturalmente através do metabolismo no fígado, no intestino, nos rins, após o antígeno estimular o sistema imunológico para nos defender da doença e salvar nossa vida.